Jaime Silvestre Wiese
Jaime Silvestre Wiese | |
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Foto: Jornal Hora H | |
Partido | MDB e PDS |
Legislaturas | 9ª |
Em Joinville, Jaime Silvestre Wiese foi vereador da 9ª Legislatura pós-Era Vargas.
Vereador
9ª Legislatura (1977-1982): Fazendo 832 votos nas eleições de 1976, Jaime ficou na suplência para vereador pelo MDB.[1] Como Aderbal Tavares Lopes acabou se elegendo deputado estadual em 1978, Wiese foi convocado a ocupar a cadeira vacante a partir de 1979.[2] Após desentendimentos com os próceres locais do PMDB, Jaime migrou para o PDS em 1981.[3]
Informações Biográficas
Jaime foi enfermeiro e motorista de ambulância, trabalhando no início da década de 1960 para o Hospital São José. Em maio de 1978, Jaime foi nomeado Secretário de Serviços Públicos no governo municipal de Luiz Henrique da Silveira,[4] cargo que ele deve ter ocupado até 1979, quando foi convocado à CVJ.
Esfaqueado em 1960
Em 1960, enquanto Jaime manobrava a ambulância do São José, em ré, ele acabou colidindo levemente com a bicicleta de um tal de João da Silva. Surgiu ali uma acalorada discussão, quando João puxou sua peixeira e golpeou Jaime no estômago e fígado. Jaime sofreu ferimentos graves, dos quais se recuperou. Como dois parentes de João, que estavam com o agressor no momento do crime, foram encontrados e detidos, pode-se inferir que a polícia mais tarde chegou até o criminoso.[5]
Jaime e seus "Anjos Azuis"
Em junho de 1980, qual secretário dos Serviços Públicos, Jaime colocou em prática um serviço de fiscalização de trânsito que chamaria muito a atenção. Eram as fiscais "anjos azuis", que receberam esse nome porque eram moças, e porque cuidavam de uma área chamada de área Azul de Estacionamento. Esta área era o trecho das ruas XV de Novembro e 9 de Março que ficavam entre as ruas do Príncipe e João Colin. Jaime deu treinamento às moças, o que incluiu como se livrar de investidas de "coroas afoitos" e conquistadores baratos.[6]
Presidente da Sociedade Floresta
Jaime presidiu a Sociedade Floresta por cerca de 14 anos, até 1991. Um processo administrativo forçou sua renúncia. As acusações eram de favorecimento a parentes e amigos. Por exemplo, a nora de Wiese era secretária assalariada, o clube devia dinheiro a sua esposa, mas não havia comprovantes fiscais desse empréstimo e obras de ampliação estavam sendo feitas por um membro do conselho que não tinha formação de engenheiro.
Jaime se defendeu dizendo que sua nora já era secretário mesmo antes de ele se tornar presidente da instituição. Segundo ele, o estatuto falava que diretor não poderia prestar serviços comerciais ao clube, mas nada falava sobre conselheiros.[7]
Pesquisador: Patrik Roger Pinheiro - Historiador | Registro Profissional 181/SC
Como Citar |
Referência
PINHEIRO, Patrik Roger. Biografia de Jaime Silvestre Wiese. Memória CVJ, 2025. Disponível em: <https://memoria.camara.joinville.br/index.php?title=Jaime_Silvestre_Wiese>. Acesso em: 12 de maio de 2025. |
Citação com autor incluído no texto
Pinheiro (2025) |
Citação com autor não incluído no texto
(PINHEIRO, 2025) |
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Referências
- ↑ Relação dos Eleitos em Joinville para a Câmara Municipal. Jornal de Joinville, 19 de novembro de 1976.
- ↑ Apolinário Ternes; Herculano Vicenzi, H. Legislativo de Joinville - Subsídios para sua história. 2 Ed. Joinville: Editora Letra D'Água, 2006.
- ↑ Jaiem Desafia Luiz a Comprovar Corrupção no PDS. Hora H, 9 a 15 de maio de 1981. Visitado em 31/03/2025.
- ↑ Decreto Municipal nº 3605, de 16 de maio de 1978. Visitado em 31/03/2025.
- ↑ Agredido a Faca o Motorista da Ambulância do Hospital S. José. Jornal de Joinville, 25 de maio de 1960.
- ↑ Os Anjos azuis do Jaime. Hora H, 31 de maio a 6 de junho de 1980. Visitado em 31/03/2025.
- ↑ Conselho Deliberativo do Floresta Dirige o Clube. A Notícia, 27 de abril de 1991.