Mudanças entre as edições de "Crispim de Mira"

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Em Joinville, '''Crispim Antônio de Oliveira Mira''', foi vereador da [[1881-1883 - 4ª Legislatura Monárquica|4ª Legislatura Monárquica]] (Não confundir com o filho Crispim Mira, afamado jornalista do início do século XX).
Em Joinville, '''Crispim Antônio de Oliveira Mira''',<ref group="nota">Não confundir com o filho Crispim Mira, afamado jornalista do início do século XX.</ref> foi vereador da [[1881-1883 - 4ª Legislatura Monárquica|4ª Legislatura Monárquica]]  


=Vereador=
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=Informações Biográficas=
=Informações Biográficas=
[[Arquivo:Rudolph klatt viuva.png|288px|miniaturadaimagem|A Viúva de Klatt convida os credores do Falecido Klatt a procurarem seu representante legal.<ref>[http://memoria.bn.br/docreader/711608/910 Aviso]. Gazeta de Joinville, 1 de fevereiro de 1882. Visitado em 18/08/2023</ref>]]
Crispim nasceu em 31 de março de 1839, em São Francisco do Sul. Ele casou-se com Rosa Amália de Oliveira, uma das filhas do alferes [[João Gomes de Oliveira Sênior|João Gomes de Oliveira]], que foi vereador em Joinville.<ref>[https://www.familysearch.org/tree/person/details/LT62-F7Y Crispim Antonio de Oliveira Mira.] Familysearch. Visitado em 30/11/2023</ref>
Rudolf nasceu em Horst, na Pomerânia, por volta de 1825. Ele morou na Catharinenstrasse (Estrada de Catarina, atual Getúlio Vargas).<ref name="FS">[https://www.familysearch.org/ark:/61903/3:1:9Q97-YS5G-L29?i=295&wc=MXYB-DTL%3A337702401%2C337702402%2C340967501&cc=2016197 Joincille - Óbitos - 1851-1866.] Familysearch. Visitado em 18/08/2023</ref> Rudolf foi juiz de Paz em Joinville, em 1879.<ref>[http://memoria.bn.br/DocReader/711608/476 Edital]. Gazeta de Joinville, 13 de janeiro de 1880. Visitado em 18/08/2023</ref>  


Na obra '''História de Joinville - Subsídios para a Crônica da Colônia Dona Francisca''', Carlos Ficker menciona um Klatt que, em 1885, era tesoureiro da '''Cultur-Verein''', uma sociedade que buscava promover o cultivo (cultura) e a indústria na Colônia. Também há um Klatt mencionado como sendo maçom e membro da '''Vertreterschaft''', a  junta de proprietários colonos que resistiu às determinações da Câmara de Vereadores no seu início. Ficker só menciona o sobrenome, mas é muito provável que se trate de Rudolf Klatt.<ref name="Ficker"></ref>
Crispim era comerciante, com casa estabelecida na rua do Príncipe.<ref>[http://memoria.bn.br/DocReader/711608/344 Annuncios]. Gazeta de Joinville, 27 de maio de 1879. Visitado em 30/11/2023</ref> Ele também foi acionista da afamada Companhia Industrial Catharinense, uma das mais importantes indústrias do estado do fim do século 19.<ref>[http://memoria.bn.br/DocReader/711608/958 Secção Commercial] Gazeta de Joinville, 30 de junho de 1891. Visitado em 30/11/2022</ref> Crispim tinha escravos, que em 1881 a pequena Maria, filha de Cândida, fora batizada, sendo a mãe descrita como escrava de Crispim. <ref>[http://memoria.bn.br/DocReader/711608/766 Avisos Ecclesiasticos]. Gazeta de Joinville, 1 de junho de 1881. Visitado em 30/11/2023</ref>


Ele faleceu em 26 de janeiro de 1882, aos 56 anos de idade. Deixou viúva sua esposa Sofie e 4 filhos: Uma filha de 16 anos, outra de 14, um menino de 4 e outro que ainda não tinha 2 anos.<ref name="FS"></ref>
===Outros Fatos importantes:===
*1877: Mira esteve entre os que fizeram donativos para ajudar os enfermos de São Francisco do Sul, onde grassou uma epidemia de febre amarela. Ele contribuiu com 5 mil réis.<ref>[http://memoria.bn.br/DocReader/711608/108 Annuncios] Gazeta de Joinville, 2 de abril de 1878. Visitado em 22/11/2022</ref>
*1882: Morreu sua filhinha Maria, com 12 dias de vida, de "fraqueza vital".<ref>[http://memoria.bn.br/DocReader/711608/958 Avisos Ecclesiasticos] Gazeta de Joinville, 26 de abril de 1882. Visitado em 30/11/2022</ref>


===Falecimento===
Crispim faleceu em 1898, enquanto era gerente da filial de Rio Negro da Companhia Industrial.<ref>S.Thiago, Eneida Raquel. [https://repositorio.ufsc.br/bitstream/handle/123456789/75130/147682.pdf Um Caso de Liderança Luso-Brasileira na Região de Joinville: Abdon Baptista.] Orientador: Walter Fernando Piazza. 1983. Dissertação (Mestrado) – Pós-Graduação em História, UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina. Visitado em 25/10/2023</ref>


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Edição atual tal como às 16h00min de 18 de fevereiro de 2024

Crispim de Mira
Partido
Legislatura 4ª legislatura Monárquica

Em Joinville, Crispim Antônio de Oliveira Mira,[nota 1] foi vereador da 4ª Legislatura Monárquica

Vereador

  • 4ª Legislatura monárquica (1881-1883): Conquistando 34 votos nas eleições de 1880, Mira ficou na 1ª suplência.[1] Como alguns vereadores ficaram impedidos de ocupar o cargo por um tempo, Mira foi convocado para prestar o juramento na Sessão de 8 de julho de 1881,[2] mas só pôde fazê-lo no dia posterior.[3]

Informações Biográficas

Crispim nasceu em 31 de março de 1839, em São Francisco do Sul. Ele casou-se com Rosa Amália de Oliveira, uma das filhas do alferes João Gomes de Oliveira, que foi vereador em Joinville.[4]

Crispim era comerciante, com casa estabelecida na rua do Príncipe.[5] Ele também foi acionista da afamada Companhia Industrial Catharinense, uma das mais importantes indústrias do estado do fim do século 19.[6] Crispim tinha escravos, já que em 1881 a pequena Maria, filha de Cândida, fora batizada, sendo a mãe descrita como escrava de Crispim. [7]

Outros Fatos importantes:

  • 1877: Mira esteve entre os que fizeram donativos para ajudar os enfermos de São Francisco do Sul, onde grassou uma epidemia de febre amarela. Ele contribuiu com 5 mil réis.[8]
  • 1882: Morreu sua filhinha Maria, com 12 dias de vida, de "fraqueza vital".[9]

Falecimento

Crispim faleceu em 1898, enquanto era gerente da filial de Rio Negro da Companhia Industrial.[10]

Vereadores da 4ª Legislatura Monárquica
Antônio SinkeCrispim de MiraFernando RognerFrancisco Machado da LuzFrederico JordanFrederico LangeJean BauerJoão Eugênio MoreiraHenrique LepperHenrique WalterLudolfo SchultzRudolfo KlattVictorino de Souza Bacellar




Pesquisador: Patrik Roger Pinheiro - Historiador | Registro Profissional 181/SC

Como Citar
Referência

PINHEIRO, Patrik Roger. Biografia de Crispim de Mira. Memória CVJ, 2024. Disponível em: <https://memoria.camara.joinville.br/index.php?title=Crispim_de_Mira>. Acesso em: 15 de maio de 2024.

Citação com autor incluído no texto

PINHEIRO (2024)

Citação com autor não incluído no texto

(PINHEIRO, 2024)

Notas

  1. Não confundir com o filho Crispim Mira, afamado jornalista do início do século XX.

Referências

  1. Edital. Gazeta de Joinville, 6 de julho de 1880. Visitado em 20/01/2023
  2. Ata da Sessão de 8 de julho de 1881, em guarda do Arquivo Histórico de Joinville.
  3. Ata da Sessão de 9 de julho de 1881, em guarda do Arquivo Histórico de Joinville.
  4. Crispim Antonio de Oliveira Mira. Familysearch. Visitado em 30/11/2023
  5. Annuncios. Gazeta de Joinville, 27 de maio de 1879. Visitado em 30/11/2023
  6. Secção Commercial Gazeta de Joinville, 30 de junho de 1891. Visitado em 30/11/2022
  7. Avisos Ecclesiasticos. Gazeta de Joinville, 1 de junho de 1881. Visitado em 30/11/2023
  8. Annuncios Gazeta de Joinville, 2 de abril de 1878. Visitado em 22/11/2022
  9. Avisos Ecclesiasticos Gazeta de Joinville, 26 de abril de 1882. Visitado em 30/11/2022
  10. S.Thiago, Eneida Raquel. Um Caso de Liderança Luso-Brasileira na Região de Joinville: Abdon Baptista. Orientador: Walter Fernando Piazza. 1983. Dissertação (Mestrado) – Pós-Graduação em História, UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina. Visitado em 25/10/2023