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Ele foi um dos primeiros empresário ervateiros de Joinville, vindo de morretes para dedicar-se ao negócio, como fez [[Antônio Sinke]].<ref>S.Thiago, Eneida Raquel. Um Caso de Liderança Luso-Brasileira na Região de Joinville: Abdon Baptista. Orientador: Walter Fernando Piazza. 1983. Dissertação (Mestrado) – Pós-Graduação em História, UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina. Disponível em: https://repositorio.ufsc.br/bitstream/handle/123456789/75130/147682.pdf. Visitado em 25/10/2023</ref> Celestino foi proprietário de engenho em Rio Negro. Seu engenho foi devorado pelas chamas, num incêncio ocorrido em 18 de setembro de 1888.<ref>[http://memoria.bn.br/DocReader/709603/8994 Incendio]. A Regeneração, 13 de outubro de 1888. Visitado em 06/10/2023</ref> O mate por ele beneficiado era de qualidade reconhecida. Numa exposição na Antuérpia, Celestino foi premiado com a medalha de prata.<ref>[http://memoria.bn.br/DocReader/887862/4303 Exposição Universal de Antuerpia] Jornal do Commercio, Desterro, 25 de outubro de 1885. Visitado em 28/04/2023</ref> Ele era dono de escravos.<ref name="Trabalho">Dilney Fermino Cunha. História do Trabalho em Joinville: Gênese. Joinville: Todaletra, 2008.</ref> | Ele foi um dos primeiros empresário ervateiros de Joinville, vindo de morretes para dedicar-se ao negócio, como fez [[Antônio Sinke]].<ref>S.Thiago, Eneida Raquel. Um Caso de Liderança Luso-Brasileira na Região de Joinville: Abdon Baptista. Orientador: Walter Fernando Piazza. 1983. Dissertação (Mestrado) – Pós-Graduação em História, UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina. Disponível em: https://repositorio.ufsc.br/bitstream/handle/123456789/75130/147682.pdf. Visitado em 25/10/2023</ref> Celestino foi proprietário de engenho em Rio Negro. Seu engenho foi devorado pelas chamas, num incêncio ocorrido em 18 de setembro de 1888.<ref>[http://memoria.bn.br/DocReader/709603/8994 Incendio]. A Regeneração, 13 de outubro de 1888. Visitado em 06/10/2023</ref> O mate por ele beneficiado era de qualidade reconhecida. Numa exposição na Antuérpia, Celestino foi premiado com a medalha de prata.<ref>[http://memoria.bn.br/DocReader/887862/4303 Exposição Universal de Antuerpia] Jornal do Commercio, Desterro, 25 de outubro de 1885. Visitado em 28/04/2023</ref> Ele era dono de escravos.<ref name="Trabalho">Dilney Fermino Cunha. História do Trabalho em Joinville: Gênese. Joinville: Todaletra, 2008.</ref> | ||
Tendo aumentado sua fortuna em Joinville, em 1888 Celestino regressou ao Paraná, | Tendo aumentado sua fortuna em Joinville, em 1888 Celestino regressou ao Paraná.<ref>[http://memoria.bn.br/DocReader/215554/11792 A República], Curiba, 14 de julho de 1888. Visitado em 02/05/2023</ref> Ele faleceu em 6 de fevereiro de 1901, em Rio Negro-PR.<ref>[http://memoria.bn.br/DocReader/215554/103 A República], Curiba, 8 de fevereiro de 1901. Visitado em 02/05/2023</ref> | ||
'''Um drama familiar''': Em 1883, Celestino perdeu um filhinho de 3 meses. Segundo se relatou, a criança teve convulsões.<ref>[http://memoria.bn.br/DocReader/711608/1163 Avisos Ecclesiasticos - Igreja Catholica] Gazeta de Joinville, 25 de abril de 1883. Visitado em 28/04/2023</ref> | '''Um drama familiar''': Em 1883, Celestino perdeu um filhinho de 3 meses. Segundo se relatou, a criança teve convulsões.<ref>[http://memoria.bn.br/DocReader/711608/1163 Avisos Ecclesiasticos - Igreja Catholica] Gazeta de Joinville, 25 de abril de 1883. Visitado em 28/04/2023</ref> |
Edição das 12h06min de 2 de maio de 2023
José Celestino de Oliveira | |
Partido(s) | Partido Conservador (1837) |
Legislaturas | 5ª legislaturas Monárquicas |
Em Joinville, José Celestino de Oliveira foi vereador da 5ª Legislatura Monárquica.
Vereador
- 5ª Legislatura Monárquica (1883-1887): Disputando as eleições pelo Partido Conservador, José Celestino de Oliveira não obteve o quociente eleitoral para eleger-se já no primeiro pleito, em 1º de julho de 1882.[1] Ele esteve então entre oito candidatos que participaram de um segundo pleito no dia 21 do mesmo mês, que definiria mais quatro vereadores. Nessa ocasião, Celestino conquistou 12 votos e foi eleito vereador.[2]
Outros Cargos Políticos
Deputado Provincial
- 24ª Legislatura (1882-1883):
Informações Biográficas
O Coronel José Celestino de Oliveira nasceu em Paranaguá/PR, em 1837.[3]
Ele foi um dos primeiros empresário ervateiros de Joinville, vindo de morretes para dedicar-se ao negócio, como fez Antônio Sinke.[5] Celestino foi proprietário de engenho em Rio Negro. Seu engenho foi devorado pelas chamas, num incêncio ocorrido em 18 de setembro de 1888.[6] O mate por ele beneficiado era de qualidade reconhecida. Numa exposição na Antuérpia, Celestino foi premiado com a medalha de prata.[7] Ele era dono de escravos.[8]
Tendo aumentado sua fortuna em Joinville, em 1888 Celestino regressou ao Paraná.[9] Ele faleceu em 6 de fevereiro de 1901, em Rio Negro-PR.[10]
Um drama familiar: Em 1883, Celestino perdeu um filhinho de 3 meses. Segundo se relatou, a criança teve convulsões.[11]
Pesquisador: Patrik Roger Pinheiro - Historiador | Registro Profissional 181/SC
Como Citar |
Referência
PINHEIRO, Patrik Roger. Biografia de José Celestino de Oliveira. Memória CVJ, 2024. Disponível em: <https://memoria.camara.joinville.br/index.php?title=Jos%C3%A9_Celestino_de_Oliveira>. Acesso em: 8 de maio de 2024. |
Citação com autor incluído no texto
PINHEIRO (2024) |
Citação com autor não incluído no texto
(PINHEIRO, 2024) |
Referências
- ↑ Noticias Locaes - Eleições Municipais. Gazeta de Joinville, 5 de julho de 1882. Visitado em 19/11/2022
- ↑ Noticias Locaes - Eleição Municipal Gazeta de Joinville, 26 de julho de 1882. Visitado em 19/04/2023
- ↑ Memória Políticia de Santa Catarina. Visitado em 28/04/2023
- ↑ Annuncios Gazeta de Joinville, 25 de março de 1882. Visitado em 28/04/2023
- ↑ S.Thiago, Eneida Raquel. Um Caso de Liderança Luso-Brasileira na Região de Joinville: Abdon Baptista. Orientador: Walter Fernando Piazza. 1983. Dissertação (Mestrado) – Pós-Graduação em História, UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina. Disponível em: https://repositorio.ufsc.br/bitstream/handle/123456789/75130/147682.pdf. Visitado em 25/10/2023
- ↑ Incendio. A Regeneração, 13 de outubro de 1888. Visitado em 06/10/2023
- ↑ Exposição Universal de Antuerpia Jornal do Commercio, Desterro, 25 de outubro de 1885. Visitado em 28/04/2023
- ↑ Dilney Fermino Cunha. História do Trabalho em Joinville: Gênese. Joinville: Todaletra, 2008.
- ↑ A República, Curiba, 14 de julho de 1888. Visitado em 02/05/2023
- ↑ A República, Curiba, 8 de fevereiro de 1901. Visitado em 02/05/2023
- ↑ Avisos Ecclesiasticos - Igreja Catholica Gazeta de Joinville, 25 de abril de 1883. Visitado em 28/04/2023