Pedro José de Souza Lobo
| Pedro José de Souza Lobo | |
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| Foto: Livro do Centenário de Joinville.[1] | |
| Partido | |
| Legislatura | 4ª Legislatura da Primeira República |
Em Joinville, Pedro José de Souza Lobo foi vereador da 4ª Legislatura da Primeira República
Vereador
- 4ª Legislatura da Primeira República (1895-1899): Recebendo 436 votos, Pedro foi o vereador mais votado nas eleições de abril de 1895.[2] Ele foi eleito presidente do Conselho em 1896, recebendo seis dos sete votos.[3]
Eleições Perdidas
- 1876: Suplente - 7 votos.[4]
Outros Mandatos
Deputado Provincial
- 17ª Legislatura (1868-1869)
- 23ª Legislatura (1880-1881)
Deputado Estadual
- 4ª Legislatura (1898-1900)
Informações Biográficas
Souza Lobo nasceu em 26 de junho de 1840, em Desterro–SC (atual Florianópolis). Ele era agrimensor, formado no Colégio Militar do Rio de Janeiro.
Como militar, em 1865 Lobo alcançou a patente de Alferes e serviu na 1ª Companhia do 1º Corpo de Cavalaria do Desterro.[5] Em 1870, ele foi nomeado agrimensor das colônias Itajaí e príncipe Dom Pedro.[6]
Em 1872 ele chegou à Joinville e um ano depois foi alçado a Capitão, comandando a Companhia de Reserva da Guarda Nacional local.[5] Souza Lobo também foi advogado.[7]
Membro do Partido Liberal no período monárquico, Souza Lobo atuou decisivamente na questão das eleições de 1876, quando a mesa paroquial responsável por apurar os votos decidiu descontar os eleitores de São Bento do Sul devido à questão de limites. Essa atitude beneficiou os conservadores. Os liberais exigiram a contagem de votos de São Bento e o caso foi parar na justiça mediante recurso de Souza Lobo. A decisão, proferida em 13 de novembro de 1876, ordenava incluir os votos antes não contabilizados, melhorando a situação dos liberais na composição da Câmara de Joinville.
Ver Também: 3ª Legislatura Monárquica - Eleições
Pedro não tinha acordo com a fusão dos partidos republicano e federalista, ocorrida no início do século XX. Isso o fez sair da política e dedicar-se à advocacia.[6]
{Ver Também}} Formação do Clube Joinville.
Outros fatos importantes
- 1880: Eleito Juiz de Paz com 110 votos (mais votado).[8]
- 1891: Designado diretor-adjunto da Estrada Dona Francisca.[5]
- 1894: Depois da queda dos federalistas no estado e a exoneração dos que os apoiavam e ocupavam cargos públicos, Souza Lobo foi nomeado delegado de polícia em Joinville.[9]
- 1896: Foi nomeado Juiz Comissário de Joinville e de São Bento do Sul. Souza Lobo supervisionaria as medições de terras que dariam a legitimação e revalidação das posses das Sesmarias.[5]
Morte
Souza Lobo faleceu em 21 de fevereiro de 1905, em Joinville.[5]
Família
O avô materno de Souza Lobo, Francisco da Silva França, foi três vezes Deputado na Assembleia Legislativa catarinense. Também foram deputados m Santa Catarina o pai de sua primeira esposa, José Bonifácio Caldeira de Andrada (nove vezes), seu irmão Joaquim de Sousa Lobo, seus filhos Marinho de Souza Lobo e Mário de Sousa Lobo, bem com seu neto, Rodrigo Lobo, sendo os três últimos também vereadores em Joinville. Rodrigo Lobo foi senador da república.[5]
Homenagens
- A rua Pedro Lobo, no centro de Joinville, homenageia esse vereador.
- Em 1976, no bairro Costa e Silva, a rua A do Loteamento de propriedade de Willian Jackson Wegner foi nomeada de Rua Souza Lobo.[10] Como não há prenome, não é possível definir qual dos Souza Lobos a rua homenageia.
| Presidente da Câmara Municipal de Joinville na 1ª República | ||
|---|---|---|
| Precedido por João Paulo Schmalz |
Presidente de 1895 a 1898 | Sucedido por Bernardo Enzmann |
| Vereadores da 4ª Legislatura da Primeira República |
| Albino Kohlbach • Ernesto Canac • Fernando Lepper • Frederico Hudler • Henrique Hänsch • Miguel Vogelsanger • Otto Boehm • Pedro José de Souza Lobo |
Pesquisador: Patrik Roger Pinheiro - Historiador | Registro Profissional 181/SC
| Como Citar |
| Referência
PINHEIRO, Patrik Roger. Biografia de Pedro José de Souza Lobo. Memória CVJ, 2024. Disponível em: <https://memoria.camara.joinville.br/index.php?title=Pedro_Jos%C3%A9_de_Souza_Lobo>. Acesso em: 6 de dezembro de 2024. |
| Citação com autor incluído no texto
Pinheiro (2024) |
| Citação com autor não incluído no texto
(PINHEIRO, 2024) |
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Referências
- ↑ Sociedade de Amigos de Joinville. Álbum do Centenário de Joinville. Curitiba: Gráf. Mundial, 1951.
- ↑ Das Wahlresultat. Kolonie Zeitung, 09 de abril de 1895.
- ↑ Ata da Sessão de 17 de abril de 1895, em guarda do Arquivo Histórico de Joinville.
- ↑ Edital. Kolonie Zeitung, de Joinville. 7 de outubro de 1876.
- ↑ 5,0 5,1 5,2 5,3 5,4 5,5 Memória Política de Santa Catarina. Visitado em 18/09/2024
- ↑ 6,0 6,1 Revista Vida Nova. Nº 28/30. 9 de Março de 1951. Joinville–SC.
- ↑ Almanak Laemmert: Administrativo, Mercantil e Industrial. 1896. Visitado em 18/09/2024
- ↑ Edital. Gazeta de Joinville, 6 de julho de 1880. Visitado em 20/09/2024
- ↑ Carlos Ficker. História de Joinville - Subsídios para a Crônica da Colônia Dona Francisca. Joinville: Impressora Ipiranga, 1965.
- ↑ Lei nº 1481, de 30 de novembro de 1976. Visitado em 18/09/2024