Mudanças entre as edições de "Gustavo Richlin"
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*Mandato 1915-1918: Como 2º substituto do superintendente municipal, assumiu a função quando o [[Abdon Baptista|titular do cargo]] e seu [[Cesar Pereira de Souza|1º substituto]] não puderam estar a frente da municipalidade, em 1915<ref>[http://memoria.bn.gov.br/DocReader/305766/488 D. Joaquim Domingues de Oliveira]. Gazeta do Commercio, 1 de setembro de 1917. Visitado em 05/12/2024</ref> e 1917.<ref>[http://memoria.bn.gov.br/DocReader/305766/1184 Locaes]. Gazeta do Commercio, 21 de abril de 1917. Visitado em 05/12/2024</ref> | |||
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*5ª Legislatura (1901-1903) - 6.047 votos nas eleições de 1900.<ref name="ALESC"></ref> | |||
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[[Arquivo:Gustavo richlin uniforme.jpg|left|148px|miniaturadaimagem|Gustavo no uniforme de Alferes da Guarda Nacional.]] | |||
Gustavo nasceu em 26 de outubro de 1857, em Joinville.<ref name="FS">[https://www.familysearch.org/tree/person/details/9XRX-5F9 Gustav Adolf Richlin.] Familysearch. Visitado em 04/12/2024</ref> | |||
Iniciando seus estudos localmente, Gustavo cursou Escola Superior de Comércio na Suíça. Regressando a Joinville, ele foi proprietário de um curtume, profissão que aprendeu com seu [[Jacob Richlin|pai]], Juiz de Paz e agente do correio. Em 1881 recebeu a patente de Alferes da Guarda Nacional.<ref name="ALESC">[https://memoriapolitica.alesc.sc.gov.br/biografia/356-Gustavo_Adolfo_Richlin Memória Política de Santa Catarina]. Visitado em 04/12/2024</ref> | |||
===Casa Richlin=== | |||
[[Arquivo:Gustavo richlin comercio.jpg|268px|miniaturadaimagem|À Direita, Secos e Molhados; à esquerda, Loja de Fazendas.]] | |||
Em 1906, Gustavo fundou a afamada Loja Richlin, comércio que permaneceu sob controle da família por gerações. Lado a lado ele mantinha um negócio de Secos e Molhados e uma Loja de Fazendas. Com o progresso do negócio, Gustavo edificou em 1932 o prédio que atualmente está na esquina da Rua do Príncipe com a Alameda Brüstlein. Conta Maria Cristina Dias que:<ref>Maria Cristina Dias. Casa Richlin, Um Negócio Comandado pela Família há Quatro Gerações. [https://web.archive.org/web/20221112030647/https://ndmais.com.br/noticias/casa-richlin-um-negaocio-comandado-pela-famailia-a-quatro-geraacaoes/ NDmais], arquivado do [https://ndmais.com.br/noticias/casa-richlin-um-negaocio-comandado-pela-famailia-a-quatro-geraacaoes/ original]. Visitado em 12/11/2024.</ref> | |||
<blockquote>''A casa onde originalmente funcionou a loja Richlin ainda permaneceu um tempo no local. Depois foi demolida e o terreno ficou vazio por vários anos. Em 1958, o filho Adolfo construiu a parte do meio para abrigar uma escadaria e melhorar o acesso ao andar de cima. Só em 1989 o neto, Werner Richlin mandou erguer a terceira parte do prédio, na esquina da rua 3 de maio, onde originalmente havia o secos e molhados.''</blockquote> | |||
===Gustavo e a Falta D'água=== | |||
Por volta de 1920 foi inaugurado um sistema de captação de água no rio Motucas. A essa rede somava-se a rede pré-existente que distribuía água vinda do morro do Boa Vista, uma rede já sobrecarregada. Em 1938, Gustavo queria que seus encanamentos fossem desligados da rede do Boa Vista e ligados à rede do Motucas, para driblar as constantes faltas de água. Disse ele que na rua 3 de Maio sua casa era a única que ainda estava ligada a rede mais antiga. | |||
Recebendo negativa, ele escreveu novamente ao prefeito, repetindo o pedido. Sua petição e a resposta do diretor da Viação e Obras Públicas mostram alguns dos problemas que Joinville enfrentava com o abastecimento de água na época (ver os documentos na seção de Galeria de Imagens) | |||
===Outros Fatos Importantes=== | |||
*1882 - Substituiu Fernando Seidler no cargo de subdelegado de polícia.<ref>[http://memoria.bn.gov.br/DocReader/711608/1069 Noticias Locaes]. Gazeta de Joinville, 8 de novembro de 1882. Visitado em 05/12/2024</ref> | |||
*1915: Devido a uma seca no norte do país, joinvilenses foram incentivados a darem donativos para auxiliar as vítimas. Gustavo ajudou com 10 mil réis.<ref>[http://memoria.bn.gov.br/DocReader/305766/586 Em Pról da Victimas da Secca]. Gazeta do Commercio, 17 de julho de 1915. Visitado em 24/09/2024</ref> | |||
*1915: Designado diretor do Hospital Municipal.<ref>[http://memoria.bn.gov.br/DocReader/305766/900 Acta]. Gazeta do Commercio, 20 de maio de 1916. Visitado em 05/12/2024</ref> | |||
*1920 a 1923: Foi cônsul da Suíça em Joinville.<ref name="ALESC"></ref> | |||
===Morte=== | ===Morte=== | ||
Gustavo faleceu em 9 de janeiro de 1948, em Joinville.<ref name="FS"></ref> | |||
===Família=== | ===Família=== | ||
Gustavo era filho do também ex-conselheiro [[Jacob Richlin]], da primeira república. Sua esposa era filha de [[Augusto Stock]], que [[Presidente da Câmara|presidiu a casa]] durante e [[1877-1881 - 3ª Legislatura Monárquica|terceira legislatura monárquica]]. | |||
=Galeria de Imagens= | |||
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Arquivo:Gustavo richlin agua1.jpg|Comunicação de Gustavo à Prefeitura, sobre a Água - Página 01.<ref name="ACERVO AHJ">Acervo do Arquivo Histórico de Joinville.</ref> | |||
Arquivo:Gustavo richlin agua2.jpg|Comunicação de Gustavo à Prefeitura, sobre a Água - Página 02.<ref name="Acervo"></ref> | |||
Arquivo:agua gustavo richlin 3.jpg|Comunicação de Gustavo à Prefeitura, sobre a Água - Página 03.<ref name="Acervo">Acervo da Família</ref> | |||
Arquivo:Gustavo richlin (nossos prefeitos).jpg|Gustavo Richlin foi prefeito. (Imagem: Livro Nossos Prefeitos)<ref name="Elly">Elly Herkenhoff. Joinville - Nossos Prefeitos: 1869-1903. Joinville: Prefeitura de Joinville, 1984.</ref> | |||
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! colspan="3" style="background: #ddddff;" | '''Presidente da Câmara Municipal de Joinville na 1ª República''' | ! colspan="3" style="background: #ddddff;" | '''Presidente da Câmara Municipal de Joinville na 1ª República''' | ||
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Edição atual tal como às 16h58min de 5 de dezembro de 2024
Gustavo Richlin | |
![]() | |
Arquivo Histórico de Joinville | |
Partido(s) | |
Legislaturas | 12ª legislatura da Primeira República |
Em Joinville, Gustavo Adolfo Richlin, ou Gustav Adolf Richlin, foi vereador da 12ª Legislatura da Primeira República.
Vereador
- 12ª Legislatura da Primeira República (1927-1930): Em dezembro de 1928, Gustavo fez 746 votos numa eleição complementar, realizada numa época em que não se convocava suplentes quando algum vereador deixava vacante o cargo. Tal eleição foi realizada para suprir a cadeira de Hans Jordan, renunciante. No mesmo dia que tomou posse, Gustavo já foi eleito presidente da Câmara, interrompendo os dois anos da presidência de Marinho Lobo.[1]
Outros Mandatos
Superintendente Municipal (Prefeito)
- 1899-1903 - PRC (Republicano catarinense)
Interino
- Mandato 1915-1918: Como 2º substituto do superintendente municipal, assumiu a função quando o titular do cargo e seu 1º substituto não puderam estar a frente da municipalidade, em 1915[2] e 1917.[3]
Deputado Estadual
- 4ª Legislatura (1898-1900)
- 5ª Legislatura (1901-1903) - 6.047 votos nas eleições de 1900.[4]
Informações Biográficas
Gustavo nasceu em 26 de outubro de 1857, em Joinville.[5]
Iniciando seus estudos localmente, Gustavo cursou Escola Superior de Comércio na Suíça. Regressando a Joinville, ele foi proprietário de um curtume, profissão que aprendeu com seu pai, Juiz de Paz e agente do correio. Em 1881 recebeu a patente de Alferes da Guarda Nacional.[4]
Casa Richlin
Em 1906, Gustavo fundou a afamada Loja Richlin, comércio que permaneceu sob controle da família por gerações. Lado a lado ele mantinha um negócio de Secos e Molhados e uma Loja de Fazendas. Com o progresso do negócio, Gustavo edificou em 1932 o prédio que atualmente está na esquina da Rua do Príncipe com a Alameda Brüstlein. Conta Maria Cristina Dias que:[6]
A casa onde originalmente funcionou a loja Richlin ainda permaneceu um tempo no local. Depois foi demolida e o terreno ficou vazio por vários anos. Em 1958, o filho Adolfo construiu a parte do meio para abrigar uma escadaria e melhorar o acesso ao andar de cima. Só em 1989 o neto, Werner Richlin mandou erguer a terceira parte do prédio, na esquina da rua 3 de maio, onde originalmente havia o secos e molhados.
Gustavo e a Falta D'água
Por volta de 1920 foi inaugurado um sistema de captação de água no rio Motucas. A essa rede somava-se a rede pré-existente que distribuía água vinda do morro do Boa Vista, uma rede já sobrecarregada. Em 1938, Gustavo queria que seus encanamentos fossem desligados da rede do Boa Vista e ligados à rede do Motucas, para driblar as constantes faltas de água. Disse ele que na rua 3 de Maio sua casa era a única que ainda estava ligada a rede mais antiga. Recebendo negativa, ele escreveu novamente ao prefeito, repetindo o pedido. Sua petição e a resposta do diretor da Viação e Obras Públicas mostram alguns dos problemas que Joinville enfrentava com o abastecimento de água na época (ver os documentos na seção de Galeria de Imagens)
Outros Fatos Importantes
- 1882 - Substituiu Fernando Seidler no cargo de subdelegado de polícia.[7]
- 1915: Devido a uma seca no norte do país, joinvilenses foram incentivados a darem donativos para auxiliar as vítimas. Gustavo ajudou com 10 mil réis.[8]
- 1915: Designado diretor do Hospital Municipal.[9]
- 1920 a 1923: Foi cônsul da Suíça em Joinville.[4]
Morte
Gustavo faleceu em 9 de janeiro de 1948, em Joinville.[5]
Família
Gustavo era filho do também ex-conselheiro Jacob Richlin, da primeira república. Sua esposa era filha de Augusto Stock, que presidiu a casa durante e terceira legislatura monárquica.
Galeria de Imagens
Comunicação de Gustavo à Prefeitura, sobre a Água - Página 01.[10]
Comunicação de Gustavo à Prefeitura, sobre a Água - Página 02.[11]
Comunicação de Gustavo à Prefeitura, sobre a Água - Página 03.[11]
Gustavo Richlin foi prefeito. (Imagem: Livro Nossos Prefeitos)[12]
Presidente da Câmara Municipal de Joinville na 1ª República | ||
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Precedido por Marinho Lobo |
Presidente de 1929 a 1930 | Sucedido por José Koerbel Junior |
Pesquisador: Patrik Roger Pinheiro - Historiador | Registro Profissional 181/SC
Como Citar |
Referência
PINHEIRO, Patrik Roger. Biografia de Gustavo Richlin. Memória CVJ, 2024. Disponível em: <https://memoria.camara.joinville.br/index.php?title=Gustavo_Richlin>. Acesso em: 7 de abril de 2025. |
Citação com autor incluído no texto
Pinheiro (2024) |
Citação com autor não incluído no texto
(PINHEIRO, 2024) |
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Referências
- ↑ Ata da Sessão de 16 de janeiro de 1929, em guarda do Arquivo Histórico de Joinville.
- ↑ D. Joaquim Domingues de Oliveira. Gazeta do Commercio, 1 de setembro de 1917. Visitado em 05/12/2024
- ↑ Locaes. Gazeta do Commercio, 21 de abril de 1917. Visitado em 05/12/2024
- ↑ Ir para: 4,0 4,1 4,2 Memória Política de Santa Catarina. Visitado em 04/12/2024
- ↑ Ir para: 5,0 5,1 Gustav Adolf Richlin. Familysearch. Visitado em 04/12/2024
- ↑ Maria Cristina Dias. Casa Richlin, Um Negócio Comandado pela Família há Quatro Gerações. NDmais, arquivado do original. Visitado em 12/11/2024.
- ↑ Noticias Locaes. Gazeta de Joinville, 8 de novembro de 1882. Visitado em 05/12/2024
- ↑ Em Pról da Victimas da Secca. Gazeta do Commercio, 17 de julho de 1915. Visitado em 24/09/2024
- ↑ Acta. Gazeta do Commercio, 20 de maio de 1916. Visitado em 05/12/2024
- ↑ Acervo do Arquivo Histórico de Joinville.
- ↑ Ir para: 11,0 11,1 Acervo da Família
- ↑ Elly Herkenhoff. Joinville - Nossos Prefeitos: 1869-1903. Joinville: Prefeitura de Joinville, 1984.