Exibir código-fonte para José Navarro Lins

{| border=1 align=right cellpadding=4 cellspacing=0 width=295 style="margin: 0 0 1em 1em; background: #ffffff; border: 2px #000000 solid; border-collapse: collapse; font-size: 95%;"

| align="center" colspan=2 bgcolor="#ffffff" style="border-bottom:1px solid gray; font-size:150%;" | <span style="color: #000000;">'''José Navarro Lins'''</span><br>
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| align="center" colspan="2" |  [[Arquivo:Navarro lins.png|100px]] 
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| align="center" colspan="2" | Jornal A Notícia - Foto de 1927
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| style="text-align: right;" | Partido(s)
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| style="text-align: right;" |  '''Legislaturas'''
| bgcolor="#ffffff" | 10ª legislatura da Primeira República
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Em Joinville, o major '''José Wanderley Navarro Lins''' foi vereador da [[1919-1923 - 10ª Legislatura da Primeira República|10ª Legislatura da Primeira República]]. 

=Vereador=
*'''10ª Legislatura da Primeira República (1919-1923):''' Em 1918, Navarro Lins foi eleito vereador ao conquistar 225 votos.<ref> Notícias Locaes – Eleições. Actualidade, 6 de agosto de 1918.</ref>

=Informações Biográficas=
Navarro Lins, que ostentava o título de major da guarda nacional,<ref name="ND"></ref> nasceu em 12 de outubro de 1881, em Olinda–PE.<ref name="FS">[https://www.familysearch.org/tree/person/details/GMN4-YXV Major José Wanderley Navarro Lins.] Familysearch. Visitado em 12/12/2024</ref> 

Em Santa Catarina, Navarro Lins foi despachante aduaneiro em São Francisco do Sul.<ref name="ND"></ref>. Em Joinville, foi contratado pela A. Baptista & Co.<ref name="Heme">[http://memoria.bn.gov.br/DocReader/886173/386 Consorcio]. Commercio de Joinville, 11 de janeiro de 1908. Visitado em 12/12/2024</ref> Ele também dirigiu em Joinville o Asylo de Orphãos e Desvalidos (Atual Lar Abdon Baptista). Mais tarde, por muitos anos, atuou como coletor federal em Joinville.<ref name="ND">Maria Cristina Dias. [https://web.archive.org/web/20241212170458/https://ndmais.com.br/noticias/a-historia-da-vila-amazilda-uma-casa-portuguesa-na-joinville-alema/ A história da vila Amazilda, uma casa portuguesa na Joinville alemã.] ND+. Arquivado do [https://ndmais.com.br/noticias/a-historia-da-vila-amazilda-uma-casa-portuguesa-na-joinville-alema/ original]. Visitado em 12/12/2024.</ref> Ele também dirigiu em Joinville o Asylo de Orphãos e Desvalidos (Atual Lar Abdon Baptista).<ref>[http://memoria.bn.gov.br/DocReader/843709/28167 A Sagração da Imagem de Santa Terezinha]. A Notícia, 2 de abril de 1927. Visitado em 12/12/2024</ref>

===O Caso da Coletoria===
Responsável pela 2ª Collectoria Federal, em Joinville, em 1931 Major Navarro Lins foi surpreendido por denúncias de irregularidades. No dia 21 de agosto daquele ano, aquela repartição pública amanheceu guarnecida por praças, enquanto o major e Rubens Lobo, outro funcionário da coletoria, passaram a noite nas dependências do Fórum.<ref group="nota">Pernoitar no Fórum possivelmente foi um eufemismo, para não dizer diretamente que eles foram presos.</ref> 

Tendo recém-chegado à Joinville, o inspetor José Conrado de Veiga fez uma verificação e constatou a ausência de 14 contos de réis e tomou as medidas que entendeu serem adequadas, a pesar de que o jornal A Notícia as considerou fora de proporção, sendo a diferença fruto possivelmente de algum lançamento equivocado. Importante lembrar que o major e o jornal eram aliados.<ref>[http://memoria.bn.gov.br/DocReader/843709/840 O que Se Passa na Collectoria Federal]. A Notícia, 21 de agosto de 1931. Visitado em 13/12/2024</ref>

No dia seguinte, o mesmo jornal informou que o caso foi que Ruben Lobo pedira adiantamentos, aprovados pelo Major. Nos documentos estavam os vales, indicando que o valor seria devidamente compensado.<ref>[http://memoria.bn.gov.br/DocReader/843709/846 Ainda o Caso da Collectoria Federal]. A Notícia, 22 de agosto de 1931. Visitado em 13/12/2024</ref>

Boatos correram pela cidade. Porém, em 1932, o mesmo funcionário que realizara a sindicância nas contas da 2ª Coletoria fora exonerado por vários motivos. Em Florianópolis, a Associação Comercial pedira que o Ministro da Fazenda tomasse providência contra ele, que agia de forma arbitrária. No início de abril daquele ano, o mesmo ministro devolvia os cargos de escrivão e de coletor, respectivamente, à Rubem e ao Major. "''Não há, pois, razão para os inculpados permanecerem afastados (...)''" dizia o despacho do ministro.<ref>[http://memoria.bn.gov.br/DocReader/843709/1729 Reassumiram as Funcções de Seus Cargos na Collectoria Federal]. A Notícia, 2 de abril de 1932. Visitado em 2/04/2024</ref>

===A Vila Amazilda===
[[Arquivo:Vila amazilda.jpg|miniaturadaimagem|188px|A Vila Amazilda, na rua Abdon Batista.]]
No início do século 20, o Major Navarro Lins mandou edificar a residência conhecida como por "[https://www.google.com.br/maps/@-26.3057334,-48.8441954,3a,90y,352.78h,99.28t/data=!3m6!1e1!3m4!1sTQb2D1NBP1D9fcDrzS01CQ!2e0!7i16384!8i8192 Vila Amazilda]" (foto ao lado), hoje pertencente à clínica São Marcos na rua [[Abdon Batista]], foi comprada mais tarde por Ademar Garcia.<ref name="ND"></ref> Amazilda era esposa do major e filha de Abdon Baptista, que por um tempo fora seu patrão e mais tarde, seu sogro.

===Outros Fatos Importantes===
*1910 - Era secretário do Clube Joinville.<ref>[http://memoria.bn.gov.br/DocReader/767085/166 Annuncios]. Gazeta de Joinville, 22 de janeiro de 1910. Visitado em 12/12/2024</ref>
*1910: Em novembro a luz elétrica era instalada na igreja católica, graças à doação de alguns cidadãos. Navarro Lins figurou entre os doadores, auxiliando com vinte e cinco mil réis.<ref>[http://memoria.bn.gov.br/DocReader/886173/836 Lista]. Commercio de Joinville, 19 de março de 1910. Visitado em 20/09/2024</ref>
*1910: Navarro Lins passou a representar a Casa Standar, do Rio de Janeiro. Vendia Pianos e Máquinas de Escrever.<ref>[http://memoria.bn.gov.br/DocReader/886173/879 Commercio de Joinville,] 4 de junho de 1910. Visitado em 13/12/2024</ref> Ele também se tornou agente da Companhia Previdência do Sul.<ref>[http://memoria.bn.gov.br/DocReader/886173/993 Commercio de Joinville,] 24 de dezembro de 1910. Visitado em 13/12/2024</ref>

===Morte===
José Navarro Lins faleceu em 28 de junho 1954.<ref name="FS"></ref>

==Família==
O pai do Major Navarro Lins, Antonio Wanderley Navarro Lins, foi advogado e atuou como juiz de direito em Itajaí, Lages, Brusque e Florianópolis. Como Desembargador, foi presidente do Tribunal de Justiça de Santa Catarina e chegou inclusive a ser governador interino em junho de 1915. A esposa do Major, como comentado, era filha de Abdon Baptista. Um dos filhos do casal, o Dr. José Antônio Navarro Lins, é o médico que empresta nome a uma escola no bairro Espinheiros.

=Homenagens=
Antes de 1964, a rua Paraná nascia na Getúlio Vargas e continuava com o mesmo nome depois do encontro com a rua Pedro Mayerle. Após 1964, o segmento em direção à Gothard Kaesemodel passou a se chamar [https://maps.app.goo.gl/3qvrRHNheWnnCBFb6 rua Major Navarro Lins].<ref>[http://leismunicipa.is/rheik Lei nº 689], de 1de setembro de 1964. Visitado em 12/12/2024</ref>


{{:Quadro 10ª Legislatura da Primeira República}}

{{Autor 2024}}

=Notas=
<references group="nota"/>
=Referências=
[[Category:Vereadores da Primeira República]]
[[Category:Vereadores]]
[[Category:10ª Legislatura da Primeira República]]
[[Category:Vereadores da 10ª Legislatura da Primeira República]]