Mudanças entre as edições de "Engelbert Hagemann"

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=Informações Biográficas=
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Cesar Pereira de Souza é filho de [https://pt.wikipedia.org/wiki/Washington_Lu%C3%ADs Washington Luís], presidente da república derrubado pela revolução de 1930.
A família Hagemann era de Dingelbe, Hanôver. Engelbert nascera em 7 de fevereiro de 1858, nessa cidade.<ref name="SubsVII">Elly Herkenhoff e Maria Thereza Böbel. Famílias brasileiras de origem germânica. Volume VII. Publicação do Instituto Hans Staden. São Paulo: 1989</ref> Engelbert migrou para o Brasil com os pais e irmãos em 1862, pela embarcação Leontine. Ele tinha cinco anos na ocasião.<ref>Helena Remina Richlin, Maria Thereza Böbel. [https://www.joinville.sc.gov.br/wp-content/uploads/2016/06/Listas-de-imigrantes-de-Joinville-de-1851-a-1891-e-de-1897-a-1902.pdf Lista Digitalizada de Imigrantes], Arquivo Histórico de Joinville.</ref>  
 
César se formou em Direito e atuou como Promotor Público em Joinville e foi Juiz de Direito da Comarca de Lages–SC. Em 1935, ele possuía escritório de advocacia no Rio de Janeiro.<ref name="ALESC">[https://memoriapolitica.alesc.sc.gov.br/biografia/185-Cesar_Pereira_de_Sousa Memória Política de Santa Catarina]. Visitado em 22/08/2024</ref>
 
===Outros fatos importantes===
*1905: Pelo Clube Republicano, Cesar Pereira de Souza foi um dos três membros de uma comissão que se uniria às comissões do Congresso Joinvillense e do Clube União Joinvillense para criar o Clube Joinville.{{Ver Também}} ''[[1903-1907 - 6ª Legislatura da Primeira República#Clube Joinville|Formação do Clube Joinville.]]''
*1906: César estava entre as autoridades que receberam Afonso Pena na estação ferroviária.<ref>[http://memoria.bn.gov.br/DocReader/886173/121 Honrosa Visita]. Commercio de Joinville, 11 de agosto de 1906. Visitado em 22/08/2024</ref>
*1906: César integrou a comissão designada para supervisionar os assuntos referentes à visita do governador Lauro Müller à Joinville.<ref>[http://memoria.bn.gov.br/DocReader/886173/199 Recepção]. Commercio de Joinville, 12 de janeiro de 1907. Visitado em 22/08/2024</ref>
*1909: César foi o promotor público do Caso Kullack, no qual, em 1907, um súdito do império alemão resolveu dinamitar os trilhos que passavam por suas terras, no distrito de Jaraguá. O caso teve ampla repercussão, envolvendo questões diplomáticas entre Brasil e Alemanha.<ref>[http://memoria.bn.gov.br/DocReader/886173/615 O caso kullack]. Commercio de Joinville, 13 de março de 1909. Visitado em 22/08/2024</ref>
*1915: Com o aviso da vinda do bispo D. Joaquim Domingues de Oliveira à Joinville, uma comissão foi criada para cuidar da recepção. Dr. César estava entre os integrantes dela.
*1917: Com Procópio Gomes e outros sócios, César fundou uma cooperativa de exportação de bananas para Montevidéu e Buenos Aires.<ref>[http://memoria.bn.gov.br/DocReader/305766/1136 Aviso]. Gazeta do Comércio, 9 de junho de 1917. Visitado em 06/10/2024</ref>
*1929: César já consta como advogando no Rio de Janeiro, na rua República do Peru.<ref>[http://memoria.bn.gov.br/DocReader/313394/101570 Almanak Laemmert]. 1929. Visitado em 06/10/2024</ref>
*1932: Dr. César tinha uma serraria no Quiriri que completamente consumida pelo fogo nesse ano. Os prejuízos foram calculados em duzentos contos de réis. A perícia policial viu indícios de que o incêndio fora criminoso, abrindo inquérito e intimando pessoas para apurar as suspeitas.<ref>[http://memoria.bn.gov.br/DocReader/843709/1990 O Violento Incêndio na Serraria do Quiriri]. A Notícia, 17 de junho de 1932. Visitado em 22/08/2024</ref>


Assim como seu irmão, o também ex-vereador [[Fernando Hagemann]], Engelbert era açougueiro.<ref name="SubsVII"></ref>


===Família===
Além do já mencionado irmão Fernando, Engelbert também era parente, por casamento, de [[Pedro Mayerle]], industrial que fabricava o "Mayerle Boonekamp". Um filho de Engelbert se casou com uma filha de Mayerle. Esse filho era fruto do primeiro casamento de Engelbert, com Adeleide Koch. Ela faleceu em 1891. Contraindo segundas núpcias com Elise Marie Helene Stamm, em 1893, Engelbert teve entre seus filhos o Conrad, que é pai de Jutta Hagemann, conhecida como guardião da memória de Joinville.
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Edição das 14h22min de 26 de agosto de 2024

EM EDIÇÃO

Engelbert Hagemann
Partido(s)
Legislatura 8ª legislaturas da Primeira República

Em Joinville, Engelbert Hagemann foi vereador da 8ª Legislatura da Primeira República.

Vereador

  • 8ª Legislatura da Primeira República (1911-1914): César foi 1º secretário durante a legislatura.[1]

Informações Biográficas

A família Hagemann era de Dingelbe, Hanôver. Engelbert nascera em 7 de fevereiro de 1858, nessa cidade.[2] Engelbert migrou para o Brasil com os pais e irmãos em 1862, pela embarcação Leontine. Ele tinha cinco anos na ocasião.[3]

Assim como seu irmão, o também ex-vereador Fernando Hagemann, Engelbert era açougueiro.[2]

Família

Além do já mencionado irmão Fernando, Engelbert também era parente, por casamento, de Pedro Mayerle, industrial que fabricava o "Mayerle Boonekamp". Um filho de Engelbert se casou com uma filha de Mayerle. Esse filho era fruto do primeiro casamento de Engelbert, com Adeleide Koch. Ela faleceu em 1891. Contraindo segundas núpcias com Elise Marie Helene Stamm, em 1893, Engelbert teve entre seus filhos o Conrad, que é pai de Jutta Hagemann, conhecida como guardião da memória de Joinville.

Vereadores da 8ª Legislatura da Primeira República
Abdon BatistaCesar Pereira de SouzaEduardo SchwartzEugênio MoreiraEngelbert HagemannFrancisco Gomes de OliveiraFrederico HudlerJoão Adolfo MüllerMiguel Vogelsanger




Pesquisador: Patrik Roger Pinheiro - Historiador | Registro Profissional 181/SC

Como Citar
Referência

PINHEIRO, Patrik Roger. Biografia de Engelbert Hagemann. Memória CVJ, 2024. Disponível em: <https://memoria.camara.joinville.br/index.php?title=Engelbert_Hagemann>. Acesso em: 23 de abril de 2025.

Citação com autor incluído no texto

Pinheiro (2024)

Citação com autor não incluído no texto

(PINHEIRO, 2024)

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Referências

  1. Ata da Sessão de 7 de janeiro de 1914, em guarda do Arquivo Histórico de Joinville.
  2. Ir para: 2,0 2,1 Elly Herkenhoff e Maria Thereza Böbel. Famílias brasileiras de origem germânica. Volume VII. Publicação do Instituto Hans Staden. São Paulo: 1989
  3. Helena Remina Richlin, Maria Thereza Böbel. Lista Digitalizada de Imigrantes, Arquivo Histórico de Joinville.