Cesar Pereira de Souza
Cesar Pereira de Souza | |
Partido(s) | Republicano Catarinense |
Legislatura | 8ª legislaturas da Primeira República |
Em Joinville, Cesar Pereira de Souza foi vereador da 8ª Legislatura da Primeira República.
Vereador
- 8ª Legislatura da Primeira República (1911-1914): Nas eleições para essa legislatura, houve duas apurações. Na considerada ilegal, Cesar obteve 846 votos[1] e na legal, 311 votos.[2] Ele foi o mais votado nas duas apurações.
- Ver artigo principal: Polêmica nas Eleições de 1910
- César foi 1º secretário durante a legislatura.[3]
Outros Mandatos
Deputado Estadual
- 12ª Legislatura (1922-1924):
- 13ª Legislatura (1925-1927):
- 14ª Legislatura (1928-1930):
Superintendente Municipal Interino
Ao assumir o posto de superintendente municipal, em 1915, Abdon apontou seus dois substitutos, ou vices, como chamaríamos hoje. Cesar Pereira de Souza foi o primeiro deles.[4] Nessa posição, Dr. Cesar assumiu a superintendência durante o ano de 1915 quase inteiro.[5] Em janeiro de 1916, Abdon voltou ao cargo,[6] mas logo Cesar Pereira voltou à função para substituí-lo de novo,[7] o que o fez até o fim de 1916.[8] Dessa maneira, durante 1915 e 1916, o prefeito de facto foi o Dr. Cesar. Nessa ocasião, seu pai, Washington Luís, era prefeito de São Paulo.
Informações Biográficas
Cesar Pereira de Souza é filho de Washington Luís, presidente da república derrubado pela revolução de 1930.
César se formou em Direito e atuou como Promotor Público em Joinville e foi Juiz de Direito da Comarca de Lages–SC. Em 1935, ele possuía escritório de advocacia no Rio de Janeiro.[9]
Outros fatos importantes
- 1905: Pelo Clube Republicano, Cesar Pereira de Souza foi um dos três membros de uma comissão que se uniria às comissões do Congresso Joinvillense e do Clube União Joinvillense para criar o Clube Joinville.
- Ver Também: Formação do Clube Joinville.
- 1906: César estava entre as autoridades que receberam Afonso Pena na estação ferroviária.[10]
- 1906: César integrou a comissão designada para supervisionar os assuntos referentes à visita do governador Lauro Müller à Joinville.[11]
- 1909: César foi o promotor público do Caso Kullack, no qual, em 1907, um súdito do império alemão resolveu dinamitar os trilhos que passavam por suas terras, no distrito de Jaraguá. O caso teve ampla repercussão, envolvendo questões diplomáticas entre Brasil e Alemanha.[12]
- 1910: A luz elétrica era instalada na igreja católica em novembro, graças à doação de alguns cidadãos. Cesar figurou entre os doadores, auxiliando com vinte mil réis.[13]
- 1915: Com o aviso da vinda do bispo D. Joaquim Domingues de Oliveira à Joinville, uma comissão foi criada para cuidar da recepção. Dr. César estava entre os integrantes dela.
- 1915: Devido a uma seca no norte do país, joinvilenses foram incentivados a darem donativos para auxiliar as vítimas. Cesar ajudou com vinte mil réis.[14]
- 1917: Com Procópio Gomes e outros sócios, César fundou uma cooperativa de exportação de bananas para Montevidéu e Buenos Aires.[15]
- 1929: Neste ano César já consta como advogando no Rio de Janeiro, na rua República do Peru.[16]
- 1932: Dr. César tinha uma serraria no Quiriri que fora completamente consumida pelo fogo nesse ano. Os prejuízos foram calculados em duzentos contos de réis. A perícia policial viu indícios de que o incêndio fora criminoso, abrindo inquérito e intimando pessoas para apurar as suspeitas.[17]
Pesquisador: Patrik Roger Pinheiro - Historiador | Registro Profissional 181/SC
Como Citar |
Referência
PINHEIRO, Patrik Roger. Biografia de Cesar Pereira de Souza. Memória CVJ, 2024. Disponível em: <https://memoria.camara.joinville.br/index.php?title=Cesar_Pereira_de_Souza>. Acesso em: 7 de outubro de 2024. |
Citação com autor incluído no texto
PINHEIRO (2024) |
Citação com autor não incluído no texto
(PINHEIRO, 2024) |
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Referências
- ↑ Resultado da Eleição Municipal. Gazeta de Joinville, 11 de dezembro de 1910.
- ↑ Eleição Municipal. Gazeta de Joinville, 21 de janeiro de 1911.
- ↑ Ata da Sessão de 7 de janeiro de 1914, em guarda do Arquivo Histórico de Joinville.
- ↑ A Posse do Novo Governo Municipal. Gazeta do Commercio, 2 de janeiro de 1915. Visitado em 22/08/2024
- ↑ Edital. Gazeta do Commercio, 23 de janeiro de 1915. Visitado em 22/08/2024
- ↑ Acta da Sessão de 7 de janeiro de 1916. Gazeta do Commercio, 12 de janeiro de 1916. Visitado em 22/08/2024
- ↑ Ata da Sessão de 8 de abril de 1916, em guarda do Arquivo Histórico de Joinville.
- ↑ Acta da Sessão de 4 de dezembro de 1916. Gazeta do Commercio, 9 de dezembro de 1916. Visitado em 22/08/2024
- ↑ Memória Política de Santa Catarina. Visitado em 22/08/2024
- ↑ Honrosa Visita. Commercio de Joinville, 11 de agosto de 1906. Visitado em 22/08/2024
- ↑ Recepção. Commercio de Joinville, 12 de janeiro de 1907. Visitado em 22/08/2024
- ↑ O caso kullack. Commercio de Joinville, 13 de março de 1909. Visitado em 22/08/2024
- ↑ Lista. Commercio de Joinville, 19 de março de 1910. Visitado em 20/09/2024
- ↑ Em Pról da Victimas da Secca. Gazeta do Commercio, 17 de julho de 1915. Visitado em 24/09/2024
- ↑ Aviso. Gazeta do Comércio, 9 de junho de 1917. Visitado em 06/10/2024
- ↑ Almanak Laemmert. 1929. Visitado em 06/10/2024
- ↑ O Violento Incêndio na Serraria do Quiriri. A Notícia, 17 de junho de 1932. Visitado em 22/08/2024