Mudanças entre as edições de "Frederico Heeren"
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Com 21 anos de idade, Frederico Heeren imigrou à bordo da brique dinamarquesa Gloriosa, famosa por ter trazido à colônia algumas das lideranças ecônomicas e políticas da nascente Joinville, como [[Haltenhoff]], [[Bernardo Poschann Jr.]], Rodowicz (cronista dos primeiros anos) e o Dr. Krebs. A briqgue chegou na colônia em 27 de setembro de 1851.<ref>[https://www.joinville.sc.gov.br/wp-content/uploads/2016/06/Listas-de-imigrantes-de-Joinville-de-1851-a-1891-e-de-1897-a-1902.pdf Listas de Imigrantes], Arquivo Histórico de Joinville.</ref> Como seu pai acabou vindo para Joinville em 1853, é necessário cuidado para não confundir os dois na literatura historigráfica joinvilense. | |||
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*1855 - Membro-Fundador da Schuetzen-Verein zu Joinville, considerada o primeiro clube de tiro ao alvo do Brasil.<ref name="Ficker"></ref> | *1855 - Membro-Fundador da Schuetzen-Verein zu Joinville, considerada o primeiro clube de tiro ao alvo do Brasil.<ref name="Ficker"></ref> |
Edição das 14h35min de 28 de novembro de 2022
EM EDIÇÃO
Frederico Heeren | |
Partido(s) | |
Legislatura | 3ª legislatura Monárquica |
Assinatura |
Em Joinville, Frederico Heeren foi vereador da 3ª Legislatura Monárquica.
Vereador
- 3ª Legislatura Monárquica (1877-1881): Eleito vereador, Frederico Heeren foi um dos vereadores implicados no processo judicial que suspendeu 5 deles por cerca de um mês, por crime de responsabilidade.
- Ver artigo principal: Assembleia Legislativa Provincial versus Câmara de Joinville
Informações Biográficas
Imigração
Com 21 anos de idade, Frederico Heeren imigrou à bordo da brique dinamarquesa Gloriosa, famosa por ter trazido à colônia algumas das lideranças ecônomicas e políticas da nascente Joinville, como Haltenhoff, Bernardo Poschann Jr., Rodowicz (cronista dos primeiros anos) e o Dr. Krebs. A briqgue chegou na colônia em 27 de setembro de 1851.[1] Como seu pai acabou vindo para Joinville em 1853, é necessário cuidado para não confundir os dois na literatura historigráfica joinvilense.
Vida em Joinville
Frederico Heeren foi engenheiro e agrimensor.[2]
- 1855 - Membro-Fundador da Schuetzen-Verein zu Joinville, considerada o primeiro clube de tiro ao alvo do Brasil.[2]
- 1856 - Inspetor da Colônia na gestão do diretor Aubé. Heeren os substituiu algumas vezes que Aubé precisou se ausentar.[2]
- 1857 - Heeren assina, com outros cidadãos, uma petição enviada à presidência da província de Santa Catarina, solicitando a elevação de Joinville à condição de Vila, o que permitiria formar uma Câmara Municipal própria.[2]
- 1862 - Eliminado o cargo de inspétor da Colônia. Heeren se mudou para Brusque, onde autou como agrimensor.[2]
- 1867 - Diretor interino da Colônia Príncipe Dom Pedro, na região de Itajaí.[2]
- 1869 - Volta para Joinville, onde é empregado pela Domaine do Príncipe de Joinville.[2]
- 1871 - Assume o cargo de agente do correio.[2]
- 1870 - Deixa o cargo de agente do correio.[2]
- 1886 - Eleito juiz de paz com 60 votos.[3]
Família
Frederico foi casado com Marie, filha de Haltenhoff.[2]
Frederico Heeren era irmão de Agusto. Como ambos exerciam a mesma profissão (engenheiros e agrimensores) e algumas vezes eram citados só pelo sobrenome, é importante cuidar para não confundi-los ao ler sobre nas obras historiográficas.
Sua filha, Mella Kroehne, foi representada por Cristina Oliveira no filme "Uma Carta para Ferdinand".
Pesquisador: Patrik Roger Pinheiro - Historiador | Registro Profissional 181/SC
Como Citar |
Referência
PINHEIRO, Patrik Roger. Biografia de Frederico Heeren. Memória CVJ, 2024. Disponível em: <https://memoria.camara.joinville.br/index.php?title=Frederico_Heeren>. Acesso em: 14 de maio de 2024. |
Citação com autor incluído no texto
PINHEIRO (2024) |
Citação com autor não incluído no texto
(PINHEIRO, 2024) |
Referências
- ↑ Listas de Imigrantes, Arquivo Histórico de Joinville.
- ↑ 2,0 2,1 2,2 2,3 2,4 2,5 2,6 2,7 2,8 2,9 Ficker, Carlos. História de Joinville - Crônicas da Colônia Dona Francisca. Joinville: Letra D'água, 2003. ISBN: 85-87648-39-X
- ↑ Sociedade de Amigos de Joinville. Álbum do Centenário de Joinville. 1951. Curitiba: Gráf. Mundial.