Passaporte Vacinal
Em 2022, num contexto de vacinação contra a pandemia de Covid-19, a Câmara de Joinville votou um projeto que buscava proibir o "passaporte vacinal", que no seu próprio texto informava que vedava “a obrigatoriedade de vacina contra covid-19 (...)" e proibia "(...) medidas discriminatórias restritivas, ou sanções a servidores, agentes públicos e munícipes que recusarem o imunizante”.
Polêmico, o projeto foi muito debatido, algumas vezes de forma acalorada. Aprovado na Câmara, ele recebeu sanção do prefeito, mantida depois pela própria Câmara de Vereadores.
O Projeto de Lei
De autoria do vereador Wilian Tonezi, o projeto de Lei nº 293/2021, foi criado em novembro de 2021. O objetivo, segundo o texto do projeto, era preservar a dignidade da pessoa humana e garantir o direitor de ir e vir. Também, evitar tentativas de cacinação compulsória e de medidas discriminatórias contra quem decidiu não se submeter à vacina contra a Codid-19, vetando exigência de comprovante de vacinação para adentrar em qualquer estabelecimento.
O ambiente era de muita discussão nacional, numa época em que o então presidente da república, Jair Bolsonaro, emitia opiniões que colocava em dúvida as vantagens da vacinação,[1] influenciando um grande número de adeptos às suas ideias.
Pesquisador: Patrik Roger Pinheiro - Historiador | Registro Profissional 181/SC
Como Citar |
Referência
PINHEIRO, Patrik Roger. Passaporte Vacinal. Memória CVJ, 2024. Disponível em: <https://memoria.camara.joinville.br/index.php?title=Passaporte_Vacinal>. Acesso em: 16 de maio de 2024. |
Citação com autor incluído no texto
PINHEIRO (2024) |
Citação com autor não incluído no texto
(PINHEIRO, 2024) |
Referências
- ↑ Relembre declarações de Bolsonaro sobre a vacinação. Câmara de Vereadores de Joinville. Visitado em 21/08/2023