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O Coronel José Celestino de Oliveira nasceu em Paranaguá/PR, em 21 de dezembro de 1833.<ref name="FS">[https://www.familysearch.org/ark:/61903/3:1:9396-QYS4-KB?view=index&personArk=%2Fark%3A%2F61903%2F1%3A1%3A66VL-YMCM&action=view&groupId=M9SH-QMZ Registros de óbito de José Celestino de Oliveira]. Visitado em 02/05/2023</ref>
O Coronel José Celestino de Oliveira nasceu em Paranaguá/PR, em 21 de dezembro de 1833.<ref name="FS">[https://www.familysearch.org/ark:/61903/3:1:9396-QYS4-KB?view=index&personArk=%2Fark%3A%2F61903%2F1%3A1%3A66VL-YMCM&action=view&groupId=M9SH-QMZ Registros de óbito de José Celestino de Oliveira]. Visitado em 02/05/2023</ref>
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Ele foi um dos primeiros empresário ervateiros de Joinville, vindo de Morretes para dedicar-se ao negócio, como fez [[Antônio Sinke]].<ref>S.Thiago, Eneida Raquel. Um Caso de Liderança Luso-Brasileira na Região de Joinville: Abdon Baptista. Orientador: Walter Fernando Piazza. 1983. Dissertação (Mestrado) – Pós-Graduação em História, UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina. Disponível em: https://repositorio.ufsc.br/bitstream/handle/123456789/75130/147682.pdf. Visitado em 25/10/2023</ref> Celestino foi proprietário de engenho em Rio Negro. Seu engenho foi devorado pelas chamas, num incêncio ocorrido em 18 de setembro de 1888.<ref>[http://memoria.bn.br/DocReader/709603/8994 Incendio]. A Regeneração, 13 de outubro de 1888. Visitado em 06/10/2023</ref> O mate por ele beneficiado era de qualidade reconhecida. Numa exposição na Antuérpia, Celestino foi premiado com a medalha de prata.<ref>[http://memoria.bn.br/DocReader/887862/4303 Exposição Universal de Antuerpia] Jornal do Commercio, Desterro, 25 de outubro de 1885. Visitado em 28/04/2023</ref> Ele era dono de escravos.<ref name="Trabalho">Dilney Fermino Cunha. História do Trabalho em Joinville: Gênese. Joinville: Todaletra, 2008.</ref>   
Ele foi um dos primeiros empresário ervateiros de Joinville, vindo de Morretes para dedicar-se ao negócio, como fez [[Antônio Sinke]].<ref>S.Thiago, Eneida Raquel. Um Caso de Liderança Luso-Brasileira na Região de Joinville: Abdon Baptista. Orientador: Walter Fernando Piazza. 1983. Dissertação (Mestrado) – Pós-Graduação em História, UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina. Disponível em: https://repositorio.ufsc.br/bitstream/handle/123456789/75130/147682.pdf. Visitado em 25/10/2023</ref> Celestino foi proprietário de engenho em Rio Negro. Seu engenho foi devorado pelas chamas, num incêncio ocorrido em 18 de setembro de 1888.<ref>[http://memoria.bn.br/DocReader/709603/8994 Incendio]. A Regeneração, 13 de outubro de 1888. Visitado em 06/10/2023</ref> O mate por ele beneficiado era de qualidade reconhecida. Numa exposição na Antuérpia, Celestino foi premiado com a medalha de prata.<ref>[http://memoria.bn.br/DocReader/887862/4303 Exposição Universal de Antuerpia] Jornal do Commercio, Desterro, 25 de outubro de 1885. Visitado em 28/04/2023</ref> Ele era dono de escravos.<ref name="Trabalho">Dilney Fermino Cunha. História do Trabalho em Joinville: Gênese. Joinville: Todaletra, 2008.</ref>   



Edição das 12h27min de 2 de maio de 2023

José Celestino de Oliveira
Partido(s) Partido Conservador (1837)
Legislaturas 5ª legislaturas Monárquicas

Em Joinville, José Celestino de Oliveira foi vereador da 5ª Legislatura Monárquica.

Vereador

  • 5ª Legislatura Monárquica (1883-1887): Disputando as eleições pelo Partido Conservador, José Celestino de Oliveira não obteve o quociente eleitoral para eleger-se já no primeiro pleito, em 1º de julho de 1882.[1] Ele esteve então entre oito candidatos que participaram de um segundo pleito no dia 21 do mesmo mês, que definiria mais quatro vereadores. Nessa ocasião, Celestino conquistou 12 votos e foi eleito vereador.[2]

Outros Cargos Políticos

Deputado Provincial

  • 24ª Legislatura (1882-1883): Eleito pelo partido Conservador.[3]

Informações Biográficas

O Coronel José Celestino de Oliveira nasceu em Paranaguá/PR, em 21 de dezembro de 1833.[4]

José Celestino entra no ramo do Mate - Anúncio de 1879.[5]

Com 20 anos de idade, Celestino atuou como professore de escola pública em Curitiba.[6] Em Morretes, Celestino foi Juiz de Paz.[7]

Ele foi um dos primeiros empresário ervateiros de Joinville, vindo de Morretes para dedicar-se ao negócio, como fez Antônio Sinke.[8] Celestino foi proprietário de engenho em Rio Negro. Seu engenho foi devorado pelas chamas, num incêncio ocorrido em 18 de setembro de 1888.[9] O mate por ele beneficiado era de qualidade reconhecida. Numa exposição na Antuérpia, Celestino foi premiado com a medalha de prata.[10] Ele era dono de escravos.[11]

Tendo aumentado sua fortuna em Joinville, em 1888 Celestino regressou ao Paraná.[12] Ele faleceu em 5 de fevereiro de 1901, em Rio Negro-PR.[13][4]

Um drama familiar: Em 1883, Celestino perdeu um filhinho de 3 meses. Segundo se relatou, a criança teve convulsões.[14]

Vereadores da 5ª Legislatura Monárquica
Antônio José RibeiroAugust HeerenCarlos MonichCarlos PatzschGustav HasseHermann August LepperJoão Gomes de OliveiraJoão Paulo SchmalzJosé Celestino de OliveiraGuilherme BernerManuel Nunes da Silveira




Pesquisador: Patrik Roger Pinheiro - Historiador | Registro Profissional 181/SC

Como Citar
Referência

PINHEIRO, Patrik Roger. Biografia de José Celestino de Oliveira. Memória CVJ, 2024. Disponível em: <https://memoria.camara.joinville.br/index.php?title=Jos%C3%A9_Celestino_de_Oliveira>. Acesso em: 8 de maio de 2024.

Citação com autor incluído no texto

PINHEIRO (2024)

Citação com autor não incluído no texto

(PINHEIRO, 2024)


Referências

  1. Noticias Locaes - Eleições Municipais. Gazeta de Joinville, 5 de julho de 1882. Visitado em 19/11/2022
  2. Noticias Locaes - Eleição Municipal Gazeta de Joinville, 26 de julho de 1882. Visitado em 19/04/2023
  3. Memória Políticia de Santa Catarina. Visitado em 28/04/2023
  4. 4,0 4,1 Registros de óbito de José Celestino de Oliveira. Visitado em 02/05/2023
  5. Annuncios Gazeta de Joinville, 25 de março de 1882. Visitado em 28/04/2023
  6. Parte Oficial. O Dezenove de Dezembro, 29 de julho de 1954. Visitado em 02/05/2023
  7. Município de Morretes. Almanak da Província do Paraná: Administrativo, Mercantil e Industrial. 1876. Visitado em 02/05/2023
  8. S.Thiago, Eneida Raquel. Um Caso de Liderança Luso-Brasileira na Região de Joinville: Abdon Baptista. Orientador: Walter Fernando Piazza. 1983. Dissertação (Mestrado) – Pós-Graduação em História, UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina. Disponível em: https://repositorio.ufsc.br/bitstream/handle/123456789/75130/147682.pdf. Visitado em 25/10/2023
  9. Incendio. A Regeneração, 13 de outubro de 1888. Visitado em 06/10/2023
  10. Exposição Universal de Antuerpia Jornal do Commercio, Desterro, 25 de outubro de 1885. Visitado em 28/04/2023
  11. Dilney Fermino Cunha. História do Trabalho em Joinville: Gênese. Joinville: Todaletra, 2008.
  12. A República, Curiba, 14 de julho de 1888. Visitado em 02/05/2023
  13. A República, Curiba, 8 de fevereiro de 1901. Visitado em 02/05/2023
  14. Avisos Ecclesiasticos - Igreja Catholica Gazeta de Joinville, 25 de abril de 1883. Visitado em 28/04/2023