Mudanças entre as edições de "Bernardo Poschaan Jr."
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===Vida na Europa=== | ===Vida na Europa=== | ||
Benno Von Frankenberg era oficial do dissolvido exército de Schleswig-Holstein, que lutou contra a anexação de ducados alemãos por parte da Dinamarca. Com a derrota nessa primeira fase da guerra dos ducados, ele decidiu vir para o Brasil. Influente entre os militares por sua patente de capitão, Frankenberg inspirou outros a imigrar com ele,<ref>Rodowicz-Oswiecimsky, Theodor. A Colônia Dona Francisca no Sul do Brasil. Florianópolis: Ed. da UFSC, FCC; Joinville: FCJ, 1992.</ref> e de fato as listagens de imigração em Joinville apontavam muitos imigrantes como originários de Schleswig-Holstein. | Benno Von Frankenberg era oficial do dissolvido exército de Schleswig-Holstein, que lutou contra a anexação de ducados alemãos por parte da Dinamarca. Com a derrota nessa primeira fase da guerra dos ducados, ele decidiu vir para o Brasil. Influente entre os militares por sua patente de capitão, Frankenberg inspirou outros a imigrar com ele,<ref>Rodowicz-Oswiecimsky, Theodor. A Colônia Dona Francisca no Sul do Brasil. Florianópolis: Ed. da UFSC, FCC; Joinville: FCJ, 1992.</ref> e de fato as listagens de imigração em Joinville apontavam muitos imigrantes como originários de Schleswig-Holstein. | ||
=== | ===A Abertura da Rua do Príncipe=== | ||
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Ainda em 1851, Bernardo já havia adquirido o lote na atual rua do Píncipe, que iniciava aproximadamente na frente da atual Caixa Econômica, abrangia as terras da Catedral e terminaria na esquina com a atual Ministro Calógeras. Segundo Fickeer (1965, p. 84), essa seria instalada ali a primeira indústria do núcleo colonial. Com a ajuda de noruegueses, contando com a valiosa direção do mestre ceramista Rolf Lyng, Bernardo passou a suprir a crescente colônia com telhas. POr isso, a rua do príncipe chamava-se Ziegeleistrasse (Rua da Olaria).<ref name="Ficker">7</ref> | |||
===O Empreendedor=== | ===O Empreendedor=== | ||
Frankenberg adquiriu terras já preparadas e cultivadas por noruegueses no caminho do Norte. As terras dele iam das proximidades de onde o ribeirão Morro Alto encontra a atual João Colin até a esquina com a atual rua Benjamin Constant. Encontrando em suas terras barro apropriado, Frankenberg contratou Heinrich Lepper como mestre ceramista e montou ali uma lucrativa olaria. Segundo Carlos Ficker, na Obra “História de Joinville”, A localização exata dessa cerâmica é a esquina da Rua Dr. João Colin com a Rua Gaspar.<ref name="Ficker"></ref> | Frankenberg adquiriu terras já preparadas e cultivadas por noruegueses no caminho do Norte. As terras dele iam das proximidades de onde o ribeirão Morro Alto encontra a atual João Colin até a esquina com a atual rua Benjamin Constant. Encontrando em suas terras barro apropriado, Frankenberg contratou Heinrich Lepper como mestre ceramista e montou ali uma lucrativa olaria. Segundo Carlos Ficker, na Obra “História de Joinville”, A localização exata dessa cerâmica é a esquina da Rua Dr. João Colin com a Rua Gaspar.<ref name="Ficker"></ref> |
Edição das 01h28min de 8 de novembro de 2022
Bernardo Poschann Jr. | |
Partido(s) | Partido Liberal (1831) |
Legislatura | 1ª Monárquica |
Assinatura | ![]() |
Em Joinville, Joaquim Bernardo Poschann Jr. ou Bernard Poschann Jr. foi vereador da 1ª Legislatura do perído monárquico.
Vereador
1ª Legislatura monárquica (1969-1974): Fazendo 136 votos pelo Partido Liberal, Frankenberg foi o 4º vereador mais votado nas eleições de 1868.[1] Ele integrou a comissão de três membros responsável por criar o primeiro Código de Posturas de Joinville, que estava usando temporariamente o de Itajaí.[2] Designado subdelegado de polícia em Abril de 1873, Benno precisou deixar seu cargo na Câmara.[3]
Informações Biográficas
Bernardo Poschann Jr. era filho de um dos diretores da Sociedade Colonizadora de 1849 em Hamburgo. Era um homem empreendedor e de posses.[1]
Vida na Europa
Benno Von Frankenberg era oficial do dissolvido exército de Schleswig-Holstein, que lutou contra a anexação de ducados alemãos por parte da Dinamarca. Com a derrota nessa primeira fase da guerra dos ducados, ele decidiu vir para o Brasil. Influente entre os militares por sua patente de capitão, Frankenberg inspirou outros a imigrar com ele,[4] e de fato as listagens de imigração em Joinville apontavam muitos imigrantes como originários de Schleswig-Holstein.
A Abertura da Rua do Príncipe
Ainda em 1851, Bernardo já havia adquirido o lote na atual rua do Píncipe, que iniciava aproximadamente na frente da atual Caixa Econômica, abrangia as terras da Catedral e terminaria na esquina com a atual Ministro Calógeras. Segundo Fickeer (1965, p. 84), essa seria instalada ali a primeira indústria do núcleo colonial. Com a ajuda de noruegueses, contando com a valiosa direção do mestre ceramista Rolf Lyng, Bernardo passou a suprir a crescente colônia com telhas. POr isso, a rua do príncipe chamava-se Ziegeleistrasse (Rua da Olaria).[1]
O Empreendedor
Frankenberg adquiriu terras já preparadas e cultivadas por noruegueses no caminho do Norte. As terras dele iam das proximidades de onde o ribeirão Morro Alto encontra a atual João Colin até a esquina com a atual rua Benjamin Constant. Encontrando em suas terras barro apropriado, Frankenberg contratou Heinrich Lepper como mestre ceramista e montou ali uma lucrativa olaria. Segundo Carlos Ficker, na Obra “História de Joinville”, A localização exata dessa cerâmica é a esquina da Rua Dr. João Colin com a Rua Gaspar.[1]
Outros fatos importantes
- 1855 - Membro-fundador da Schützen-Verein zu Joinville, considerado o primeiro clube de tiro ao alvo do Brasil
- 1857 - Frankenberg assina, com outros cidadãos, uma petição enviada à presidência da província de Santa Catarina, solicitando a elevação de Joinville à condição de Vila, o que permitiria formar uma Câmara Municipal própria.
- 1873 - Eleito juiz de paz com 131 votos
- 1876 - Reeleito juiz de paz[1]
Frankenberg no fim de sua vida
Terminado seu mandato, em 1873, o ex-capitão decidiu retirar-se aos poucos da vida pública, recolhendo-se na sua já mencionada propriedade na atual rua Dr. João Colin. Ele faleceu em 16 de maio de 1883.[1]
Pesquisador: Patrik Roger Pinheiro - Historiador | Registro Profissional 181/SC
Como Citar |
Referência
PINHEIRO, Patrik Roger. Biografia de Bernardo Poschaan Jr.. Memória CVJ, 2023. Disponível em: <https://memoria.camara.joinville.br/index.php?title=Bernardo_Poschaan_Jr.>. Acesso em: 15 de março de 2025. |
Citação com autor incluído no texto
Pinheiro (2023) |
Citação com autor não incluído no texto
(PINHEIRO, 2023) |
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Referências
- ↑ Ir para: 1,0 1,1 1,2 1,3 1,4 1,5 Ficker, Carlos. História de Joinville - Crônicas da Colônia Dona Francisca. 2 Ed. Joinville: Impressora Ipiranga, 1965. ISBN: 8578020197 Erro de citação: Etiqueta inválida
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; Nome "Ficker" definido várias vezes com conteúdo diferente - ↑ Vídeo Legislaturas Históricas - Primeira Legislatura. Câmara de Vereadores de Joinville. Visitado em 25/10/2022
- ↑ Ata da Sessão Ordinária de 11 de abril de 1873, em guarda do Arquivo Historico de Joinville.
- ↑ Rodowicz-Oswiecimsky, Theodor. A Colônia Dona Francisca no Sul do Brasil. Florianópolis: Ed. da UFSC, FCC; Joinville: FCJ, 1992.