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'''11ª Legislatura (1989-1992):''' Nas eleições municipais de 1988, Fachini fez 1.837 votos pelo PT (1,24% dos votos válidos), sendo o 10º vereador mais votado em Joinville naquele ano.<ref name="TRE">Sistema de Histórico de Eleições, do TRE-SC</ref> | |||
:'''Escolha do presidente para 1989/1990:''' Em 1989, na primeira votação para presidente, [[João Pessoa Machado|João Pessoa]] recebeu os 10 votos do PMDB, mesma votação de [[Durival Lopes Pereira]], do PDS, que reuniu os votos de seu partido, do PFL e do PSDB. Com o empate, o petista João Fachini ficou em condições de decidir o presidente, mas votou nele próprio no primeira eleição. No segundo pleito, Fachini decidiu apoiar o PMDB e decidiu a votaçao à favor de [[João Pessoa Machado]].<ref>Fachini Muda de Opinião e Machado Vence. A Notícia, 3 de janeiro de 1989.</ref> | |||
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:João Fachini foi um dos vereadores que promulgou a [https://leismunicipais.com.br/lei-organica-joinville-sc Lei Orgânica de Joinville], em 1990. Ele foi membro da '''Comissão Parlamentar de Estudos da Nova Lei Orgânica''', uma comissão que tinha a missão de fazer preparativos iniciais para a tramitação da Lei Orgânica na casa.<ref>Comissão Estuda Mudanças. A Notícia, 22 de junho de 1989.</ref> Fachini também foi membro da Comissão do Desenvolvimento Urbano, Uso do Solo, Habitação, Meio Ambiente e Agricultura.<ref>Câmara de Vereadores de Joinville - Resolução Nº 02/89. A Notícia, 26 de outubro de 1989.</ref> Quando a Lei Orgânica estava recebendo as propostas, Fachini enviou a sua que pretendia amarrar o salário do prefeito ao dos funcionários públicos: O prefeito não poderia receber 10 vezes mais que o piso do funcionalismo.<ref name="AN1811">Constituinte Tem 198 Propostas Protocoladas. A Notícia, 18 de novembro de 1989.</ref> | |||
: Na fase da confecção do Anteprojeto, a Câmara recebeu 89 emendas e Fachini parecia especialmente motivado, já 58 delas eram de autoria dele.<ref>Cumprida Mais Uma Etapa da Elaboração da Lei Orgânica. A Notícia, 12 de janeiro de 1990.</ref><ref name="AN2102">Começa Votação da Nova LOM. A Notícia, 21 de fevereiro de 1990.</ref> | |||
: Durante a votação do projeto da LOM, Fachini enviou proposta pedindo para que tal lei pudesse ser emendada por iniciativa popular. Apesar de resistências iniciais, a ideia de Fachini prevaleceu. | |||
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:Em 1989, Fachini e o presidente Pessoa Machado divergiram sobre o pagamento de sessões, ordinárias para o petista, e extraordinárias para o presidente da CVJ. Apesar dos protestos de Fachini, os pagamentos continuaram a ser feitos. Fachini judicializou a questão, mas perdeu nos tribunais.<ref>Sessões Extras Forma Consideradas Legais. A Notícia, 26 de abril de 1990.</ref> | |||
:Em 1991, durante a eleição da nova mesa diretora, Fachini votou na chapa de Norival Silva, governista, contrariando a orientação da diretoria local do PT. Além disso, ele exonerou seu assessor, Valmir Neitsch, ex-presidente da executiva municipal do partido. As duas ações desagradaram à cúpula local do PT e as desavenças fizeram Fachini planejar deixar a sigla.<ref>Fachini Pode Deixar o PT por Desavenças. A Notícia, 01 de março de 1991.</ref> Tendo saído do PT em maio, Fachini assinou sua filiação ao PDT no dia 19 de julho de 1991.<ref>João Fachini Assina Filiação no PDT Hoje. A Notícia, 19 de julho de 1991.</ref> | |||
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João Fachini nesceu em Taió, em 19 de julho de 1944. É formado em filosofia pela UFSC e na Suíça formou-se em teologia. | João Fachini nesceu em Taió, em 19 de julho de 1944. É formado em filosofia pela UFSC e na Suíça formou-se em teologia. | ||
João foi padre da Igreja Católica. | João foi padre da Igreja Católica. | ||
Foi secretário de Bem Estar Social e secretário de Obras da regional sul de Joinville. | Foi secretário de Bem Estar Social e secretário de Obras da regional sul de Joinville.<ref>Wikipedia. João Fachini. Site:https://pt.wikipedia.org/wiki/Jo%C3%A3o_Fachini. Visitado em 01/03/2021</ref> | ||
<ref>Wikipedia. João Fachini. Site:https://pt.wikipedia.org/wiki/Jo%C3%A3o_Fachini. Visitado em 01/03/2021</ref> | |||
João é pai do [[Rodrigo Fachini]], que foi [[Presidente da Câmara|presidente]] da Câmara. Sua esposa, [[Justina Fachini]], nomeia uma medalha de mérito de Joinville.<ref>O Mirante Joinville. Política no sangue e sobrenome tornam Rodrigo Fachini um vice de peso. Site:https://omirantejoinville.com.br/2020/11/09/politica-no-sangue-sobrenome-tornam-rodrigo-fachini-um-vice-peso/. Visitado em 01/03/2021</ref> | João é pai do [[Rodrigo Fachini]], que foi [[Presidente da Câmara|presidente]] da Câmara. Sua esposa, [[Justina Fachini]], nomeia uma medalha de mérito de Joinville.<ref>O Mirante Joinville. Política no sangue e sobrenome tornam Rodrigo Fachini um vice de peso. Site:https://omirantejoinville.com.br/2020/11/09/politica-no-sangue-sobrenome-tornam-rodrigo-fachini-um-vice-peso/. Visitado em 01/03/2021</ref> | ||
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Edição atual tal como às 12h35min de 28 de novembro de 2024
João Fachini | |
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Foto:G1.globo.com | |
Partido(s) | PT e PDT |
Legislaturas | 11ª |
Em Joinville, João Fachini foi vereador da 11ª Legislatura.
Vereador
11ª Legislatura (1989-1992): Nas eleições municipais de 1988, Fachini fez 1.837 votos pelo PT (1,24% dos votos válidos), sendo o 10º vereador mais votado em Joinville naquele ano.[1]
- Escolha do presidente para 1989/1990: Em 1989, na primeira votação para presidente, João Pessoa recebeu os 10 votos do PMDB, mesma votação de Durival Lopes Pereira, do PDS, que reuniu os votos de seu partido, do PFL e do PSDB. Com o empate, o petista João Fachini ficou em condições de decidir o presidente, mas votou nele próprio no primeira eleição. No segundo pleito, Fachini decidiu apoiar o PMDB e decidiu a votaçao à favor de João Pessoa Machado.[2]
Ver artigo principal: Lei Orgânica de Joinville
- João Fachini foi um dos vereadores que promulgou a Lei Orgânica de Joinville, em 1990. Ele foi membro da Comissão Parlamentar de Estudos da Nova Lei Orgânica, uma comissão que tinha a missão de fazer preparativos iniciais para a tramitação da Lei Orgânica na casa.[3] Fachini também foi membro da Comissão do Desenvolvimento Urbano, Uso do Solo, Habitação, Meio Ambiente e Agricultura.[4] Quando a Lei Orgânica estava recebendo as propostas, Fachini enviou a sua que pretendia amarrar o salário do prefeito ao dos funcionários públicos: O prefeito não poderia receber 10 vezes mais que o piso do funcionalismo.[5]
- Na fase da confecção do Anteprojeto, a Câmara recebeu 89 emendas e Fachini parecia especialmente motivado, já 58 delas eram de autoria dele.[6][7]
- Durante a votação do projeto da LOM, Fachini enviou proposta pedindo para que tal lei pudesse ser emendada por iniciativa popular. Apesar de resistências iniciais, a ideia de Fachini prevaleceu.
Ver artigo principal: Pagamento por Sessões Extraordinárias em 1989
- Em 1989, Fachini e o presidente Pessoa Machado divergiram sobre o pagamento de sessões, ordinárias para o petista, e extraordinárias para o presidente da CVJ. Apesar dos protestos de Fachini, os pagamentos continuaram a ser feitos. Fachini judicializou a questão, mas perdeu nos tribunais.[8]
- Em 1991, durante a eleição da nova mesa diretora, Fachini votou na chapa de Norival Silva, governista, contrariando a orientação da diretoria local do PT. Além disso, ele exonerou seu assessor, Valmir Neitsch, ex-presidente da executiva municipal do partido. As duas ações desagradaram à cúpula local do PT e as desavenças fizeram Fachini planejar deixar a sigla.[9] Tendo saído do PT em maio, Fachini assinou sua filiação ao PDT no dia 19 de julho de 1991.[10]
Eleições Perdidas
- 2000 - PDT - 1.392 votos (0,6% dos votos válidos).[1]
Outros Mandatos
Deputado Estadual
Eleições Perdidas
- 1982 - PT - 1.369 votos (0,08% dos votos válidos).[1]
- 1986 - PT - 8.848 votos (0,42% dos votos válidos).[1]
- 1990 - PT - 3.464 votos (0,16% dos votos válidos).[1]
- 1994 - PDT - 5.003 votos (0,22% dos votos válidos).[1]
Prefeito
Eleições Perdidas
1992 - PDT - 2.950 votos (1,64% dos votos válidos) - 5º mais votado.[1]
Governador
2006 - PSOL - 17.637 votos (0,54% dos votos válidos) - 6º mais votado.[1]
Informações Biográficas
João Fachini nesceu em Taió, em 19 de julho de 1944. É formado em filosofia pela UFSC e na Suíça formou-se em teologia. João foi padre da Igreja Católica. Foi secretário de Bem Estar Social e secretário de Obras da regional sul de Joinville.[11]
João é pai do Rodrigo Fachini, que foi presidente da Câmara. Sua esposa, Justina Fachini, nomeia uma medalha de mérito de Joinville.[12]
Pesquisador: Patrik Roger Pinheiro - Historiador | Registro Profissional 181/SC
Como Citar |
Referência
PINHEIRO, Patrik Roger. Biografia de João Fachini. Memória CVJ, 2024. Disponível em: <https://memoria.camara.joinville.br/index.php?title=Jo%C3%A3o_Fachini>. Acesso em: 7 de abril de 2025. |
Citação com autor incluído no texto
Pinheiro (2024) |
Citação com autor não incluído no texto
(PINHEIRO, 2024) |
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Referências
- ↑ Ir para: 1,0 1,1 1,2 1,3 1,4 1,5 1,6 1,7 Sistema de Histórico de Eleições, do TRE-SC
- ↑ Fachini Muda de Opinião e Machado Vence. A Notícia, 3 de janeiro de 1989.
- ↑ Comissão Estuda Mudanças. A Notícia, 22 de junho de 1989.
- ↑ Câmara de Vereadores de Joinville - Resolução Nº 02/89. A Notícia, 26 de outubro de 1989.
- ↑ Constituinte Tem 198 Propostas Protocoladas. A Notícia, 18 de novembro de 1989.
- ↑ Cumprida Mais Uma Etapa da Elaboração da Lei Orgânica. A Notícia, 12 de janeiro de 1990.
- ↑ Começa Votação da Nova LOM. A Notícia, 21 de fevereiro de 1990.
- ↑ Sessões Extras Forma Consideradas Legais. A Notícia, 26 de abril de 1990.
- ↑ Fachini Pode Deixar o PT por Desavenças. A Notícia, 01 de março de 1991.
- ↑ João Fachini Assina Filiação no PDT Hoje. A Notícia, 19 de julho de 1991.
- ↑ Wikipedia. João Fachini. Site:https://pt.wikipedia.org/wiki/Jo%C3%A3o_Fachini. Visitado em 01/03/2021
- ↑ O Mirante Joinville. Política no sangue e sobrenome tornam Rodrigo Fachini um vice de peso. Site:https://omirantejoinville.com.br/2020/11/09/politica-no-sangue-sobrenome-tornam-rodrigo-fachini-um-vice-peso/. Visitado em 01/03/2021