Francisco Tavares da Cunha Mello Sobrinho

De Memória CVJ
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Dr. Tavares Sobrinho
Francisco Tavares da Cunha Melo SObrinho.jpeg
Foto: Memória Política de Santa Catarina
Partido
Legislatura 7ª e 9ª Legislatura da Primeira República

Em Joinville, Dr. Tavares Sobrinho, ou Francisco Tavares da Cunha Mello Sobrinho, foi vereador da e da 9ª Legislatura da Primeira República

Vereador

  • 7ª Legislatura da Primeira República (1907-1910): Fazendo 706 votos para vereador, Tavares Sobrinho foi o 2º mais votado nas eleições de 1906.[1] Ele foi presidente da casa nesse período.[2]
Magnifying glass 01.svg.png Ver artigo principal: Oscar Schneider ''versus'' Conselho Municipal
Nessa legislatura, Dr. Tavares Sobrinho e o secretário Otto Boehm faziam, muitas vezes, forte oposição ao superintendente Oscar Schneider. Schneider integrava o grupo político de Abdon Baptista, que na época disputava a liderança política local com Dr. Tavares Sobrinho.[3]
  • 9ª Legislatura da Primeira República (1915-1919): Tavares Sobrinho se elegeu com 863 votos, sendo o vereador mais votado nas eleições de 1914.[4]

Outros Mandatos

Deputado Estadual

  • 7ª Legislatura (1907-1909)
  • 9ª Legislatura (1913-1915): Renunciou no último ano do mandato.[5]

Informações Biográficas

Dr. Tavares Sobrinho nasceu em 1º de maio de 1873 e era natural de Itambé–PE. Seus pais era José Tavares da Cunha Melo e de Rita Gouveia da Cunha Barreto.

Tavares Sobrinho realizou os estudos iniciais em Taquaritinga–PE e foi à Recife para fazer tanto o curso secundário quanto o bacharelado em Direito, este último concluído em 1894.

Em 1895, Tavares Sobrinho se mudou para Santa Catarina para atuar como Promotor Público de São José. Em 1896 ele foi um dos fundadores do Instituto Histórico e Geográfico de Santa Catarina. No mesmo ano, Tavares Sobrinho já assumia o cargo de Juiz de Direito em São Miguel (Biguaçu), passando depois para Tijucas e Joinville.

Na segunda metade da década de 1900, Dr. Tavares Sobrinho era apontado como uma das lideranças políticas de Joinville, formando um bloco em oposição ao grupo de Abdon Baptista. Tal cisão política foi depois sanada.

Em novembro de 1910, a luz elétrica era instalada na igreja católica graças à doação de alguns cidadãos. Tavares Sobrinho figurou entre os doadores, auxiliando com vinte mil réis.[6]

Em 16 de setembro de 1914, passou a ser Juiz de Direito Avulso e logo foi empossado Desembargador do Tribunal de Justiça do Estado (18 de setembro de 1914), do qual foi Presidente de 1924 a 1930, e depois em 1934. Entre 1918 e 1922 Tavares Sobrinho foi chefe da polícia catarinense. Junto de José Boiteux, ele fundou a Faculdade de Direito de Santa Catarina, em 1932, sendo o primeiro diretor da instituição, além de ser professor de Direito Civil.

Tavares Sobrinho faleceu no dia 3 de junho de 1960, em Florianópolis–SC.[5]

Família

Mário Tavares da Cunha Melo, filho de Tavares Sobrinho, também foi Deputado Estadual na Alesc.[5]

Presidente da Câmara Municipal de Joinville na 1ª República
Precedido por
Ernesto Canac
Presidente de 1907 a 1910 Sucedido por
Abdon Baptista
Vereadores da 7ª Legislatura da Primeira República
Arnoldo GrossenbacherFernando LepperFrancisco Gomes de OliveiraFrancisco Tavares da Cunha Mello SobrinhoGermano WetzelJoão Gomes de OliveiraOtto Boehm
Vereadores da 9ª Legislatura da Primeira República
Eduardo SchwartzEmílio StockEugênio MoreiraFrancisco Gomes de OliveiraFrancisco Tavares da Cunha Mello SobrinhoGuilherme WaltherJoão Adolfo Müller




Pesquisador: Patrik Roger Pinheiro - Historiador | Registro Profissional 181/SC

Como Citar
Referência

PINHEIRO, Patrik Roger. Biografia de Francisco Tavares da Cunha Mello Sobrinho. Memória CVJ, 2024. Disponível em: <https://memoria.camara.joinville.br/index.php?title=Francisco_Tavares_da_Cunha_Mello_Sobrinho>. Acesso em: 7 de outubro de 2024.

Citação com autor incluído no texto

PINHEIRO (2024)

Citação com autor não incluído no texto

(PINHEIRO, 2024)

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Referências

  1. As Eleições. Commercio de Joinville, 8 de dezembro de 1906. Visitado em 22/05/2023
  2. Ata da Sessão de 7 de janeiro de 1907, em guarda do Arquivo Histórico de Joinville.
  3. Atenção. Gazeta de Joinville, 1 de dezembro de 1906. Visitado em 06/10/2024
  4. Acta. Gazeta do Commercio, 2 de setembro de 1914. Visitado em 23/05/2023
  5. 5,0 5,1 5,2 Memória Política de Santa Catarina. Visitado em 16/08/2024
  6. Lista. Commercio de Joinville, 19 de março de 1910. Visitado em 20/09/2024