Mudanças entre as edições de "Greve de 1992"

De Memória CVJ
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Em junho de 1992, o prefeito Lula encaminhou mensagem à Câmara solicitando um reajuste de 25%. Os servidores, porém, realizaram uma assembleia, e nela rejeitaram essa proposta. Percorrendo ruas centrais e realizando manifestações, principalmente na frente da prefeitura, os servidores carregavam faixas, sopravam apitos e mantinham um forte sistema de som ligado.
Em junho de 1992, o prefeito Lula encaminhou mensagem à Câmara solicitando um reajuste de 25%. Os servidores, porém, realizaram uma assembleia, e nela rejeitaram essa proposta. Percorrendo ruas centrais e realizando manifestações, principalmente na frente da prefeitura, os servidores carregavam faixas, sopravam apitos e mantinham um forte sistema de som ligado.


Prefeito e sindicato se reuniram na Câmara, sem fechar acordo. O prefeito alegava ser impossível dar mais que 25%, e os servidores achavam que deveria ter sido apresentada alguma contraproposta aos 73% por eles solicitados.<ref>Servidores Tentam Ganhar Simpatia para Sua Causa. A Notícia, 26 de junho de 1992.</ref>
Prefeito e sindicato se reuniram na Câmara, sem fechar acordo. O prefeito alegava ser impossível dar mais que 25%, e os servidores achavam que deveria ter sido apresentada alguma contraproposta aos 73% por eles solicitados.<ref>Servidores Tentam Ganhar Simpatia para Sua Causa. A Notícia, 26 de junho de 1992.</ref> Não foi um fim de encontro tranquilo. Na saída da Câmara, o prefeito foi ofendido verbalmente por alguns grevistas, revidou e a confusão se armou. A prefeitura depois afirmou que pessoas ligadas a Central Única dos Trabalhadores (CUT) agitaram os ânimos, o sindicato (Sinsej) jogou a culpa em ex-servidores.<ref>Duas Versões para o Mesmo Incidente. A Notícia, 27 de junho de 1992.</ref> Segundo o jornalista Toninho Neves, A CUT colocou seu carro de som de modo a trancar a saída da Câmara. Armada a emboscada, Neves segue dizendo que:<ref>Antonio Neves. Coluna Alça de Mira. Na Retranca. A Notícia, 27 de junho de 1992.</ref>
<blockquote>''Luiz Gomes encarou os agressores que covardemente armaram uma emboscada no corredor de saída da Câmara.''</blockquote>




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<ref>Antonio Neves. Coluna Alça de Mira. Na Retranca. A Notícia, 23 de junho de 1989.</ref>
<ref>Servidores Tentam Ganhar Simpatia para Sua Causa. A Notícia, 26 de junho de 1992.</ref>


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Edição das 16h03min de 14 de março de 2025

Em 1992, durante a 11ª Legislatura, foi deflagrada uma greve de 40 dias pelos servidores públicos municipais em Joinville. Era um contexto de inflação galopante e perdas do poder aquisitivo mesmo diante de aumentos salariais regulares para reajustar as perdas inflacionárias. Os servidores, que demonstravam descontentamento já por meses, aderiram à greve organizada pelo sindicato da categoria.

Antecedentes

manifestação dos servidores. (Foto: Roberto Adam/A Notícia 26/06/1992)

Em junho de 1992, o prefeito Lula encaminhou mensagem à Câmara solicitando um reajuste de 25%. Os servidores, porém, realizaram uma assembleia, e nela rejeitaram essa proposta. Percorrendo ruas centrais e realizando manifestações, principalmente na frente da prefeitura, os servidores carregavam faixas, sopravam apitos e mantinham um forte sistema de som ligado.

Prefeito e sindicato se reuniram na Câmara, sem fechar acordo. O prefeito alegava ser impossível dar mais que 25%, e os servidores achavam que deveria ter sido apresentada alguma contraproposta aos 73% por eles solicitados.[1] Não foi um fim de encontro tranquilo. Na saída da Câmara, o prefeito foi ofendido verbalmente por alguns grevistas, revidou e a confusão se armou. A prefeitura depois afirmou que pessoas ligadas a Central Única dos Trabalhadores (CUT) agitaram os ânimos, o sindicato (Sinsej) jogou a culpa em ex-servidores.[2] Segundo o jornalista Toninho Neves, A CUT colocou seu carro de som de modo a trancar a saída da Câmara. Armada a emboscada, Neves segue dizendo que:[3]

Luiz Gomes encarou os agressores que covardemente armaram uma emboscada no corredor de saída da Câmara.



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Pesquisador: Patrik Roger Pinheiro - Historiador | Registro Profissional 181/SC

Como Citar
Referência

PINHEIRO, Patrik Roger. Greve de 1992. Memória CVJ, 2025. Disponível em: <https://memoria.camara.joinville.br/index.php?title=Greve_de_1992>. Acesso em: 16 de abril de 2025.

Citação com autor incluído no texto

Pinheiro (2025)

Citação com autor não incluído no texto

(PINHEIRO, 2025)


Referências

  1. Servidores Tentam Ganhar Simpatia para Sua Causa. A Notícia, 26 de junho de 1992.
  2. Duas Versões para o Mesmo Incidente. A Notícia, 27 de junho de 1992.
  3. Antonio Neves. Coluna Alça de Mira. Na Retranca. A Notícia, 27 de junho de 1992.
  4. Antonio Neves. Coluna Alça de Mira. Na Retranca. A Notícia, 23 de junho de 1989.
  5. Servidores Tentam Ganhar Simpatia para Sua Causa. A Notícia, 26 de junho de 1992.