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Em Joinville, '''João (Johann) Colin''' foi vereador da [[1887-1890 - 6ª Legislatura Monárquica|6ª Legislatura Monárquica]] e da [[1892-1893 - 2ª Legislatura da Primeira República|2ª Legislatura da Primeira República]]. Não confundir com o [[João Colin]] que foi prefeito em joinville. | Em Joinville, '''João (Johann) Colin''' foi vereador da [[1887-1890 - 6ª Legislatura Monárquica|6ª Legislatura Monárquica]] e da [[1892-1893 - 2ª Legislatura da Primeira República|2ª]] e [[1893-1895 - 3ª Legislatura da Primeira República|3ª Legislatura da Primeira República]]. Não confundir com o [[João Colin]] que foi prefeito em joinville. | ||
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*'''2ª Legislatura da Primeira República (1892-1893):''' Sendo eleito vereador nas eleições de 1891, com 504 votos,<ref>Kolonie Zeitung, 1 de setembro de 1891.</ref> João Colin tomou posse em 1º de janeiro de 1892. No mesmo dia, duas horas depois, soube-se que as eleições de 1891 foram invalidadas e um conselho de intendentes foi nomeado pelo novo governo catarinense. Era o reflexo em Joinville das dificuldades políticas vividas na capital do estado, pois em 29 de dezembro de 1891 Lauro Müller renunciava ao cargo de governador de santa Catarina.<ref name="Elly">Elly Herkenhoff. Joinville - Nossos Prefeitos: 1869-1903. Joinville: Prefeitura de Joinville, 1984.</ref> No entanto, João Colin estava entre os intendentes nomeados pela junta governativa que tomou o poder.<ref>Circular de 17 de janeiro de 1892, em guarda do Arquivo Historico de Joinville.</ref> A historiadora Raquel de S.Thiago informou que João Colin fazia parte da ala Federalista do Norte Catarinense. Sem dúvida sua adesão à causa federalista motivou essa nomeação.<ref>Eneida Raquel de S.Thiago. Um Caso de Liderança Luso-Brasileira na Região de Joinville: Abdon Baptista. Orientador: Walter Fernando Piazza. 1983. Dissertação (Mestrado) – Pós-Graduação em História, UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina. Disponível em: https://repositorio.ufsc.br/bitstream/handle/123456789/75130/147682.pdf. Visitado em 25/10/2023</ref> | *'''2ª Legislatura da Primeira República (1892-1893):''' Sendo eleito vereador nas eleições de 1891, com 504 votos,<ref>Kolonie Zeitung, 1 de setembro de 1891.</ref> João Colin tomou posse em 1º de janeiro de 1892. No mesmo dia, duas horas depois, soube-se que as eleições de 1891 foram invalidadas e um conselho de intendentes foi nomeado pelo novo governo catarinense. Era o reflexo em Joinville das dificuldades políticas vividas na capital do estado, pois em 29 de dezembro de 1891 Lauro Müller renunciava ao cargo de governador de santa Catarina.<ref name="Elly">Elly Herkenhoff. Joinville - Nossos Prefeitos: 1869-1903. Joinville: Prefeitura de Joinville, 1984.</ref> No entanto, João Colin estava entre os intendentes nomeados pela junta governativa que tomou o poder.<ref>Circular de 17 de janeiro de 1892, em guarda do Arquivo Historico de Joinville.</ref> A historiadora Raquel de S.Thiago informou que João Colin fazia parte da ala Federalista do Norte Catarinense. Sem dúvida sua adesão à causa federalista motivou essa nomeação.<ref>Eneida Raquel de S.Thiago. Um Caso de Liderança Luso-Brasileira na Região de Joinville: Abdon Baptista. Orientador: Walter Fernando Piazza. 1983. Dissertação (Mestrado) – Pós-Graduação em História, UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina. Disponível em: https://repositorio.ufsc.br/bitstream/handle/123456789/75130/147682.pdf. Visitado em 25/10/2023</ref> | ||
*'''3ª Legislatura da Primeira República (1893-1895):''' Aparentemente Sinke perdeu o interesse pelo cargo de vereador, já que a partir de 20 de março de 1893 ele não compareceu mais às sessões da casa,<ref>Ata da Sessão Ordinária de 13 de janeiro de 1869, em guarda do Arquivo Historico de Joinville.</ref> até que seu cargo foi dado por abandonado. Em 31 de agosto foi realizada uma eleição para o preenchimento dessa vaga, tendo [[João Paulo Schmalz]] vencido esse pleito.<ref>Ata da Sessão Extraordinária de 13 de setembro de 1869, em guarda do Arquivo Historico de Joinville.</ref> | |||
:Mas o cargo de vereador voltou a procurá-lo: Com a derrota dos federalistas na revolução, houve um expurgo de pessoas ligadas a essa causa, e na câmara de Joinville alguns vereadores foram exonerados. Por telegrama do interventor federal no estado, [https://pt.wikipedia.org/wiki/Ant%C3%B4nio_Moreira_C%C3%A9sar Antônio Moreira César], Sinke foi nomeado vice-presidente da casa, em clara contradição à lei, que ordenava eleição entre os pares.<ref>Ata da Sessão Extraordinária de 23 de abril de 1894, em guarda do Arquivo Historico de Joinville.</ref> Uma hipótese para esse fato é a de que Sinke abandonou a Câmara Municipal porque não queria participar do governo federalista, e talvez por isso tenha sido escolhido depois para o cargo de vice, como homem de confiança na causa do poder centralizador. Vale a pena reforçar que a ideia é apenas uma conjectura. | |||
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Edição das 16h56min de 14 de junho de 2023
EM EDIÇÃO - TEXTO PRECISA SER ARRUMADO
João Colin | |
Foto: Livro do Álbum do Centenário de Joinville. | |
Partido | |
Legislatura | 6ª legislatura Monárquica e 2ª e 3ª legislaturas da Primeira República |
Em Joinville, João (Johann) Colin foi vereador da 6ª Legislatura Monárquica e da 2ª e 3ª Legislatura da Primeira República. Não confundir com o João Colin que foi prefeito em joinville.
Vereador
- 6ª Legislatura Monárquica (1887-1890): Nas eleições de 1886, João Colin conquistou 11 votos, sendo um dos 4 vereadores que se elegeram sem a necessidade de participar do segundo escurtínio para completar a Câmara.[1]
- 2ª Legislatura da Primeira República (1892-1893): Sendo eleito vereador nas eleições de 1891, com 504 votos,[2] João Colin tomou posse em 1º de janeiro de 1892. No mesmo dia, duas horas depois, soube-se que as eleições de 1891 foram invalidadas e um conselho de intendentes foi nomeado pelo novo governo catarinense. Era o reflexo em Joinville das dificuldades políticas vividas na capital do estado, pois em 29 de dezembro de 1891 Lauro Müller renunciava ao cargo de governador de santa Catarina.[3] No entanto, João Colin estava entre os intendentes nomeados pela junta governativa que tomou o poder.[4] A historiadora Raquel de S.Thiago informou que João Colin fazia parte da ala Federalista do Norte Catarinense. Sem dúvida sua adesão à causa federalista motivou essa nomeação.[5]
- 3ª Legislatura da Primeira República (1893-1895): Aparentemente Sinke perdeu o interesse pelo cargo de vereador, já que a partir de 20 de março de 1893 ele não compareceu mais às sessões da casa,[6] até que seu cargo foi dado por abandonado. Em 31 de agosto foi realizada uma eleição para o preenchimento dessa vaga, tendo João Paulo Schmalz vencido esse pleito.[7]
- Mas o cargo de vereador voltou a procurá-lo: Com a derrota dos federalistas na revolução, houve um expurgo de pessoas ligadas a essa causa, e na câmara de Joinville alguns vereadores foram exonerados. Por telegrama do interventor federal no estado, Antônio Moreira César, Sinke foi nomeado vice-presidente da casa, em clara contradição à lei, que ordenava eleição entre os pares.[8] Uma hipótese para esse fato é a de que Sinke abandonou a Câmara Municipal porque não queria participar do governo federalista, e talvez por isso tenha sido escolhido depois para o cargo de vice, como homem de confiança na causa do poder centralizador. Vale a pena reforçar que a ideia é apenas uma conjectura.
Informações Biográficas
João Colin fez parte da comissão que tomou à liderança em conclamar o povo para ajudar na criação do Corpo de Bombeiros de Joinville, em 1892.[9]
Quando Gumercindo Saraiva e o exército federalista passou por Joinville, eles levaram "emprestados" inúmeros cavalos dos colonos locais. Buscando mitigar as perdas, uma comissão foi criada para contabilizar o número de cavalos desaparecidos e o valor dos mantimentos fornecidos aos revolunionários. João Colin esteve entre os membros dessa comissão.[9]
Vereadores da 2ª Legislatura da Primeira República |
Abdon Batista • Antônio José Ribeiro • Ernesto Canac • João Colin • João Schroeder • Henrique Walter • Henrique Hänsch |
Pesquisador: Patrik Roger Pinheiro - Historiador | Registro Profissional 181/SC
Como Citar |
Referência
PINHEIRO, Patrik Roger. Biografia de Johann Colin. Memória CVJ, 2024. Disponível em: <https://memoria.camara.joinville.br/index.php?title=Johann_Colin>. Acesso em: 9 de maio de 2024. |
Citação com autor incluído no texto
PINHEIRO (2024) |
Citação com autor não incluído no texto
(PINHEIRO, 2024) |
Referências
- ↑ Sociedade de Amigos de Joinville. Álbum do Centenário de Joinville. 1951. Curitiba: Gráf. Mundial.
- ↑ Kolonie Zeitung, 1 de setembro de 1891.
- ↑ Elly Herkenhoff. Joinville - Nossos Prefeitos: 1869-1903. Joinville: Prefeitura de Joinville, 1984.
- ↑ Circular de 17 de janeiro de 1892, em guarda do Arquivo Historico de Joinville.
- ↑ Eneida Raquel de S.Thiago. Um Caso de Liderança Luso-Brasileira na Região de Joinville: Abdon Baptista. Orientador: Walter Fernando Piazza. 1983. Dissertação (Mestrado) – Pós-Graduação em História, UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina. Disponível em: https://repositorio.ufsc.br/bitstream/handle/123456789/75130/147682.pdf. Visitado em 25/10/2023
- ↑ Ata da Sessão Ordinária de 13 de janeiro de 1869, em guarda do Arquivo Historico de Joinville.
- ↑ Ata da Sessão Extraordinária de 13 de setembro de 1869, em guarda do Arquivo Historico de Joinville.
- ↑ Ata da Sessão Extraordinária de 23 de abril de 1894, em guarda do Arquivo Historico de Joinville.
- ↑ 9,0 9,1 Carlos Ficker. História de Joinville - Subsídios para a Crônica da Colônia Dona Francisca. Joinville: Impressora Ipiranga, 1965.
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