Mudanças entre as edições de "Teresa Campregher Moreira"

De Memória CVJ
Ir para navegação Ir para pesquisar
 
(8 revisões intermediárias pelo mesmo usuário não estão sendo mostradas)
Linha 14: Linha 14:
|- valign="top"
|- valign="top"
|}
|}
Em Joinville, '''Teresa Campregher Moreira''' foi vereadora na [[11ª Legislatura|11ª]] legislatura pós-Era Vargas.  
Em Joinville, '''Teresa Campregher Moreira''' foi vereadora na [[11ª Legislatura]] pós-Era Vargas.  


=Vereadora=
=Vereadora=
Linha 21: Linha 21:
Teresa esteve entre os vereadores que promulgaram a primeira [https://leismunicipais.com.br/lei-organica-joinville-sc Lei Orgânica de Joinville], em 1990.
Teresa esteve entre os vereadores que promulgaram a primeira [https://leismunicipais.com.br/lei-organica-joinville-sc Lei Orgânica de Joinville], em 1990.
[[Arquivo:Cei teresa campregher.png|200px|miniaturadaimagem|direita|O CEI Professora Teresa Campregher Moreira]]
[[Arquivo:Cei teresa campregher.png|200px|miniaturadaimagem|direita|O CEI Professora Teresa Campregher Moreira]]
Em agosto de 1990, Teresa colocou na câmara um cartaz que evocava a lei 1.659 de 1979 e pedia para que não se fumasse durante as sessões. A referida lei proibia fumar nos órgãos públicos.<ref>Antonio Neves. Coluna Alça de Mira. Na Retranca. A Notícia, 22 de agosto de 1990.</ref> No mesmo ano, [[Silvio Antonio Fortunato]] já tinha deixado uma sessão por não conseguir respirar. Parece que a fumaça era intensa.<ref>Antonio Neves. Coluna Alça de Mira. Na Retranca. A Notícia, 16 de março de 1990.</ref> Em 1991, Teresa foi eleita vice-presidente da Câmara.<ref>Durival Impõe Derrota ao PDS de Luiz Gomes. A Notícia, 16 de fevereiro de 1991.</ref>
{{Artigo Principal}} ''[[Eleição da Mesa Diretora em 1991]]''


=Informações Biográficas=
=Informações Biográficas=
Atuante na área da educação, Teresa foi professora, diretora escolar e trabalhou na Secretaria da Educação em 1993. Em março de 2016, Teresa foi agraciada com a [[Medalha de Mérito Mulher Cidadã Joinvilense Justina Rosa Fachini]]. Ela faleceu em 12 de abril de 2016.<ref>A Notícia. '''Morre Teresa Campregher Moreira, a segunda mulher a assumir como vereadora em Joinville'''. Site:https://www.nsctotal.com.br/noticias/morre-teresa-campregher-moreira-a-segunda-mulher-a-assumir-como-vereadora-em-joinville. Visitado em 19/08/2021</ref>  
Atuante na área da educação, Teresa foi professora, diretora escolar e trabalhou na Secretaria da Educação em 1993. Em março de 2016, Teresa foi agraciada com a [[Medalha Justina Rosa Fachini]]. Ela faleceu em 12 de abril de 2016.<ref>A Notícia. '''Morre Teresa Campregher Moreira, a segunda mulher a assumir como vereadora em Joinville'''. Site:https://www.nsctotal.com.br/noticias/morre-teresa-campregher-moreira-a-segunda-mulher-a-assumir-como-vereadora-em-joinville. Visitado em 19/08/2021</ref>
 
Em reportagem do Jornal A Notícia, Teresa disse que não apoiava movimentos feministas, entendendo que estes não ajudavam a harmonizar e equilibrar os relacionamentos entre homem e mulher. Ela via a necessidade de mais mulheres ocuparem cargos políticos, e creditava esse ''déficit'' à falta de interesse das próprias mulheres.<ref>Teresa, uma exceção chega à Câmara. A Notícia, 12 de fevereiro de 1989.</ref>


Em reportagem do Jornal A Notícia, Teresa disse que não apoiava movimentos feministas, entendendo que estes não ajudavam a harmonizar e equilibrar os relacionamentos entre homem e mulher. Ela via a necessidade de mais mulheres ocuparem cargos políticos, e creditava esse ''déficit'' à falta de interesse das prórpias mulheres.<ref>Teresa, uma exceção chega à Câmara. A Notícia, 12 de fevereiro de 1989.</ref>
===Um Causo: A família de Teresa na greve de 1992===
Em setembro de 1992, devido a uma greve dos servidores municipais, Teresa acabou vivendo em encontro de família um tanto inusitado: Os servidores mantinham piquete na frente da prefeitura, e junto deles, estava o marido de Teresa, Altino, que era servidor público. Ela também estava lá, qual representante do poder legislativo, sendo vice-presidente da mesa diretora da Câmara. Então apareceu seu filho, o tenente Adilson Moreira, comandando o pelotão de choque da PM que tinha ordens de remover os piquetes. Só escapou do encontro familiar a filha Liamaraes, que qual professora, decidiu continuar dando aula naquele dia.<ref>Antonio Neves. Coluna Alça de Mira. Na Retranca. A Notícia, 25 de setembro de 1992.</ref>


=Homenagens=
=Homenagens=
Linha 31: Linha 37:


{{:Quadro_11ªLegislatura}}
{{:Quadro_11ªLegislatura}}
{{Autor}}
{{Autor 2024}}
=Referências=
=Referências=
[[Category:Vereadores Pós Era Vargas]]
[[Category:Vereadores Pós Era Vargas]]

Edição atual tal como às 13h03min de 7 de março de 2025

Teresa Campregher Moreira
Teresa campregher.jpg
Foto: CVJ
Partido(s) MDB
Legislatura 11ª

Em Joinville, Teresa Campregher Moreira foi vereadora na 11ª Legislatura pós-Era Vargas.

Vereadora

Teresa dizia ter realizado um "(...) trabalho incansável em favor da comunidade". (Foto: Amarildo Forte/A Notícia, 1989.)

11ª Legislatura (1989-1992): Em 1988, Teresa foi o 11º vereador mais votado em Joinville, sendo eleita para a 11ª Legislatura pelo PMDB. Ela alcançou nesse pleito 1.803 votos (1,22% dos votos válidos).[1] Teresa foi a segunda mulher a assumir o posto de vereadora em Joinville. Ela foi eleita 1ª secretária da mesa diretora no biênio 1989/1990.[2] Teresa esteve entre os vereadores que promulgaram a primeira Lei Orgânica de Joinville, em 1990.

O CEI Professora Teresa Campregher Moreira

Em agosto de 1990, Teresa colocou na câmara um cartaz que evocava a lei 1.659 de 1979 e pedia para que não se fumasse durante as sessões. A referida lei proibia fumar nos órgãos públicos.[3] No mesmo ano, Silvio Antonio Fortunato já tinha deixado uma sessão por não conseguir respirar. Parece que a fumaça era intensa.[4] Em 1991, Teresa foi eleita vice-presidente da Câmara.[5]

Magnifying glass 01.svg.png Ver artigo principal: Eleição da Mesa Diretora em 1991

Informações Biográficas

Atuante na área da educação, Teresa foi professora, diretora escolar e trabalhou na Secretaria da Educação em 1993. Em março de 2016, Teresa foi agraciada com a Medalha Justina Rosa Fachini. Ela faleceu em 12 de abril de 2016.[6]

Em reportagem do Jornal A Notícia, Teresa disse que não apoiava movimentos feministas, entendendo que estes não ajudavam a harmonizar e equilibrar os relacionamentos entre homem e mulher. Ela via a necessidade de mais mulheres ocuparem cargos políticos, e creditava esse déficit à falta de interesse das próprias mulheres.[7]

Um Causo: A família de Teresa na greve de 1992

Em setembro de 1992, devido a uma greve dos servidores municipais, Teresa acabou vivendo em encontro de família um tanto inusitado: Os servidores mantinham piquete na frente da prefeitura, e junto deles, estava o marido de Teresa, Altino, que era servidor público. Ela também estava lá, qual representante do poder legislativo, sendo vice-presidente da mesa diretora da Câmara. Então apareceu seu filho, o tenente Adilson Moreira, comandando o pelotão de choque da PM que tinha ordens de remover os piquetes. Só escapou do encontro familiar a filha Liamaraes, que qual professora, decidiu continuar dando aula naquele dia.[8]

Homenagens

Teresa empresta nome a um CEI (Centro de Educação Infantil) localizado na rua Papa João Paulo I, no bairro Jardim Iririú[9]. Além disso, o arquivo da Câmara de Vereadores de Joinville leva seu nome[10].

Vereadores da 11ª Legislatura
Adelor VieiraAlcínio MilitãoAltair Carlos PereiraAmaro Joaquim AlvesAymoré do RosárioDagoberto José de CamposDécio KrellingDurival Lopes PereiraEvilásio dos Santos JúniorHercílio RohrbacherJoão FachiniJoão Luiz SdrigottiJoão Pessoa MachadoLuiz Alberto Souza de CarvalhoNestor WestruppNivaldo CeolinNorival Raulino da SilvaOdir Nunes da SilvaPaulino BerkenbrockRenato Marcos LieblRenato TomelinRoberto BisoniSilvio Antonio FortunatoSérgio de Souza SilvaTeresa Campregher MoreiraVilson João RenzettiWaldomiro DordetValdir Griebel


Pesquisador: Patrik Roger Pinheiro - Historiador | Registro Profissional 181/SC

Como Citar
Referência

PINHEIRO, Patrik Roger. Biografia de Teresa Campregher Moreira. Memória CVJ, 2024. Disponível em: <https://memoria.camara.joinville.br/index.php?title=Teresa_Campregher_Moreira>. Acesso em: 15 de março de 2025.

Citação com autor incluído no texto

Pinheiro (2024)

Citação com autor não incluído no texto

(PINHEIRO, 2024)

Se você tiver mais informações ou correções sobre o biografado e quiser compartilhá-las, por favor, entre em contato conosco usando os canais descritos nessa página (clique).

Referências

  1. Resultado de Eleições 1988 em Santa Catarina. Município: JOINVILLE. Site:http://apps.tre-sc.jus.br/she/pages/consulta/resultado_cargo_geral.jsf
  2. Fachini Muda de Opinião e Machado Vence. A Notícia, 3 de janeiro de 1989.
  3. Antonio Neves. Coluna Alça de Mira. Na Retranca. A Notícia, 22 de agosto de 1990.
  4. Antonio Neves. Coluna Alça de Mira. Na Retranca. A Notícia, 16 de março de 1990.
  5. Durival Impõe Derrota ao PDS de Luiz Gomes. A Notícia, 16 de fevereiro de 1991.
  6. A Notícia. Morre Teresa Campregher Moreira, a segunda mulher a assumir como vereadora em Joinville. Site:https://www.nsctotal.com.br/noticias/morre-teresa-campregher-moreira-a-segunda-mulher-a-assumir-como-vereadora-em-joinville. Visitado em 19/08/2021
  7. Teresa, uma exceção chega à Câmara. A Notícia, 12 de fevereiro de 1989.
  8. Antonio Neves. Coluna Alça de Mira. Na Retranca. A Notícia, 25 de setembro de 1992.
  9. Lei nº 40, de 07 de março de 2017, disponível em http://leismunicipa.is/povam. Visitado em 19/08/2021
  10. Resolução nº 40, de 17 de agosto de 2016, disponível em http://leismunicipa.is/edcgv. Visitado em 19/08/2021