Mudanças entre as edições de "Mudança no Nome de Ruas em 1882"
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A julgar pelo que foi veiculado na Gazeta de Joinville, a mudança nos nomes não agradou. O artigo | A julgar pelo que foi veiculado na Gazeta de Joinville, a mudança nos nomes não agradou. O artigo afirmava que os nomes anteriores estavam relacionados aos primeiros tempos da cidade e mereciam ser respeitados pela Câmara Municipal. O jornal incitava a população a pedir a anulação da decisão dos vereadores. Também dizia que os nomes deveriam ser menores e fáceis de falar. Nos tempos pagamentos por letra nos telégrafos, nomes compridos de ruas não ajudavam.<ref>[http://memoria.bn.br/DocReader/711608/1054 Noticias Locaes - Baptisados]. Gazeta de Joinville, 11 de outubro de 1882. Visitado em 15/09/2023</ref> | ||
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Na reunião da Câmara de 3 de abril de 1883, o presidente [[João Paulo Schmalz]] propôs que a Câmara anulasse a decisão anterior, mantendo os nomes antigos, o que foi aprovado.<ref>Ata da Sessão de 3 de abril de 1883, em guarda do Arquivo Histórico de Joinville.</ref> | |||
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Edição atual tal como às 17h04min de 7 de fevereiro de 2024
Em 1882, durante a 4ª Legislatura Monárquica, os vereadores decidiram rebatizar seis ruas centrais em Joinville, gerando desagrado e reversão aos nomes originais no começo da legislatura seguinte.
Alteração dos Nomes em 1882
Na sessão Extraodrinária de 30 de setembro de 1882, O presidente Victorino de Souza Bacellar propôs a mudança de nome de seis ruas como segue:
| De | Para | Atual | |
| D'água | Dom Pedro II | Abdon Baptista | |
| do Porto | Marques do Herval | 9 de Março | |
| do Meio | Duque de Caxias | XV de Novembro | |
| Cachoeira | do Commercio | Princesa Isabel | |
| Frederico | Conselheiro Jeronymo Coelho | João Colin (Início) | |
| Ludovico | Visconde do Rio Branco | Engenheiro Niemeyer |
A proposta foi aceita, com o voto contrário de Ludolfo Schultz.[1]
Repercussão na Cidade
A julgar pelo que foi veiculado na Gazeta de Joinville, a mudança nos nomes não agradou. O artigo afirmava que os nomes anteriores estavam relacionados aos primeiros tempos da cidade e mereciam ser respeitados pela Câmara Municipal. O jornal incitava a população a pedir a anulação da decisão dos vereadores. Também dizia que os nomes deveriam ser menores e fáceis de falar. Nos tempos pagamentos por letra nos telégrafos, nomes compridos de ruas não ajudavam.[2]
Nomes Revertidos
Na reunião da Câmara de 3 de abril de 1883, o presidente João Paulo Schmalz propôs que a Câmara anulasse a decisão anterior, mantendo os nomes antigos, o que foi aprovado.[3]
Pesquisador: Patrik Roger Pinheiro - Historiador | Registro Profissional 181/SC
| Como Citar |
| Referência
PINHEIRO, Patrik Roger. Mudança no Nome de Ruas em 1882. Memória CVJ, 2024. Disponível em: <https://memoria.camara.joinville.br/index.php?title=Mudan%C3%A7a_no_Nome_de_Ruas_em_1882>. Acesso em: 19 de maio de 2024. |
| Citação com autor incluído no texto
PINHEIRO (2024) |
| Citação com autor não incluído no texto
(PINHEIRO, 2024) |
Referências
- ↑ Ata da Sessão de 30 de setembro de 1882, em guarda do Arquivo Histórico de Joinville.
- ↑ Noticias Locaes - Baptisados. Gazeta de Joinville, 11 de outubro de 1882. Visitado em 15/09/2023
- ↑ Ata da Sessão de 3 de abril de 1883, em guarda do Arquivo Histórico de Joinville.