Mudanças entre as edições de "Konrad Kaesemodel"

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*'''5ª Legislatura (1963-1967)''': Nas eleições de 1962, Konrad foi eleito vereador pela UDN com 553 votos. Durante essa Legislatura ocorreu o golpe militar de 1964 e Konrad foi um dos signatários do [[Manifesto de 1964]], uma mensagem da Câmara de Vereadores ao povo de Joinville, publicada um dia após o golpe e em apoio a ele.<ref>Souza, Sirlei de. '''Ecos de Resistência na Desconstrução da Ordem: Uma Análise da "Revolução de 64" em Joinville'''. Orientador:  Prof. Dr. Élio Cantalício Serpa. 1998. Dissertação (Mestrado) – Pós-Graduação em História do Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Federal de Santa Catarina.</ref> No entanto, em entrevista ao "Jornal do Floresta" (2000), Konrad afirmou que quando ocorreu o movimento de 1964 ele prosseguiu atuando na Câmara e sem emitir opinião sobre o movimento que depôs o presidente João Goulart.<ref>Memória - Semana de Joinville [https://web.archive.org/web/20220412150437/https://jornalbairros.com.br/noticias/ji-online-mem%C3%B3ria-semana-de-joinville-1.2307967 Jornal de Joinville Online], arquivado do [https://jornalbairros.com.br/noticias/ji-online-mem%C3%B3ria-semana-de-joinville-1.2307967 original]. Visitado em 12/04/2022. Entrevista publicada originalmente no Jornal do Floresta, página 5 da edição nº 21 de julho de 2000</ref>
*'''5ª Legislatura (1963-1967)''': Nas eleições de 1962, Konrad foi eleito vereador pela UDN com 553 votos. Durante essa Legislatura ocorreu o golpe militar de 1964 e Konrad foi um dos signatários do [[Manifesto de 1964]], uma mensagem da Câmara de Vereadores ao povo de Joinville, publicada um dia após o golpe e em apoio a ele.<ref>Souza, Sirlei de. '''Ecos de Resistência na Desconstrução da Ordem: Uma Análise da "Revolução de 64" em Joinville'''. Orientador:  Prof. Dr. Élio Cantalício Serpa. 1998. Dissertação (Mestrado) – Pós-Graduação em História do Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Federal de Santa Catarina.</ref> No entanto, em entrevista ao "Jornal do Floresta" (2000), Konrad afirmou que quando ocorreu o movimento de 1964 ele prosseguiu atuando na Câmara e sem emitir opinião sobre o movimento que depôs o presidente João Goulart.<ref>Memória - Semana de Joinville. [https://web.archive.org/web/20220412150437/https://jornalbairros.com.br/noticias/ji-online-mem%C3%B3ria-semana-de-joinville-1.2307967 Jornal de Joinville Online], arquivado do [https://jornalbairros.com.br/noticias/ji-online-mem%C3%B3ria-semana-de-joinville-1.2307967 original]. Visitado em 12/04/2022. Entrevista publicada originalmente no Jornal do Floresta, página 5 da edição nº 21 de julho de 2000</ref>


=Informações Biográficas=
=Informações Biográficas=

Edição das 15h14min de 12 de abril de 2022

Konrad Kaesemodel
Arquivo:Konrad kasemodel.jpg
Foto: Arquivo JI online
Partido(s) UDN
Legislaturas

Em Joinville, Konrad Werner Kaesemodel foi vereador da 5ª Legislatura pós Era Vargas. Sua maior área de atuação era o bairro Floresta.

Vereador

  • 5ª Legislatura (1963-1967): Nas eleições de 1962, Konrad foi eleito vereador pela UDN com 553 votos. Durante essa Legislatura ocorreu o golpe militar de 1964 e Konrad foi um dos signatários do Manifesto de 1964, uma mensagem da Câmara de Vereadores ao povo de Joinville, publicada um dia após o golpe e em apoio a ele.[1] No entanto, em entrevista ao "Jornal do Floresta" (2000), Konrad afirmou que quando ocorreu o movimento de 1964 ele prosseguiu atuando na Câmara e sem emitir opinião sobre o movimento que depôs o presidente João Goulart.[2]

Informações Biográficas

Em imagem do Google Maps de 2015, a olaria que deu nome à rua resistia com os vestígios de sua existência.

Konrad nasceu em 5 de maio de 1926 e é natural de São Bento do Sul. Seu pai tornou-se sócia das Indústrias Reunidas Conrad Kühne, uma empresa que possuía três unidades industriais; uma olaria na rua do mesmo nome, um curtume na rua Ganabara e uma fabrica de tanino nas margens do rio Bupeva. Tanino era usado para curtir couro e vendido na época para mercados no Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro.

Konrad desenvolveu por cerca de 50 anos atividades na olaria, que produzia telhas, tijolos e refratários e que começou a funcionar na rua Olaria (bairro Floresta), por volta de 1908. Foi a partir de 1945 que Hans Kaesemodel, genitor do vereador Konrad, retirou-se da sociedade das Indústrias Reunidas e ficou com a olaria para si. Ela funcionou até 1997.

Os vereadores Konrad e Hermes Kaesemodel eram primos segundos, pois seus avós (Friedrich Otto e Gotthard, respectivamente) eram irmãos.[3]

Nota do historiador: "Meu pai dizia que popularmente se conhecia as telhas dessa olaria como "Telhas Quisimute", evidentemente uma corruptela do sobrenome Kaesemodel."


Pesquisador: Patrik Roger Pinheiro - Historiador
Vereadores da 5ª Legislatura
Antônio Vilmar CórdovaCaetano Évora da SilveiraCurt Alvino MonichÉdio FernandesEugênio BrüskeJacinto de Miranda CoutinhoJamel DippeGuilherme ZuegeHeinz SchulzKonrad KaesemodelMarcos Manoel MartinsNorberto SimmNilson Wilson BenderReinaldo Gomes de FrançaRaulino RosskampWilly SchosslandWittich Freitag


Referências

  1. Souza, Sirlei de. Ecos de Resistência na Desconstrução da Ordem: Uma Análise da "Revolução de 64" em Joinville. Orientador: Prof. Dr. Élio Cantalício Serpa. 1998. Dissertação (Mestrado) – Pós-Graduação em História do Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Federal de Santa Catarina.
  2. Memória - Semana de Joinville. Jornal de Joinville Online, arquivado do original. Visitado em 12/04/2022. Entrevista publicada originalmente no Jornal do Floresta, página 5 da edição nº 21 de julho de 2000
  3. Site Familysearch. Árvore Genealógica de Heinrich Louis Kaesemodel. Visitado em 12/04/2022