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Em Joinville, '''João Gomes de Oliveira''', pai de outro vereador homônimo, foi vereador da [[1883-1887 - 5ª Legislatura Monárquica|5ª Legislatura Monárquica]]  e da [[1893-1895 - 3ª Legislatura da Primeira República|3ª Legislatura da Primeira República]].  
Em Joinville, '''João Paulo Schmalz''' foi vereador da [[1883-1887 - 5ª Legislatura Monárquica|5ª Legislatura Monárquica]]  e da [[1893-1895 - 3ª Legislatura da Primeira República|3ª Legislatura da Primeira República]].  


=Vereador=
=Vereador=
*'''5ª Legislatura Monárquica (1883-1887):''' Disputando as eleições pelo Partido Liberal, Schmalz conseguiu 9 votos, sendo o 3º vereador melhor votado (empatado com outros dois).<ref name="Gaz1">[http://memoria.bn.br/docreader/711608/997 Noticias Locaes - Eleição Municipal]. Gazeta de Joinville, 5 de julho de 1982. Visitado em 12/04/2023</ref> Na primeira sessão do ano de 1883, Schmalz foi eleito Vice-Presidente da Câmara.<ref>[http://memoria.bn.br/docreader/711608/1104 Noticias Locaes]. Gazeta de Joinville, 10 de janeiro de 1883. Visitado em 12/04/2023</ref> Foi o primeiro presidente eleito pelos pares, em conformidade com as novidades trazidas pela Lei Saraiva, de 1881.
*'''5ª Legislatura Monárquica (1883-1887):''' Disputando as eleições pelo Partido Liberal, Schmalz conseguiu 9 votos, sendo o 3º vereador mais votado (empatado com outros dois).<ref name="Gaz1">[http://memoria.bn.br/docreader/711608/997 Noticias Locaes - Eleição Municipal]. Gazeta de Joinville, 5 de julho de 1982. Visitado em 12/04/2023</ref> Na primeira sessão do ano de 1883, Schmalz foi eleito Vice-Presidente da Câmara.<ref>[http://memoria.bn.br/docreader/711608/1104 Noticias Locaes]. Gazeta de Joinville, 10 de janeiro de 1883. Visitado em 12/04/2023</ref> Foi o primeiro presidente eleito pelos pares, em conformidade com as novidades trazidas pela Lei Saraiva, de 1881.


[[Arquivo:Joao paulo schmalz ata presidente.jpg|288px|miniaturadaimagem|Trecho da ata da Sessão de 23 de abril de 1894, mencionando o telegrama que colocou Schmalz na presidência da casa.]]
[[Arquivo:Joao paulo schmalz ata presidente.jpg|288px|miniaturadaimagem|Trecho da ata da Sessão de 23 de abril de 1894, mencionando o telegrama que colocou Schmalz na presidência da casa.]]
*'''3ª Legislatura da Primeira República (1893-1895):''' Schmalz não estava entre os eleitos originalmente, mas como aparentemente [[Antônio Sinke|Sinke]] perdeu o interesse pelo cargo de vereador, deixando de comparecer às sessões da casa<ref>Ata da Sessão Ordinária de 13 de janeiro de 1869, em guarda do Arquivo Historico de Joinville.</ref> até que seu cargo foi dado por abandonado, em 31 de agosto foi realizada uma eleição para o preenchimento dessa vaga. Schmalz venceu esse pleito obtendo 116 votos.<ref>Ata da Sessão Extraordinária de 13 de setembro de 1893, em guarda do Arquivo Historico de Joinville.</ref> Com a derrota dos federalistas na revolução, houve um expurgo de pessoas ligadas a essa causa, e na câmara de Joinville alguns vereadores foram exonerados. O presidente, [[Abdon Baptista]], estava entre eles. Por telegrama do governo de Santa Catarina, então sob a autoridade do interventor federal [https://pt.wikipedia.org/wiki/Ant%C3%B4nio_Moreira_C%C3%A9sar Antônio Moreira César], João Paulo Schmalz foi nomeado presidente da casa, em clara contradição à lei, que ordenava eleição entre os pares.<ref>Ata da Sessão Extraordinária de 13 de abril de 1894, em guarda do Arquivo Historico de Joinville.</ref> Segundo Dilney Cunha (2003, p. 169) Schmalz foi escolhido por seu "''intransigente apoio prestado ao governo centralizador republicano''".<ref name="Suíços">Dilney Fermino Cunha. Suíços em Joinville - O Duplo Desterro. 2 Ed. Joinville: Impressora Ipiranga, 2003. ISBN: 8578020197</ref>
*'''3ª Legislatura da Primeira República (1893-1895):''' Schmalz não estava entre os eleitos originalmente, mas como aparentemente [[Antônio Sinke|Sinke]] perdeu o interesse pelo cargo de vereador, deixando de comparecer às sessões da casa<ref>Ata da Sessão Ordinária de 13 de janeiro de 1869, em guarda do Arquivo Histórico de Joinville.</ref> até que seu cargo foi dado por abandonado, em 31 de agosto foi realizada uma eleição para o preenchimento dessa vaga. Schmalz venceu esse pleito obtendo 116 votos.<ref>Ata da Sessão Extraordinária de 13 de setembro de 1893, em guarda do Arquivo Histórico de Joinville.</ref> Com a derrota dos federalistas na revolução, houve um expurgo de pessoas ligadas a essa causa, e na câmara de Joinville alguns vereadores foram exonerados. O presidente, [[Abdon Baptista]], estava entre eles. Por telegrama do governo de Santa Catarina, então sob a autoridade do interventor federal [https://pt.wikipedia.org/wiki/Ant%C3%B4nio_Moreira_C%C3%A9sar Antônio Moreira César], João Paulo Schmalz foi nomeado presidente da casa, em clara contradição à lei, que ordenava eleição entre os pares.<ref>Ata da Sessão Extraordinária de 13 de abril de 1894, em guarda do Arquivo Histórico de Joinville.</ref> Segundo Dilney Cunha (2003, p. 169) Schmalz foi escolhido por seu "''intransigente apoio prestado ao governo centralizador republicano''".<ref name="Suíços">Dilney Fermino Cunha. Suíços em Joinville - O Duplo Desterro. 2 Ed. Joinville: Impressora Ipiranga, 2003. ISBN: 8578020197</ref>
 
===[[Eleições Perdidas]]===
*1880 - 3 votos.<ref name="Gaz">[http://memoria.bn.br/docreader/711608/576 Noticias Locaes - Joinville - Eleição Municipal]. Gazeta de Joinville, 6 de julho de 1980. Visitado em 20/01/2023</ref>
*1902 - 785 votos.<ref>Resultat der Munizipalwahl am 7 Dezember 1902. Kolonie Zeitung, 11 de dezembro de 1902.</ref>
 
=Outros Mandatos=
==Superintendente Municipal==
===[[Eleições Perdidas]]===
1891 - 128 votos. O vencedor, Eugênio Schmidt, fez 556 votos.<ref>Kolonie Zeitung, 1 de setembro de 1891.</ref>
O cargo é comparável ao de prefeito. Tais eleições acabaram anuladas, removendo Schmidt do governo logo após a posse.
{{Artigo Principal}} ''[[Eleições de 1891 Anuladas]]''
 
==Vice-Governador==
===[[Eleições Perdidas]]===
1894 - 2 votos - Havia eleição para governador e vice em separado. Polydoro de S.Thiago foi eleito vice-governador com 7414 votos.<ref>[http://memoria.bn.br/DocReader/711497x/4247 Eleção Estadoal]. República, 28 de setembro de 1894. Visitado em 27/07/2023</ref>


=Outros Cargos Políticos=
==Deputado Provincial==
==Deputado Provincial==
===Eleições Perdidas===
===[[Eleições Perdidas]]===
*1885 - Partido Liberal - 32 votos. (Ser adversário conservador, [[Hermann August Lepper]], 106 votos.<ref name="Ficker">Carlos Ficker. História de Joinville - Subsídios para a Crônica da Colônia Dona Francisca. Joinville: Impressora Ipiranga, 1965.</ref>
*1885 - Partido Liberal - 32 votos. (Seu adversário conservador, [[Hermann August Lepper]], fez 106 votos.<ref name="Ficker">Carlos Ficker. História de Joinville - Subsídios para a Crônica da Colônia Dona Francisca. Joinville: Impressora Ipiranga, 1965.</ref>
 
==Deputado Estadual==
*'''1ª Legislatura Constituinte da Primeira República (1891)''' - Partido Liberal - 7.897 votos.<ref name="ALESC">[https://memoriapolitica.alesc.sc.gov.br/biografia/474-Joao_Paulo_Schmalz Memória Políticia de Santa Catarina]. Visitado em 27/04/2023</ref> A constituição catarinense de 1891 teve vida curta, já que em 1892 os federalistas tomaram conta do legislativo no estado e decidiu-se modificá-la, criando outra em 1892.
 
*'''2ª Legislatura da Primeira República (1894-1895)''' Conquistou 4.948 votos nas eleições de 1894.<ref>http://memoria.bn.br/DocReader/711497x/4493 A Eleição]. República, Florianópolis, 14 de dezembro de 1894. Visitado em 28/07/2023</ref>
 
*'''3ª Legislatura da Primeira República (1896-1897)'''


=Informações Biográficas=
=Informações Biográficas=
[[Arquivo:Joao paulo schmalz e esposa.jpg|200px|miniaturadaimagem|Schmalz e sua esposa, Maria Ravache (foto: Acervo do Arquivo Histórico de Joinville.]]
João Paulo Schmalz nasceu a 5 de maio de 1844 em Nidau, na Suíça.<ref name="Elly">Elly Herkenhoff. Joinville - Nossos Prefeitos: 1869-1903. Joinville: Prefeitura de Joinville, 1984.</ref> Ele veio para Joinville em 1852, no navio Emma & Louise, quando tinha apenas 7 anos de idade, juntos com pais e irmãos.<ref>[https://www.joinville.sc.gov.br/wp-content/uploads/2016/06/Listas-de-imigrantes-de-Joinville-de-1851-a-1891-e-de-1897-a-1902.pdf Listas de Imigrantes], Arquivo Histórico de Joinville.</ref>
João Paulo Schmalz nasceu a 5 de maio de 1844 em Nidau, na Suíça.<ref name="Elly">Elly Herkenhoff. Joinville - Nossos Prefeitos: 1869-1903. Joinville: Prefeitura de Joinville, 1984.</ref> Ele veio para Joinville em 1852, no navio Emma & Louise, quando tinha apenas 7 anos de idade, juntos com pais e irmãos.<ref>[https://www.joinville.sc.gov.br/wp-content/uploads/2016/06/Listas-de-imigrantes-de-Joinville-de-1851-a-1891-e-de-1897-a-1902.pdf Listas de Imigrantes], Arquivo Histórico de Joinville.</ref>


Segundo a historiadora Elly Herkenhorf (p.32, 1894), Schmalz atuou como serralheiro e dirigiu por 32 anos a usina de açúcar e álcool do Duque D'Aumale, irmão do Príncipe de Joinville. Ele foi Juiz de Paz em vários períodos, e mestre da "Deutscher Turnverein zu Joinville", a Sociedade Ginástica. Schmalz também foi Tenente-Coronel da GUarda Nacional.<ref name="Elly"></ref>
Segundo a historiadora Elly Herkenhorf (p.32, 1894), Schmalz atuou como serralheiro e dirigiu por 32 anos a usina de açúcar e álcool do Duque D'Aumale, irmão do Príncipe de Joinville. Ele foi Juiz de Paz em vários períodos, e mestre da "Deutscher Turnverein zu Joinville", a Sociedade Ginástica. Schmalz também foi Tenente-Coronel da Guarda Nacional.<ref name="Elly"></ref> Dedicado às ciências naturais, Schmalz fez apontamentos sobre insetos locais e se tornou orquidófilo, conseguindo cruzar mais de 30 híbridos.<ref>Família Comemora seus 140 anos de Joinville. A Notícia, 20 de maio de 1992.</ref> 
 
===Outros Fatos Importantes===
*1882 - Nomeado tenete da Guarda Nacional.<ref>[http://memoria.bn.br/DocReader/711608/1028 Noticias Locaes - Guarda Nacional]. Gazeta de Joinville, 30 de agosto de 1882. Visitado em 28/08/2023</ref>
 
===Morte===
João Paulo Schmalz faleceu em 31 de julho de 1915.<ref name="ALESC"></ref>


=Homenagens=
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Em 1959 o trecho inicial da atual rua Max Colin, entre a Dona Francisca e a rua Dr. João Colin, teve seu nome alterado de rua Ceará para rua João Paulo Schmalz.<ref>[http://leismunicipa.is/hbrik Lei Municipal nº 510/1959]. Visitado em 15/04/2023</ref> Atualmente, um logradouro no Distrito Industrial de Joinville leva o nome de [https://goo.gl/maps/ZQMbwzydF4WM8Fz58 rua João Paulo Schmalz].


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Arquivo:Joao paulo schmalz rua.jpg|Mapa de Joinville, de 1964.
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Edição atual tal como às 12h19min de 27 de fevereiro de 2024

João Paulo Schmalz
Joao paulo schmalz.JPG
Foto: Acervo do Arquivo Histórico de Joinville
Partido(s) Liberal (1831)
Legislatura 5ª legislatura Monárquica e 3ª legislatura da Primeira República

Em Joinville, João Paulo Schmalz foi vereador da 5ª Legislatura Monárquica e da 3ª Legislatura da Primeira República.

Vereador

  • 5ª Legislatura Monárquica (1883-1887): Disputando as eleições pelo Partido Liberal, Schmalz conseguiu 9 votos, sendo o 3º vereador mais votado (empatado com outros dois).[1] Na primeira sessão do ano de 1883, Schmalz foi eleito Vice-Presidente da Câmara.[2] Foi o primeiro presidente eleito pelos pares, em conformidade com as novidades trazidas pela Lei Saraiva, de 1881.
Trecho da ata da Sessão de 23 de abril de 1894, mencionando o telegrama que colocou Schmalz na presidência da casa.
  • 3ª Legislatura da Primeira República (1893-1895): Schmalz não estava entre os eleitos originalmente, mas como aparentemente Sinke perdeu o interesse pelo cargo de vereador, deixando de comparecer às sessões da casa[3] até que seu cargo foi dado por abandonado, em 31 de agosto foi realizada uma eleição para o preenchimento dessa vaga. Schmalz venceu esse pleito obtendo 116 votos.[4] Com a derrota dos federalistas na revolução, houve um expurgo de pessoas ligadas a essa causa, e na câmara de Joinville alguns vereadores foram exonerados. O presidente, Abdon Baptista, estava entre eles. Por telegrama do governo de Santa Catarina, então sob a autoridade do interventor federal Antônio Moreira César, João Paulo Schmalz foi nomeado presidente da casa, em clara contradição à lei, que ordenava eleição entre os pares.[5] Segundo Dilney Cunha (2003, p. 169) Schmalz foi escolhido por seu "intransigente apoio prestado ao governo centralizador republicano".[6]

Eleições Perdidas

  • 1880 - 3 votos.[7]
  • 1902 - 785 votos.[8]

Outros Mandatos

Superintendente Municipal

Eleições Perdidas

1891 - 128 votos. O vencedor, Eugênio Schmidt, fez 556 votos.[9] O cargo é comparável ao de prefeito. Tais eleições acabaram anuladas, removendo Schmidt do governo logo após a posse.

Magnifying glass 01.svg.png Ver artigo principal: Eleições de 1891 Anuladas

Vice-Governador

Eleições Perdidas

1894 - 2 votos - Havia eleição para governador e vice em separado. Polydoro de S.Thiago foi eleito vice-governador com 7414 votos.[10]

Deputado Provincial

Eleições Perdidas

Deputado Estadual

  • 1ª Legislatura Constituinte da Primeira República (1891) - Partido Liberal - 7.897 votos.[12] A constituição catarinense de 1891 teve vida curta, já que em 1892 os federalistas tomaram conta do legislativo no estado e decidiu-se modificá-la, criando outra em 1892.
  • 2ª Legislatura da Primeira República (1894-1895) Conquistou 4.948 votos nas eleições de 1894.[13]
  • 3ª Legislatura da Primeira República (1896-1897)

Informações Biográficas

Schmalz e sua esposa, Maria Ravache (foto: Acervo do Arquivo Histórico de Joinville.

João Paulo Schmalz nasceu a 5 de maio de 1844 em Nidau, na Suíça.[14] Ele veio para Joinville em 1852, no navio Emma & Louise, quando tinha apenas 7 anos de idade, juntos com pais e irmãos.[15]

Segundo a historiadora Elly Herkenhorf (p.32, 1894), Schmalz atuou como serralheiro e dirigiu por 32 anos a usina de açúcar e álcool do Duque D'Aumale, irmão do Príncipe de Joinville. Ele foi Juiz de Paz em vários períodos, e mestre da "Deutscher Turnverein zu Joinville", a Sociedade Ginástica. Schmalz também foi Tenente-Coronel da Guarda Nacional.[14] Dedicado às ciências naturais, Schmalz fez apontamentos sobre insetos locais e se tornou orquidófilo, conseguindo cruzar mais de 30 híbridos.[16]

Outros Fatos Importantes

  • 1882 - Nomeado tenete da Guarda Nacional.[17]

Morte

João Paulo Schmalz faleceu em 31 de julho de 1915.[12]

Homenagens

Em 1959 o trecho inicial da atual rua Max Colin, entre a Dona Francisca e a rua Dr. João Colin, teve seu nome alterado de rua Ceará para rua João Paulo Schmalz (ver mapa na galeria de imagens).[18] Atualmente, um logradouro no Distrito Industrial de Joinville leva o nome de rua João Paulo Schmalz.

Presidente da Câmara Municipal de Joinville na Monarquia
Precedido por
Victorino de Souza Bacellar
Presidente de 1883 a 1887 Sucedido por
Frederico Brüstlein


Presidente da Câmara Municipal de Joinville na 1ª República
Precedido por
Abdon Baptista
Presidente de 1894 a 1895 Sucedido por
Frederico Brüstlein

Galeria de Imagens


Vereadores da 5ª Legislatura Monárquica
Antônio José RibeiroAugust HeerenCarlos MonichCarlos PatzschGustav HasseHermann August LepperJoão Gomes de OliveiraJoão Paulo SchmalzJosé Celestino de OliveiraGuilherme BernerManuel Nunes da Silveira
Vereadores da 3ª Legislatura da Primeira República
Abdon BatistaAntônio José RibeiroAntônio SinkeGuilherme WaltherHenrique HänschHenrique WalterJacob BaumerJohann ColinJoão Paulo SchmalzJoão SchroederJorge TrinksOscar Antônio SchneiderOtto Boehm




Pesquisador: Patrik Roger Pinheiro - Historiador | Registro Profissional 181/SC

Como Citar
Referência

PINHEIRO, Patrik Roger. Biografia de João Paulo Schmalz. Memória CVJ, 2024. Disponível em: <https://memoria.camara.joinville.br/index.php?title=Jo%C3%A3o_Paulo_Schmalz>. Acesso em: 16 de maio de 2024.

Citação com autor incluído no texto

PINHEIRO (2024)

Citação com autor não incluído no texto

(PINHEIRO, 2024)

Referências

  1. Noticias Locaes - Eleição Municipal. Gazeta de Joinville, 5 de julho de 1982. Visitado em 12/04/2023
  2. Noticias Locaes. Gazeta de Joinville, 10 de janeiro de 1883. Visitado em 12/04/2023
  3. Ata da Sessão Ordinária de 13 de janeiro de 1869, em guarda do Arquivo Histórico de Joinville.
  4. Ata da Sessão Extraordinária de 13 de setembro de 1893, em guarda do Arquivo Histórico de Joinville.
  5. Ata da Sessão Extraordinária de 13 de abril de 1894, em guarda do Arquivo Histórico de Joinville.
  6. Dilney Fermino Cunha. Suíços em Joinville - O Duplo Desterro. 2 Ed. Joinville: Impressora Ipiranga, 2003. ISBN: 8578020197
  7. Noticias Locaes - Joinville - Eleição Municipal. Gazeta de Joinville, 6 de julho de 1980. Visitado em 20/01/2023
  8. Resultat der Munizipalwahl am 7 Dezember 1902. Kolonie Zeitung, 11 de dezembro de 1902.
  9. Kolonie Zeitung, 1 de setembro de 1891.
  10. Eleção Estadoal. República, 28 de setembro de 1894. Visitado em 27/07/2023
  11. Carlos Ficker. História de Joinville - Subsídios para a Crônica da Colônia Dona Francisca. Joinville: Impressora Ipiranga, 1965.
  12. 12,0 12,1 Memória Políticia de Santa Catarina. Visitado em 27/04/2023
  13. http://memoria.bn.br/DocReader/711497x/4493 A Eleição]. República, Florianópolis, 14 de dezembro de 1894. Visitado em 28/07/2023
  14. 14,0 14,1 Elly Herkenhoff. Joinville - Nossos Prefeitos: 1869-1903. Joinville: Prefeitura de Joinville, 1984.
  15. Listas de Imigrantes, Arquivo Histórico de Joinville.
  16. Família Comemora seus 140 anos de Joinville. A Notícia, 20 de maio de 1992.
  17. Noticias Locaes - Guarda Nacional. Gazeta de Joinville, 30 de agosto de 1882. Visitado em 28/08/2023
  18. Lei Municipal nº 510/1959. Visitado em 15/04/2023