Mudanças entre as edições de "Albino Kohlbach"

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Em Joinville, '''Albino Kohlbach''' foi vereador da [[1907-1910 - Legislatura da Primeira República|Legislatura da Primeira República]]
Em Joinville, '''Albino Kohlbach''' foi vereador da [[1895-1899 - Legislatura da Primeira República|Legislatura da Primeira República]]


=Vereador=
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*'''4ª Legislatura da Primeira República (1895-1899):''' Recebendo 348 votos nas eleições de abril de 1895, Fernando foi eleito vereador.<ref name="KZ">Das Wahlresultat. Kolonie Zeitung, 09 de abril de 1895.</ref>
*'''4ª Legislatura da Primeira República (1895-1899):''' Recebendo 270 votos nas eleições de abril de 1895, Albino foi eleito vereador.<ref name="KZ">Das Wahlresultat. Kolonie Zeitung, 09 de abril de 1895.</ref>
 
*'''7ª Legislatura da Primeira República (1907-1910):''' Fazendo 391 votos para vereador, Fernando Lepper foi o 6º mais votado nas eleições de 1906.<ref>[http://memoria.bn.br/DocReader/886173/181 As Eleições]. Commercio de Joinville, 8 de dezembro de 1906. Visitado em 22/05/2023</ref>


=Informações Biográficas=
=Informações Biográficas=
Fernando Lepper<ref group="nota">Hans Martin '''Ferdinand''' Lepper tinha um filho chamado '''Ferdinand''' Ludwig Heinrich Lepper, que nasceu em 1870. O filho tinha idade para ser vereador na mesma época que o pai. O historiador do Memória CVJ concluiu que o Fernando Lepper vereador era o pai. Na época, um anúncio de jornal informava que Fernando Lepper deixava seu filho Henrique temporariamente no comando dos negócios, enquanto ele se ausentaria da cidade (Gazeta de Joinville, 28 de setembro de 1907 - http://memoria.bn.gov.br/DocReader/711608/1870). O Fernando Lepper pai, alvo dessa biografia, tinha um filho que poderia ser identificado como Henrique, justamente o Ferdinand Ludwig '''Heinrich'''. Mas o Fernando Lepper júnior não tinha um filho que podia ser chamado de Henrique. Então, parece claro que os jornais da época chamavam de Fernando Lepper, aquele que era o pai entre esses dois.</ref> nasceu em 4 de julho de 1844 e era natural de Glückstadt, Alemanha.<ref name="SubsVI">Famílias brasileiras de origem germânica. Volume VI. Publicação do Instituto Hans Staden. São Paulo: 1975</ref> Ele migrou com os pais e irmãos em 1852, quando tinha 7 anos.<ref group="nota">Na lista de imigrantes, ele consta como Johann. Hans e Johann são variantes do mesmo nome, que chamamos em português de João.</ref><ref>Helena Remina Richlin, Maria Thereza Böbel. [https://www.joinville.sc.gov.br/wp-content/uploads/2016/06/Listas-de-imigrantes-de-Joinville-de-1851-a-1891-e-de-1897-a-1902.pdf Lista Digitalizada de Imigrantes], Arquivo Histórico de Joinville.</ref>
Em Joinville, Lepper foi Tenente Secretário do 10º Regimento de Cavalaria da Guarda Nacional.<ref name="SubsVI"></ref> Ele era marceneiro e sua marcenaria era bem aparelhada. Por exemplo, em 1908 sua oficina é descrita como tendo máquinas que funcionavam a vapor.<ref>[http://memoria.bn.gov.br/DocReader/711608/1885 Noticias Locaes]. Gazeta de Joinville, 16 de março de 1880. Visitado em 09/08/2024.</ref> Em 1884, quando o Conde d'Eu visitou Joinville, excursionou pela cidade para conhecer instalações públicas e empreendimentos, entre eles, a marcenaria de Fernando Lepper.<ref>[http://hemeroteca.ciasc.sc.gov.br/jornais/auniao%20joinville/UNI1884033.pdf S.A. o Príncipe Conde D'Eu]. A União, 10 de dezembro de 1884. Visitado em 09/08/2024.</ref>


===Abaixo-Assinado pelo Rio Cachoeira===
Membro da maçonaria,<ref name="Cent"></ref>  
Em 1907, Fernando fez circular na cidade um abaixo-assinado endereçado a Hercílio Luz, pedindo a este que intercedesse junto ao governo federal para realizar melhorias a fim de facilitar a navegação no rio Cachoeira. Na ocasião, Hercílio era senador.<ref>[http://memoria.bn.gov.br/DocReader/711608/2057 Santa Catarina na Exposição Nacional]. Gazeta de Joinville, 15 de agosto de 1880. Visitado em 09/08/2024.</ref>


===Uma tragédia Familiar===
===Outros fatos importantes===
Fernando era casado com Albertina, nascida Meyer. Ocorreu que no dia 11 de março de 1880, Albertina foi às 8 da manhã até a marcenaria do marido. Ao passar por um eixo de transmissão, de uma das máquinas, seu vestido prendeu-se a um anel daquele eixo. O eixo a puxou e quando pararam a máquina, viram-na com o pescoço, braço e queixo fraturado. Ela morreu alguns minutos depois, nos braços do marido, deixando cinco filhos pequenos órfãos de mãe. Disse o jornal Gazeta de Joinville:<ref>[http://memoria.bn.gov.br/DocReader/711608/512 Noticias Locaes]. Gazeta de Joinville, 26 de outubro de 1907. Visitado em 09/08/2024.</ref>
*1886: Albino foi membro fundador da Lira, que mais tarde seu uniria ao Harmonie, para se tornar o Harmonia-Lyra.<ref name="Ficker">Carlos Ficker. História de Joinville - Subsídios para a Crônica da Colônia Dona Francisca. Joinville: Impressora Ipiranga, 1965.</ref>
<blockquote>''Tão lamentável desastre encheo de consternação toda a população d'esta cidade, que correo pressurosa a acompanhar à sua última morada aquella que em vida fôra o modelo de todas as virtudes.''</blockquote>
*1891: O jornal Volkstaat é lançado, com Albino como seu primeiro redator.<ref name="Cent">Sociedade de Amigos de Joinville. Álbum do Centenário de Joinville. Curitiba: Gráf. Mundial, 1951.</ref>  
*1922: Albino foi membro fundador da Lira da Liga de Sociedades.<ref name="Cent"></ref>


===Morte===
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[[Category:Vereadores da Primeira República]]
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[[Category:Vereadores da Legislatura da Primeira República]]
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Edição das 13h54min de 13 de setembro de 2024

Albino Kohlbach
Partido
Legislaturas 4ª Legislatura da Primeira República

Em Joinville, Albino Kohlbach foi vereador da 4ª Legislatura da Primeira República

Vereador

  • 4ª Legislatura da Primeira República (1895-1899): Recebendo 270 votos nas eleições de abril de 1895, Albino foi eleito vereador.[1]

Informações Biográficas

Membro da maçonaria,[2]

Outros fatos importantes

  • 1886: Albino foi membro fundador da Lira, que mais tarde seu uniria ao Harmonie, para se tornar o Harmonia-Lyra.[3]
  • 1891: O jornal Volkstaat é lançado, com Albino como seu primeiro redator.[2]
  • 1922: Albino foi membro fundador da Lira da Liga de Sociedades.[2]

Morte

Fernando morreu em 8 de dezembro de 1934, em Joinville.[4]

Família

Fernando era irmão de outros dois ex-vereadores: Hermann e Henrique. Hermann foi o fundador da empresa têxtil que leva até hoje leva o nome da família. O pai deles, Moritz Heinrich Lepper, foi mestre ceramista na olaria de Benno von Frankenberg.

Vereadores da 4ª Legislatura da Primeira República
Albino KohlbachErnesto CanacFernando LepperFrederico HudlerHenrique HänschMiguel VogelsangerOtto BoehmPedro José de Souza Lobo




Pesquisador: Patrik Roger Pinheiro - Historiador | Registro Profissional 181/SC

Como Citar
Referência

PINHEIRO, Patrik Roger. Biografia de Albino Kohlbach. Memória CVJ, 2024. Disponível em: <https://memoria.camara.joinville.br/index.php?title=Albino_Kohlbach>. Acesso em: 10 de abril de 2025.

Citação com autor incluído no texto

Pinheiro (2024)

Citação com autor não incluído no texto

(PINHEIRO, 2024)

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Notas


Referências

  1. Das Wahlresultat. Kolonie Zeitung, 09 de abril de 1895.
  2. Ir para: 2,0 2,1 2,2 Sociedade de Amigos de Joinville. Álbum do Centenário de Joinville. Curitiba: Gráf. Mundial, 1951.
  3. Carlos Ficker. História de Joinville - Subsídios para a Crônica da Colônia Dona Francisca. Joinville: Impressora Ipiranga, 1965.
  4. Erro de citação: Marca <ref> inválida; não foi fornecido texto para as refs chamadas SubsVI