Otto Parucker
Otto Parucker | |
Partido(s) | |
Legislaturas | 6ª Legislaturas da Primeira República. |
Em Joinville, Otto Parucker, ou Otto Leonhard Parucker, foi vereador da 6ª Legislatura da Primeira República.
Vereador
- 1903-1907 - 6ª Legislatura da Primeira República: Nas eleições de 1902, Honorato recebeu 787 votos, sendo eleito vereador.[1]
Eleições Perdidas
- 1906 - 67 votos. O eleito menos votado fez 371 votos.[2]
- 1912 - 160 votos. O eleito menos votado fez 274 votos.[3] Estas foram eleições suplementares para preencher duas vagas abertas por renúncia.[4]
Informações Biográficas
Otto Parucker nasceu em 17 de maio de 1867, em Joinville.[5] O primeiro casamento celebrado no civil foi o dele com Louise Richlin. (Ficker, 1965, p.334)[6]
Comerciante, Otto Parucker tinha negócio na rua do Príncipe, esquina com a Abdon Batista (Na época, rua Conselheiro Mafra).[7] Ele também ocupou o posto de agente local da Caixa Paulista de Pensões "A Previdência".[8] Era um homem de situação financeira confortável, já que levou um filho seu à Europa para ser operado.[9]
Otto é filho de Carlos Julio Parucker, que foi procurador da Câmara no período monárquico.
Otto versus Gatunos
Em 1907, Otto decidiu despedir um de seus empregados, de nome Joaquim Luiz de Mello. Antes de trabalhar com Otto, Mello trabalhou na construção da ferrovia. Inconformado pela demissão e talvez por algo mais, Mello decidiu se vingar. Voltando mais tarde, ele abriu duas janelas do porão e deixou-as abertas para facilitar a fuga. Tentou entrar no comércio, mas não conseguiu. Roubou alguns comestíveis que estavam no porão, abriu a torneira da pipa de cachaça, bebeu à vontade e deixou o restante derramar até o fim. Quando viu a bagunça no dia seguinte, Otto logo pensou no ex-empregado. Deu parte na polícia, que não se movimentou para ajudá-lo. Sem desistir da perseguição, Otto conseguiu que a polícia de São Francisco do Sul capturasse o ladrão e o enviasse à Joinville. Mello, que estava prestes a embarcar para Blumenau, confessou o crime em Joinville e acrescentou que se encontrasse qualquer um na casa, mataria.[10]
Em 1909, Otto Parucker foi vítima de um ladrãozinho que lhe roubou repolhos e capim de angola da sua residência na rua Plácido Olímpio de Oliveira (rua Hamburgo na época). Irritado com isso, Otto ofereceu a gratificação de dez mil réis a quem lhe desse indicação do gatuno.[11]
Pesquisador: Patrik Roger Pinheiro - Historiador | Registro Profissional 181/SC
Como Citar |
Referência
PINHEIRO, Patrik Roger. Biografia de Otto Parucker. Memória CVJ, 2024. Disponível em: <https://memoria.camara.joinville.br/index.php?title=Otto_Parucker>. Acesso em: 16 de setembro de 2024. |
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PINHEIRO (2024) |
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(PINHEIRO, 2024) |
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Referências
- ↑ Resultat der Munizipalwahl am 7 Dezember 1902. Kolonie Zeitung, 11 de dezembro de 1902.
- ↑ Ata da Sessão de 8 de dezembro de 1906, em guarda do Arquivo Histórico de Joinville.
- ↑ Eleição Municipal. Commercio de Joinville, 16 de março de 1912. Visitado em 06/10/2024
- ↑ Governo Municipal. Commercio de Joinville, 2 de março de 1912. Visitado em 06/10/2024
- ↑ Famílias brasileiras de origem germânica. Volume V. Publicação do Instituto Hans Staden. São Paulo: 1967
- ↑ Carlos Ficker. História de Joinville - Subsídios para a Crônica da Colônia Dona Francisca. Joinville: Impressora Ipiranga, 1965.
- ↑ Folhinhas. Commercio de Joinville, 7 de dezembro de 1907. Visitado em 05/07/2024
- ↑ Caixa Paulista de Pensões "A Previdência". Commercio de Joinville, 25 de setembro de 1909. Visitado em 05/07/2024
- ↑ Noticias Locaes. Commercio de Joinville, 12 de setembro de 1908. Visitado em 05/07/2024
- ↑ Noticias Locaes. Commercio de Joinville, 12 de outubro de 1907. Visitado em 05/07/2024
- ↑ Commercio de Joinville, 9 de outubro de 1909. Visitado em 05/07/2024