Abdon Batista
Abdon Batista | |
Partido(s) | |
Legislatura | 2ª e 3ª legislaturas da Primeira República |
Em Joinville, Abdon Batista foi vereador da 2ª e 3ª Legislatura da Primeira República.
Vereador
- 2ª Legislatura da Primeira República (1892-1893): Sendo eleito vereador nas eleições de 1891, com 438 votos,[1] Abdon Batista tomou posse em 1º de janeiro de 1892. No mesmo dia, duas horas depois, soube-se que as eleições de 1891 foram invalidadas e um conselho de intendentes foi nomeado pelo novo governo catarinense. Era o reflexo em Joinville das dificuldades políticas vividas na capital do estado, pois em 29 de dezembro de 1891 Lauro Müller renunciava ao cargo de governador de santa Catarina.[2] No entanto, Abdon Batista estava entre os intendentes nomeados pela junta governativa que tomou o poder.[3] Ele foi eleito presidente do Conselho de Intendentes, com 6 votos.[2]
- 3ª Legislatura da Primeira República (1893-1895): Nas eleições de 1892, Abdon foi eleito com 488 votos.[4] Após a derrota dos revolucionários e a retomada de poder em Santa Catarina pelas forças legalistas, Abdon Batista foi removido pelo governo do estado do seu posto de intendente municipal, por seu apoio à causa federalista.[5][6]
Informações Biográficas
Antônio José Ribeiro nasceu em janeiro de 1849, em São Francisco do Sul. Com seu irmão, Francisco José Ribeiro, criou a empresa exportadora "Irmãos Ribeiro", ligada ao comércio ervateiro.[7] Francisco também foi vereador em Joinville.
Em 1880, Ribeiro comprou uma casa de Fernando Trinks, localizada na praça do porto, nas redondezas de onde hoje temos o mercado público. Ali ele mantinha um comércio de armarinhos, tecidos, louças, conservas e outros artigos.[8]
Em 1893, Ribeiro contribuiu com 5 mil réis para as obras do Cemitério Católico, que ficaria na rua São José, entre as atuais avenida JK e rua Ministro Calógeras.[9]
Quando Gumercindo Saraiva e o exército federalista passou por Joinville, eles levaram "emprestados" inúmeros cavalos dos colonos locais. Buscando mitigar as perdas, uma comissão foi criada para contabilizar o número de cavalos desaparecidos e o valor dos mantimentos fornecidos aos revolunionários. Antônio José Ribeiro esteve entre os membros dessa comissão.[5]
Presidente da Câmara Municipal de Joinville na 1ª República | ||
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Precedido por Ernesto Canac |
Presidente de 1892 a 1893 | Sucedido por Ele mesmo |
Precedido por Ele mesmo |
Presidente de 1893 a 1895 | Sucedido por João Paulo Schmalz |
Vereadores da 2ª Legislatura da Primeira República |
Abdon Batista • Antônio José Ribeiro • Ernesto Canac • João Colin • João Schroeder • Henrique Walter • Henrique Hänsch |
Pesquisador: Patrik Roger Pinheiro - Historiador | Registro Profissional 181/SC
Como Citar |
Referência
PINHEIRO, Patrik Roger. Biografia de Abdon Batista. Memória CVJ, 2023. Disponível em: <https://memoria.camara.joinville.br/index.php?title=Abdon_Batista>. Acesso em: 23 de abril de 2025. |
Citação com autor incluído no texto
Pinheiro (2023) |
Citação com autor não incluído no texto
(PINHEIRO, 2023) |
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Referências
- ↑ Kolonie Zeitung, 1 de setembro de 1891.
- ↑ Ir para: 2,0 2,1 Elly Herkenhoff. Joinville - Nossos Prefeitos: 1869-1903. Joinville: Prefeitura de Joinville, 1984.
- ↑ Circular de 17 de janeiro de 1892, em guarda do Arquivo Histórico de Joinville.
- ↑ Kolonie Zeitung, 22 de novembro de 1891.
- ↑ Ir para: 5,0 5,1 Carlos Ficker. História de Joinville - Subsídios para a Crônica da Colônia Dona Francisca. Joinville: Impressora Ipiranga, 1965.
- ↑ Ata da Sessão Extraordinária de 23 de abril de 1894, em guarda do Arquivo Histórico de Joinville.
- ↑ Antonio Roberto Nascimento. Os Ervateiros de Joinville. Blumenau em Cadernos, edição de Novembro-Dezembro de 1993.
- ↑ TURF, a Corrida de Domingo. Gazeta de Joinville, 25 de maio de 1880. Visitado em 06/05/2023
- ↑ Anuncios. Gazeta de Joinville, 1 de janeiro de 1893. Visitado em 08/02/2023