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Mueller nasceu em 7 de dezembro de 1815, em Bredenfelde, Mecklenburg.<ref name="FS">[https://www.familysearch.org/tree/person/details/KZPH-KHH Karl Friedrich Mueller]. FamilySearch. Visitado em 28/02/2024</ref> Ele veio com sua esposa para Joinville em 1858, imigrando pelo navio Wiedemann.<ref>Helena Remina Richlin, Maria Thereza Böbel. [https://www.joinville.sc.gov.br/wp-content/uploads/2016/06/Listas-de-imigrantes-de-Joinville-de-1851-a-1891-e-de-1897-a-1902.pdf Lista Digitalizada de Imigrantes], Arquivo Histórico de Joinville.</ref> O casal tinha contraído núpcias cerca de um mês antes de embarcar para o Brasil.
Mueller nasceu em 7 de dezembro de 1815, em Bredenfelde, Mecklenburg.<ref name="FS">[https://www.familysearch.org/tree/person/details/KZPH-KHH Karl Friedrich Mueller]. FamilySearch. Visitado em 28/02/2024</ref> Ele veio com sua esposa para Joinville em 1858, imigrando pelo navio Wiedemann.<ref>Helena Remina Richlin, Maria Thereza Böbel. [https://www.joinville.sc.gov.br/wp-content/uploads/2016/06/Listas-de-imigrantes-de-Joinville-de-1851-a-1891-e-de-1897-a-1902.pdf Lista Digitalizada de Imigrantes], Arquivo Histórico de Joinville.</ref> O casal tinha contraído núpcias cerca de um mês antes de embarcar para o Brasil.


Mueller esteve entre os dirigigentes da Vertreterschaft, a Junta dos Representantes dos Colonos, que ofereciam resistência às determinações da Câmara Municipal, no seu início.<ref name="Ficker">Ficker, Carlos. História de Joinville - Subsídios para a Crônica da Colônia Dona Francisca. Joinville: Impressora Ipiranga, 1965.</ref> Em 1878, seu nome figurou entre os que fizeram donativos para um fundo que angariava meios de dar alforria a Antonio Naro, um escravo que muito auxiliou os doentes durante uma pandemia febre amarela que grassou em São Francisco do Sul, entre 1877 e 1878.<ref>[http://memoria.bn.br/docreader/711608/172 Annuncios - Lista de Pessoas que Contribuirão para a Libertação do escravo Antonio Naro.]  Gazeta de Joinville, 23 de julho de 1878. Visitado em 27/10/2022</ref>
Mueller esteve entre os dirigentes da Vertreterschaft, a Junta dos Representantes dos Colonos, que oferecia resistência às determinações da Câmara Municipal, no seu início.<ref name="Ficker">Ficker, Carlos. História de Joinville - Subsídios para a Crônica da Colônia Dona Francisca. Joinville: Impressora Ipiranga, 1965.</ref> Em 1878, seu nome figurou entre os que fizeram donativos para um fundo que angariava meios de dar alforria a Antonio Naro, um escravo que muito auxiliou os doentes durante uma pandemia febre amarela que grassou em São Francisco do Sul, entre 1877 e 1878.<ref>[http://memoria.bn.br/docreader/711608/172 Annuncios - Lista de Pessoas que Contribuirão para a Libertação do escravo Antonio Naro.]  Gazeta de Joinville, 23 de julho de 1878. Visitado em 27/10/2022</ref>


Uma matéria trazida pelo jornal A Notícia informava que Mueller era profissional da construção civil, sendo responsávee pelas seguintes edificações:
Uma matéria trazida pelo jornal A Notícia informava que Mueller era profissional da construção civil, sendo responsável pelas seguintes edificações:
*Usina de açúcar da Fazenda Pirabeiraba;
*Usina de açúcar da Fazenda Pirabeiraba;
*Igreja Católica (catedral antiga);
*Igreja Católica (catedral antiga);

Edição atual tal como às 01h14min de 2 de março de 2024

Frederico Mueller
Partido(s) Partido Conservador (1837)
Legislaturas 3ª legislatura Monárquica
Assinatura Frederico mueller assina.png

Em Joinville, Frederico Mueller foi vereador da 3ª Legislatura Monárquica.

Vereador

  • 3ª Legislatura Monárquica (1877-1881): Ficando na suplência nas eleições de 1876, Frederico Mueller assumiu o cargo quando Joinville foi alçada da condição de vila para a de cidade,[1] o que aumentou o número de vereadores de 7 para 9.[2] Ele tomou posse na sessão extraordinária de 2 de julho de 1877.[3] Müller requereu licença na sessão de 7 de janeiro de 1878, sendo substituído por Frederico Lange.[4]

Informações Biográficas

Mueller nasceu em 7 de dezembro de 1815, em Bredenfelde, Mecklenburg.[5] Ele veio com sua esposa para Joinville em 1858, imigrando pelo navio Wiedemann.[6] O casal tinha contraído núpcias cerca de um mês antes de embarcar para o Brasil.

Mueller esteve entre os dirigentes da Vertreterschaft, a Junta dos Representantes dos Colonos, que oferecia resistência às determinações da Câmara Municipal, no seu início.[7] Em 1878, seu nome figurou entre os que fizeram donativos para um fundo que angariava meios de dar alforria a Antonio Naro, um escravo que muito auxiliou os doentes durante uma pandemia febre amarela que grassou em São Francisco do Sul, entre 1877 e 1878.[8]

Uma matéria trazida pelo jornal A Notícia informava que Mueller era profissional da construção civil, sendo responsável pelas seguintes edificações:

  • Usina de açúcar da Fazenda Pirabeiraba;
  • Igreja Católica (catedral antiga);
  • Igreja luterana;
  • Loja Maçônica;
  • Palácio dos Príncipes - Atual Museu Nacional de Colonização e Imigração
  • Pontes na rua do Norte e do Príncipe;
  • Diversas residências.[9]

Mueller faleceu em 21 de março de 1903.

Vereadores da 3ª Legislatura Monárquica
Augusto StockCarlos KumlehnCarlos MonichCarlos PatzschFernando RognerFrederico JordanFrederico HeerenFrederico LangeFrederico MuellerHenrique LepperHenrique WalterHermann August LepperMartin BächtoldOttokar Dörffel




Pesquisador: Patrik Roger Pinheiro - Historiador | Registro Profissional 181/SC

Como Citar
Referência

PINHEIRO, Patrik Roger. Biografia de Frederico Mueller. Memória CVJ, 2024. Disponível em: <https://memoria.camara.joinville.br/index.php?title=Frederico_Mueller>. Acesso em: 1 de maio de 2024.

Citação com autor incluído no texto

PINHEIRO (2024)

Citação com autor não incluído no texto

(PINHEIRO, 2024)


Referências

  1. Parte Official. O Conservador, 6 de junho de 1877. Visitado em 25/11/2022
  2. Artigo 1º da Lei Imperial de de outubro de 1828.
  3. Ata da Sessão Ordinária de 2 de julho de 1877, em guarda do Arquivo Histórico de Joinville.
  4. Ata da Sessão Ordinária de 7 de janeiro de 1878, em guarda do Arquivo Histórico de Joinville.
  5. Karl Friedrich Mueller. FamilySearch. Visitado em 28/02/2024
  6. Helena Remina Richlin, Maria Thereza Böbel. Lista Digitalizada de Imigrantes, Arquivo Histórico de Joinville.
  7. Ficker, Carlos. História de Joinville - Subsídios para a Crônica da Colônia Dona Francisca. Joinville: Impressora Ipiranga, 1965.
  8. Annuncios - Lista de Pessoas que Contribuirão para a Libertação do escravo Antonio Naro. Gazeta de Joinville, 23 de julho de 1878. Visitado em 27/10/2022
  9. Ajudou a COnstruir Joinville. A Notícia, 27 de julho de 1958.