Sérgio Vieira
| Sérgio Vieira | |
| Partido(s) | |
| Legislaturas | 12ª legislatura da Primeira República |
Em Joinville, Sérgio Eloy da Fonseca Vieira foi vereador da 12ª Legislatura da Primeira República.
Vereador
- 12ª Legislatura da Primeira República (1927-1930): Em 1926, Sérgio Vieira fez 1842 votos, elegendo-se conselheiro municipal.[1][nota 1]
Outros Mandatos
Prefeito
Substituto do Superintendente (Prefeito)
Mandato 1923-1926: Em 1922, Marinho Lobo foi eleito superintendente municipal. Na ocasião, o próprio superintendente escolhia seus vices, ou substitutos, como se chamavam na época. Sérgio Vieira foi escolhido para ser um dos substitutos, o que o fez estar à frente da cidade quando Marinho estava ausente.[2][3]
Eleições Perdidas
1936 - Frente Única - Número de votos desconhecidos. O prefeito eleito foi Aristides Largura, da Ação Integralista.
Informações Biográficas
Sérgio nasceu em 1º de dezembro de 1884 e era natural do Rio do Pardo – RS.[4]
Farmacêutico
Em 1904, Sérgio se formou farmacêutico na Faculdade Livre de Medicina e Pharmacia de Porto Alegre. Um ano depois, ele já estava atuando como ajudante da Pharmacia Militar daquela cidade. Em 1906, Sérgio era auxiliar na farmácia do Hospital de Bagé e logo depois foi convidado para ser gerente da "Pharmacia Caridade", em São Gabriel.[4] [nota 2] Sérgio chegou em São Francisco do Sul entre 1906 e 1908, onde estabeleceu farmácia numa edificação que pertencia a um tal José A. de Oliveira.[5] Ali ele produziu a "Emulsão Vieira", as antifebris "Pílulas Vieira" e os elixires "Antisezonico" e "Galactógeno."
Vindo para Joinville, Sérgio construiu em 1920, na rua do Príncipe, em frente à catedral, um casarão que abrigaria sua farmácia e seu laboratório. Em 1946, Sérgio vendeu sua farmácia e passou a atuar em seu novo laboratório, agora na rua Abdon Baptista (na época, era rua Conselheiro Mafra). Sérgio criou produtos famosos em Joinville e região, como a pomada Angélica, o Xarope de Agrião Mastruço ou o Vinho Reconstituinte Vieira.[6] Por anos a farmácia foi tocada por outro proprietário e mais tarde o nome foi mudado para "Farmácia Catedral", mas o nome "Pharmacia Vieira" permanece na fachada do edifício até hoje.[4]
Orquidófilo
Sérgio Vieira foi um dos cinco orquidófilos que decidiram expor suas plantas em 1936. Este foi o embrião da Exposição de Flores e Arte (EFA), que mais tarde se converteu na atual Festa das Flores.[nota 3]
Família
Sérgio se casou em 1915 com Maria Olímpia de Oliveira, irmã de Plácido Olímpio de Oliveira. O casamento ocorreu em São Francisco do Sul.[7]
Morte
Sérgio Vieira faleceu em 31 de agosto de 1969, na residência situada na rua Abdon Baptista.[7]
| Como Citar |
| Referência
PINHEIRO, Patrik Roger. Biografia de Sérgio Vieira. Memória CVJ, 2025. Disponível em: <https://memoria.camara.joinville.br/index.php?title=S%C3%A9rgio_Vieira>. Acesso em: 16 de novembro de 2025. |
| Citação com autor incluído no texto
Pinheiro (2025) |
| Citação com autor não incluído no texto
(PINHEIRO, 2025) |
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Notas
- ↑ O Jornal de Joinville, sob o título "Eleição Municipal", informou na sua edição de 8 de novembro de 1926 que Sérgio fizera 2018 votos. O Memória CVJ empregou os dados da Ata da Junta Apuradora, que é o documento legal para esse fim.
- ↑ A matéria do Jornal de Joinville dizia que Sérgio trabalhou no Hospital de Bagé em 1916, mas isso não corresponde a cronologia estabelecida de que ele já vivia em Santa Catarina nessa época. O Memória CVJ inferiu que em vez de 1916, o Jornal pretendia dizer 1906.
- ↑ Segundo informação que consta no "Catálogo de Fotos" do Arquivo Histórico de Joinville, os outros quatro orquidófilos eram Norberto Bachmann, Horst Wetzel, Rolf Wetzel e Adalberto Schmalz.
Referências
- ↑ Ata da Reunião da Junta Apuradora da Eleição Municipal de 1926, de 7 de dezembro, em guarda do Arquivo Histórico de Joinville.
- ↑ Dr. Marinho Lobo. A Notícia, 11 de junho de 1927. Visitado em 29/11/2024
- ↑ Melhoramentos Municipais. A Notícia, 12 de setembro de 1925. Visitado em 09/07/2025
- ↑ 4,0 4,1 4,2 Sérgio Vieira. Jornal de Joinville, 6 de dezembro de 1919.
- ↑ Noticias Locaes. Gazeta de Joinville, 12 de setembro de 1908. Visitado em 02/07/2025.
- ↑ Maria Cristina Dias. Casarão de 1920, que por décadas foi farmácia, é elo com passado na rua do Príncipe, em Joinville. ND+. Arquivado do original. Visitado em 01/07/2025.
- ↑ 7,0 7,1 Sergio Eloy da Fonseca Vieira. Familysearch. 01/07/2025.