Mudanças entre as edições de "Teresa Campregher Moreira"
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Em 1988, Teresa foi o 11º vereador mais votado em Joinville, sendo eleita para a 11ª Legislatura pelo PMDB. Ela alcançou nesse pleito 1.803 votos (1,22% dos votos válidos).<ref>Resultado de Eleições 1988 em Santa Catarina. Município: JOINVILLE. Site:http://apps.tre-sc.jus.br/she/pages/consulta/resultado_cargo_geral.jsf</ref> Teresa foi a segunda mulher a assumir o posto de vereadora em Joinville. Ela foi eleita 1ª secretária da mesa diretora no biênio 1989/1990.<ref>Fachini Muda de Opinião e Machado Vence. A Notícia, 3 de janeiro de 1989.</ref> | [[Arquivo:Teresa campreguer moreira na cozinha.png|200px|miniaturadaimagem|Teresa dizia ter realizado um "''(...) trabalho incansável em favor da comunidade''". (Foto: Amarildo Forte/A Notícia, 1989.)]] | ||
'''11ª Legislatura (1989-1992):''' Em 1988, Teresa foi o 11º vereador mais votado em Joinville, sendo eleita para a 11ª Legislatura pelo PMDB. Ela alcançou nesse pleito 1.803 votos (1,22% dos votos válidos).<ref>Resultado de Eleições 1988 em Santa Catarina. Município: JOINVILLE. Site:http://apps.tre-sc.jus.br/she/pages/consulta/resultado_cargo_geral.jsf</ref> Teresa foi a segunda mulher a assumir o posto de vereadora em Joinville. Ela foi eleita 1ª secretária da mesa diretora no biênio 1989/1990.<ref>Fachini Muda de Opinião e Machado Vence. A Notícia, 3 de janeiro de 1989.</ref> | |||
Teresa esteve entre os vereadores que promulgaram a primeira [https://leismunicipais.com.br/lei-organica-joinville-sc Lei Orgânica de Joinville], em 1990. | |||
[[Arquivo:Cei teresa campregher.png|200px|miniaturadaimagem|direita|O CEI Professora Teresa Campregher Moreira]] | [[Arquivo:Cei teresa campregher.png|200px|miniaturadaimagem|direita|O CEI Professora Teresa Campregher Moreira]] | ||
= | Em agosto de 1990, Teresa colocou na câmara um cartaz que evocava a lei 1.659 de 1979 e pedia para que não se fumasse durante as sessões. A referida lei proibia fumar nos órgãos públicos.<ref>Antonio Neves. Coluna Alça de Mira. Na Retranca. A Notícia, 22 de agosto de 1990.</ref> No mesmo ano, [[Silvio Antonio Fortunato]] já tinha deixado uma sessão por não conseguir respirar. Parece que a fumaça era intensa.<ref>Antonio Neves. Coluna Alça de Mira. Na Retranca. A Notícia, 16 de março de 1990.</ref> Em 1991, Teresa foi eleita vice-presidente da Câmara.<ref>Durival Impõe Derrota ao PDS de Luiz Gomes. A Notícia, 16 de fevereiro de 1991.</ref> | ||
Atuante na área da educação, Teresa foi professora, diretora escolar e trabalhou na Secretaria da Educação em 1993. Em março de 2016, Teresa foi agraciada com a [[Medalha | {{Artigo Principal}} ''[[Eleição da Mesa Diretora em 1991]]'' | ||
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Atuante na área da educação, Teresa foi professora, diretora escolar e trabalhou na Secretaria da Educação em 1993. Em março de 2016, Teresa foi agraciada com a [[Medalha Justina Rosa Fachini]]. Ela faleceu em 12 de abril de 2016.<ref>A Notícia. '''Morre Teresa Campregher Moreira, a segunda mulher a assumir como vereadora em Joinville'''. Site:https://www.nsctotal.com.br/noticias/morre-teresa-campregher-moreira-a-segunda-mulher-a-assumir-como-vereadora-em-joinville. Visitado em 19/08/2021</ref> | |||
Em reportagem do Jornal A Notícia, Teresa disse que não apoiava movimentos feministas, entendendo que estes não ajudavam a harmonizar e equilibrar os relacionamentos entre homem e mulher. Ela via a necessidade de mais mulheres ocuparem cargos políticos, e creditava esse ''déficit'' à falta de interesse das próprias mulheres.<ref>Teresa, uma exceção chega à Câmara. A Notícia, 12 de fevereiro de 1989.</ref> | |||
===Um Causo: A família de Teresa na greve de 1992=== | |||
Em setembro de 1992, devido a uma greve dos servidores municipais, Teresa acabou vivendo em encontro de família um tanto inusitado: Os servidores mantinham piquete na frente da prefeitura, e junto deles, estava o marido de Teresa, Altino, que era servidor público. Ela também estava lá, qual representante do poder legislativo, sendo vice-presidente da mesa diretora da Câmara. Então apareceu seu filho, o tenente Adilson Moreira, comandando o pelotão de choque da PM que tinha ordens de remover os piquetes. Só escapou do encontro familiar a filha Liamaraes, que qual professora, decidiu continuar dando aula naquele dia.<ref>Antonio Neves. Coluna Alça de Mira. Na Retranca. A Notícia, 25 de setembro de 1992.</ref> | |||
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Edição atual tal como às 13h03min de 7 de março de 2025
Teresa Campregher Moreira | |
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Foto: CVJ | |
Partido(s) | MDB |
Legislatura | 11ª |
Em Joinville, Teresa Campregher Moreira foi vereadora na 11ª Legislatura pós-Era Vargas.
Vereadora
11ª Legislatura (1989-1992): Em 1988, Teresa foi o 11º vereador mais votado em Joinville, sendo eleita para a 11ª Legislatura pelo PMDB. Ela alcançou nesse pleito 1.803 votos (1,22% dos votos válidos).[1] Teresa foi a segunda mulher a assumir o posto de vereadora em Joinville. Ela foi eleita 1ª secretária da mesa diretora no biênio 1989/1990.[2] Teresa esteve entre os vereadores que promulgaram a primeira Lei Orgânica de Joinville, em 1990.
Em agosto de 1990, Teresa colocou na câmara um cartaz que evocava a lei 1.659 de 1979 e pedia para que não se fumasse durante as sessões. A referida lei proibia fumar nos órgãos públicos.[3] No mesmo ano, Silvio Antonio Fortunato já tinha deixado uma sessão por não conseguir respirar. Parece que a fumaça era intensa.[4] Em 1991, Teresa foi eleita vice-presidente da Câmara.[5]
Ver artigo principal: Eleição da Mesa Diretora em 1991
Informações Biográficas
Atuante na área da educação, Teresa foi professora, diretora escolar e trabalhou na Secretaria da Educação em 1993. Em março de 2016, Teresa foi agraciada com a Medalha Justina Rosa Fachini. Ela faleceu em 12 de abril de 2016.[6]
Em reportagem do Jornal A Notícia, Teresa disse que não apoiava movimentos feministas, entendendo que estes não ajudavam a harmonizar e equilibrar os relacionamentos entre homem e mulher. Ela via a necessidade de mais mulheres ocuparem cargos políticos, e creditava esse déficit à falta de interesse das próprias mulheres.[7]
Um Causo: A família de Teresa na greve de 1992
Em setembro de 1992, devido a uma greve dos servidores municipais, Teresa acabou vivendo em encontro de família um tanto inusitado: Os servidores mantinham piquete na frente da prefeitura, e junto deles, estava o marido de Teresa, Altino, que era servidor público. Ela também estava lá, qual representante do poder legislativo, sendo vice-presidente da mesa diretora da Câmara. Então apareceu seu filho, o tenente Adilson Moreira, comandando o pelotão de choque da PM que tinha ordens de remover os piquetes. Só escapou do encontro familiar a filha Liamaraes, que qual professora, decidiu continuar dando aula naquele dia.[8]
Homenagens
Teresa empresta nome a um CEI (Centro de Educação Infantil) localizado na rua Papa João Paulo I, no bairro Jardim Iririú[9]. Além disso, o arquivo da Câmara de Vereadores de Joinville leva seu nome[10].
Pesquisador: Patrik Roger Pinheiro - Historiador | Registro Profissional 181/SC
Como Citar |
Referência
PINHEIRO, Patrik Roger. Biografia de Teresa Campregher Moreira. Memória CVJ, 2024. Disponível em: <https://memoria.camara.joinville.br/index.php?title=Teresa_Campregher_Moreira>. Acesso em: 15 de março de 2025. |
Citação com autor incluído no texto
Pinheiro (2024) |
Citação com autor não incluído no texto
(PINHEIRO, 2024) |
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Referências
- ↑ Resultado de Eleições 1988 em Santa Catarina. Município: JOINVILLE. Site:http://apps.tre-sc.jus.br/she/pages/consulta/resultado_cargo_geral.jsf
- ↑ Fachini Muda de Opinião e Machado Vence. A Notícia, 3 de janeiro de 1989.
- ↑ Antonio Neves. Coluna Alça de Mira. Na Retranca. A Notícia, 22 de agosto de 1990.
- ↑ Antonio Neves. Coluna Alça de Mira. Na Retranca. A Notícia, 16 de março de 1990.
- ↑ Durival Impõe Derrota ao PDS de Luiz Gomes. A Notícia, 16 de fevereiro de 1991.
- ↑ A Notícia. Morre Teresa Campregher Moreira, a segunda mulher a assumir como vereadora em Joinville. Site:https://www.nsctotal.com.br/noticias/morre-teresa-campregher-moreira-a-segunda-mulher-a-assumir-como-vereadora-em-joinville. Visitado em 19/08/2021
- ↑ Teresa, uma exceção chega à Câmara. A Notícia, 12 de fevereiro de 1989.
- ↑ Antonio Neves. Coluna Alça de Mira. Na Retranca. A Notícia, 25 de setembro de 1992.
- ↑ Lei nº 40, de 07 de março de 2017, disponível em http://leismunicipa.is/povam. Visitado em 19/08/2021
- ↑ Resolução nº 40, de 17 de agosto de 2016, disponível em http://leismunicipa.is/edcgv. Visitado em 19/08/2021