Exibir código-fonte para Eduardo Schwartz

{| border=1 align=right cellpadding=4 cellspacing=0 width=295 style="margin: 0 0 1em 1em; background: #ffffff; border: 2px #000000 solid; border-collapse: collapse; font-size: 95%;"

| align="center" colspan=2 bgcolor="#ffffff" style="border-bottom:1px solid gray; font-size:150%;" | <span style="color: #000000;">'''Eduardo Schwartz'''</span><br>
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| align="center" colspan="2" | [[Arquivo:Eduardo schwartz.png|100px]]
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| align="center" colspan="2" | Foto: Site da [https://academiajoinvilense.com.br/eduardo-schwartz/ Academia Joinvilense]
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| style="text-align: right;" | Partido(s)
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| style="text-align: right;" |  '''Legislaturas'''
| bgcolor="#ffffff" | 8ª, 9ª, 11ª e 12ª legislaturas da Primeira República
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Em Joinville, '''Eduardo Ignacio Schwartz''' foi vereador da [[1911-1914 - 8ª Legislatura da Primeira República|8ª]], [[1915-1919 - 9ª Legislatura da Primeira República|9ª]] e [[1923-1927 - 11ª Legislatura da Primeira República|11ª]] e [[1927-1930 - 12ª Legislatura da Primeira República|12ª Legislatura da Primeira República]]. 

=Vereador=
*'''8ª Legislatura da Primeira República (1911-1914):''' Com a renúncia dos vereadores [[Max Colin]] e [[Augusto Stock Filho]], abriu-se duas vagas no legislativo municipal.<ref>[http://memoria.bn.gov.br/DocReader/886173/1240 Governo Municipal]. Commercio de Joinville, 2 de março de 1912. Visitado em 06/10/2024</ref> A legislação eleitoral então vigente, em vez de ordenar a posse dos suplentes (chamados na época de imediatos), comandava que se fizessem novas eleições para preencher as vagas abertas. Estas ocorreram em 10 de março de 1912. Eduardo foi o segundo mais votado nesse dia, recebendo 274 votos.<ref>[http://memoria.bn.gov.br/DocReader/886173/1246 Eleição Municipal]. Commercio de Joinville, 16 de março de 1912. Visitado em 06/10/2024</ref>

*'''9ª Legislatura da Primeira República (1915-1919):''' Schwartz se elegeu vereador com 851 votos nas eleições de 1914.<ref>[http://memoria.bn.gov.br/DocReader/886440/726 Desmascarando um Caluniador]. Correio do Povo, 10 de janeiro de 1925. Visitado em 21/11/2024</ref>

*'''11ª Legislatura da Primeira República (1923-1927):''' Nas eleições de 1922, Schwartz conquistou 1094 votos, sendo o segundo vereador mais votado naquele pleito.<ref>Demonstratives Wahlresultat vom 12 d. N. Joinvilenser Zeitung, 15 de novembro de 1922.</ref> Ele foi vice-presidente da casa nessa legislatura.<ref>[http://memoria.bn.gov.br/docreader/711608/1551 TURF, a Corrida de Domingo]. A Notícia, 10 de março de 1931. Visitado em 06/10/2024</ref>

*'''12ª Legislatura da Primeira República (1927-1930):''' Novamente Schwartz foi o segundo mais votado, fazendo 1909 votos em 1926.<ref>Ata da Reunião da Junta Apuradora da Eleição Municipal de 1926, de 7 de dezembro, em guarda do Arquivo Histórico de Joinville.</ref><ref group="nota">O Jornal de Joinville, sob o título "Eleição Municipal", informou na sua edição de 8 de novembro de 1926 que Schwartz fizera 2018 votos. O '''Memória CVJ''' empregou os dados da Ata da Junta Apuradora, que é o documento legal para esse fim.</ref> Ele foi vice-presidente da casa durante o quatriênio da legislatura.

===[[Eleições Perdidas]]===
1906 - 105 votos - O menos votado eleito conquistou 371 votos.<ref>Das Wahlresultat. Kolonie Zeitung, 09 de abril de 1895.</ref> 
{{Artigo Principal}} ''[[Eduardo Schwartz e a ordem de classificação dos eleitos]]''
Durante a apuração dos votos e posse dos conselheiros da [[1907-1910 - 7ª Legislatura da Primeira República|7ª Legislatura da Primeira República]], Eduardo Schwartz enviou protestos acerca de duas situações:
:1) Contra a posse de [[Otto Boehm]], por este ter débitos com o município, o que o tornaria incompatível com o cargo de vereador (conselheiro);<ref>[http://memoria.bn.gov.br/DocReader/711608/1737 Victoria Iniqua]. Gazeta de Joinville, 13 de janeiro de 1907. Visitado em 29/08/2024</ref>
:2) Contra a ordem de classificação dos suplente, chamados de imediatos na época.<ref>[http://memoria.bn.gov.br/DocReader/711608/1720 Ata da Sessão de 8 de dezembro de 1906]. Gazeta de Joinville, 15 de dezembro de 1906. Visitado em 29/08/2024</ref>

=Informações Biográficas=
[[Arquivo:Eduardo schwartz inagura batalhao.JPG|288px|miniaturadaimagem|Schwartz (cabelo branco, lado esquerdo da foto) no lançamento da pedra fundamental do 13º Batalhão de Caçadores, atual 62º BI. (Foto: Acervo do Arquivo Histórico de Joinville.)]]
Eduardo Schwartz nasceu em 17 de maio de 1865, em Budapeste, Hungria.<ref name="FS">[https://www.familysearch.org/tree/person/details/LDVM-QYK Eduardo Ignacio Schwartz.] Familysearch. Visitado em 03/09/2024</ref> Ao vir para o Brasil, em 1888, Schwartz residiu primeiro em São Paulo e em Santos.

===Schwartz no ramo jornalístico===
EM Joinville, Schwartz criou em 1895 o ''Joinvilenser Zeitung'', um jornal editado na língua alemã. Em 1905, ele introduziu na cidade a Gazeta de Joinville, que passou a se chamar Gazeta do Commercio em 1914. Durante um tempo, o afamado escritor Crispim de Mira foi redator na Gazeta. Nessa época seu jornal combatia o grupo liderado por [[Abdon Baptista]], apontando por um tempo o [[Francisco Tavares da Cunha Mello Sobrinho|Dr. Tavares Sobrinho]] como nova liderança política na cidade, valorizando este e detraindo aquele. A partir de 1919, a Gazeta passou a se chamar ''Jornal de Joinville'', que rivalizou durante muitas décadas com o ''A Notícia'', até deixar de existir no fim dos anos 1970.<ref>[https://academiajoinvilense.com.br/eduardo-schwartz/ Eduardo Schwartz]. Câmara de Vereadores de Joinville. Visitado em 03/09/2024.</ref>

===Schwartz Entrevista Afonso Pena===
No dia 8 de agosto de 1905, quarta-feira, visitava em Joinville o presidente eleito [https://pt.wikipedia.org/wiki/Afonso_Pena Afonso Pena]. Eduardo Schwartz, proprietário da Gazeta de Joinville, entrevistou Afonso Pena e tocou num ponto sensível para os teuto-brasileiros: A ideia de que estes seriam um perigo para o país, numa época em que se falava do “''perigo allemão''.”  Declarou o futuro presidente que a origem de um povo não podia ser um perigo para o país, e que o uso de língua alemã não representa nenhum mal, haja vista que a língua vernácula era empregada em usos oficiais, em contato com as autoridades. 

Afonso Pena explicou também que o pai dele era português e que tinha boas recordações da pátria de origem, mas nem por isso deixou de ser um bom patriota brasileiro. Depois ele citou Lauro Müller e Felipe Schmidt como exemplos de filhos de estrangeiros que aprenderam o português e ocupam cargos públicos. Schwartz terminou a conversa explicando a Afonso Pena que os colonos só não aprendem melhor a língua do país porque os gastos com instrução são insignificantes perto do tamanho de Joinville. Pena reafirmou que não temia nenhuma conquista estrangeira e que sabia poder contar com os colonos. Pediu à Schwartz para dizer aos moradores de Joinville que eram estimados como compatriotas.

===Commercio ''versus'' Gazeta, ou Schwartz ''versus'' Abdon===
{{Artigo Principal}} ''[[Commercio versus Gazeta ou Schwartz versus Abdon]]''
Em 1907, uma série de enfrentamentos entre os jornais chefiados por Schwartz e Abdon deram uma ideia da atmosfera política que existiu entre essas duas personalidades de Joinville.

===Outros fatos importantes===
*1906: Schwartz foi membro de uma comissão designada para analisar os danos causados por uma terrível enchente.<ref name="GAZ">[http://memoria.bn.gov.br/DocReader/711608/1581 Enchente]. Gazeta de Joinville, 7 de abril de 1906. Visitado em 07/08/2024</ref> 
{{Artigo Principal}} ''[[Enchente de 1906]]''
*1906: Quando a Câmara Municipal estava decidindo construir o Mercado Público em local diverso do anteriormente acordado, Müller esteve entre os que protestaram formalmente contra isso. O novo local era pantanoso e inadequado.<ref>[http://memoria.bn.gov.br/DocReader/711608/1550 Mercado]. Gazeta de Joinville, 10 de fevereiro de 1906. Visitado em 07/08/2024</ref> 
{{Artigo Principal}} ''[[Um Local para o Mercado Público]]''
*1915: Devido a uma seca no norte do país, joinvilenses foram incentivados a darem donativos para auxiliar as vítimas. Schwartz ajudou com cinco mil réis.<ref>[http://memoria.bn.gov.br/DocReader/305766/586 Em Pról da Victimas da Secca]. Gazeta do Commercio, 17 de julho de 1915. Visitado em 24/09/2024</ref>

===Morte===
Eduardo Schwartz faleceu em 18 de abril de 1934, em Joinville.<ref name="FS"></ref>

=Homenagens=
Uma [https://maps.app.goo.gl/KKTn6sdnxR5p2pbK8 rua no bairro Guanabara, nas proximidades da rua Florianópolis], homenageia o ex-vereador Eduardo Schwartz.

{{:Quadro 8ª Legislatura da Primeira República}}{{:Quadro 9ª Legislatura da Primeira República}}{{:Quadro 11ª Legislatura da Primeira República}}{{:Quadro 12ª Legislatura da Primeira República}}

{{Autor 2024}}
=Notas=
<references group="nota"/>
=Referências=
[[Category:Vereadores da Primeira República]]
[[Category:Vereadores]]
[[Category:8ª Legislatura da Primeira República]]
[[Category:Vereadores da 8ª Legislatura da Primeira República]]
[[Category:9ª Legislatura da Primeira República]]
[[Category:Vereadores da 9ª Legislatura da Primeira República]]
[[Category:11ª Legislatura da Primeira República]]
[[Category:Vereadores da 11ª Legislatura da Primeira República]]
[[Category:12ª Legislatura da Primeira República]]
[[Category:Vereadores da 12ª Legislatura da Primeira República]]