Luiz Niemeyer
Luiz Niemeyer | |
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Foto: Familysearch. | |
Partido(s) | |
Legislatura | 5ª legislatura da Primeira República |
Em Joinville, Luiz Niemeyer foi vereador da 5ª Legislatura da Primeira República.
Vereador
5ª Legislatura da Primeira República (1899-1903): Recebendo 629 votos nas eleições de 1898, Luiz Niemeyer foi eleito conselheiro.[1]
Eleições Perdidas
1914 - 533 votos. Niemeyer obtivera a mesma votação de Avelino Alves de Carvalho e Guilherme Walther. Walther foi diplomado porque era o mais velho dos três.[2]
Informações Biográficas
Luiz Niemeyer nasceu em 31 de maio de 1869, em Joinville.[3] Durante anos, Luiz trabalhou no comércio do sogro Hermann Lepper.[4]
Outros Fatos Importantes
- 1886: Membro fundador e primeiro presidente da Lira, que mais tarde seu uniria ao Harmonie, para se tornar o Harmonia-Lyra.[5]
- 1906: Niemeyer foi um dos organizadores da a celebração dos 44 anos de educador do Padre Carlos Boergshausen. Niemeyer ofertou uma coroa de louros ao professor e pároco.[6]
- 1906: Edificação do Palacete Niemeyer (mais informações abaixo).
Família
Luiz é filho Johann Otto Louis Niemeyer. O homônimo pai muitas vezes foi chamado de Louis Niemeyer, enquanto o filho era escrito de modo mais aportuguesado. O pai foi diretor da Colônia de 1860 a 1873.[5] Sua esposa, Sofia, era filha de Hermann Lepper, que foi conselheiro municipal e fundador da empresa têxtil Lepper, e de Helena Trinks, que dá nome ao hospital em Joinville.
Morte
Niemeyer faleceu em 9 de maio de 1929, em Joinville. Seu corpo repousa no Cemitério Municipal de Joinville.[3]
O Palacete Niemeyer
Edificado em 1906 por Luiz, o palacete ganhou renome na cidade por sua longevidade e posição privilegiada: olhando ao longo da Rua do Príncipe no sentido Sul-Norte, o casarão sempre aparece no fim da estrada. A jornalista Ana Cristina Dias trouxe em reportagem as memórias de Hedy Niemeyer, neta de Luiz, que faz uma descrição afetiva da vida no casarão:
Era a casa da vovó. Quando ia para Joinville com meus pais, dormia no quarto com ela.
Dias comentou também que entre as lembranças de Hedy estava o quarto da avó, recoberto com papel de parede com grandes rosas amarelas. A neta também relembrou os pães de batata que a avó fazia e assava na Confeitaria Dietrich. Hedy também lembrava com carinho da cozinha com uma despensa, onde não faltavam o melado e o açúcar cristal.[4]
O local do casarão já era histórico antes mesmo da edificação deste. Antes, aquele terreno abrigou a casa da Direção da Colônia.
Homenagens
Pelo decreto 544/1957, assinado pelo prefeito João Colin, rua onde se localiza o Palacete Niemeyer passou a se chamar rua Luiz Niemeyer.[7] Antes disso, já foi nomeada de rua do templo, porque terminava na igreja luterana,[8] e de rua Quintino Bocaiúva, que mais tarde nomeou outra rua na cidade.[9] A rua nasceu como uma picada que cortava caminho para chegar à igreja, para quem vinha da estrada Dona Francisca. Era uma alternativa ao acesso principal pela Rua Princesa Isabel.[10]
Vereadores da 5ª Legislatura da Primeira República |
Augusto Schramm • Augusto Urban Sênior • Bernardo Enzmann • Francisco José Ribeiro • João Gregório Pereira • João Adolfo Müller • Luiz Niemeyer |
Pesquisador: Patrik Roger Pinheiro - Historiador | Registro Profissional 181/SC
Como Citar |
Referência
PINHEIRO, Patrik Roger. Biografia de Luiz Niemeyer. Memória CVJ, 2025. Disponível em: <https://memoria.camara.joinville.br/index.php?title=Luiz_Niemeyer>. Acesso em: 10 de abril de 2025. |
Citação com autor incluído no texto
Pinheiro (2025) |
Citação com autor não incluído no texto
(PINHEIRO, 2025) |
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Referências
- ↑ Das Wahlresultat. Joinvilenser Zeitung, 16 de novembro de 1898.
- ↑ Acta. Gazeta do Commercio, 2 de setembro de 1941. Visitado em 18/03/2025.
- ↑ Ir para: 3,0 3,1 Árvore Genealógica de Johann Otto Louis Niemeyer. Familysearch. 03/02/2025.
- ↑ Ir para: 4,0 4,1 Ana Cristina Dias, Palacete Niemeyer, uma lembrança dos primórdios de Joinville. ND+. Arquivado do original. Visitado em 03/02/2025.
- ↑ Ir para: 5,0 5,1 Carlos Ficker. História de Joinville - Subsídios para a Crônica da Colônia Dona Francisca. Joinville: Impressora Ipiranga, 1965.
- ↑ Sociedade de Amigos de Joinville. Álbum do Centenário de Joinville. Curitiba: Gráf. Mundial, 1951.
- ↑ Decreto Municipal nº 544, de 12 de fevereiro de 1957. Visitado em 03/02/2025.
- ↑ Planta da Cidade de Joinville. Administração Marinho de Souza Lobo. Executada por Luiz Monteiro da Silva. 1924.
- ↑ Planta da Cidade de Joinville. 1942.
- ↑ Maria Cristina Dias. Caminho de Fé. AN Cidade. A Notícia, 13 de setembro de 1998.