Mudanças entre as edições de "Frederico Lange"

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=Informações Biográficas=
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===Imigração===
===Vida na Europa===
Haltenhoff migrou do reino de Hanover para a Colônia Dona Francisca na brigue dinamarquesa Gloriosa, em 1851, sendo essa a terceira embarcação de imigrantes. Junto, trouxe sua esposa Dorothea e três filhas,<ref>[https://www.joinville.sc.gov.br/wp-content/uploads/2016/06/Listas-de-imigrantes-de-Joinville-de-1851-a-1891-e-de-1897-a-1902.pdf Listas de Imigrantes], Arquivo Histórico de Joinville.</ref> que se casariam com pessoas de grande vulto na colônia: Maria, que se casaria com o engenheiro e futuro vereador [[Frederico Heeren]]; Anna, que se casaria com Aubé e emprestaria seu nome à localidade de Anaburgo; e Louise, que se casaria com Otto Niemeyer.
Frederico nasceu no ducado de [https://pt.wikipedia.org/wiki/Ducado_de_Esl%C3%A9svico Schleswig], era filho de um pastor e neto de um Coronel (Karl Friedrich von Lange). Na época em ele nasceu, o rei dinamarquês era o duque dos ducados de Schleswig e Holstein, mas ambos os ducados eram formalmente independentes em relação à Dinamarca, só compartilhando o mesmo soberano. Mas nos dias de Lange, a Dinamarca tentou anexar de vez os ducados e os germânicos que viviam neles não aceitaram e deflagraram a primeira [https://pt.wikipedia.org/wiki/Guerra_dos_Ducados_do_Elba Guerra dos Ducados (1848 a 1851)], da qual Lange tomou parte ao lado dos alemães, que foi derrotado nessa primeira fase da guerra.
 
===A Guerra do Prata e vinda à Joinville===
Findada a guerra com vantagem para a Dinamarca, muitos oficiais e soldados dos condados alemães, decepcionados, vieram parar em Joinville, mas Frederico decidiu buscar ocupação às ordens do exército imperial brasileiro, lutando na [https://pt.wikipedia.org/wiki/Guerra_do_Prata Guerra do Prata] e estando em operação no Uruguai.
A guerra terminou em 1852, com vitória para o Brasil e aliados, mas Lange deu baixa somente em 1855. Embolsando seu merecido soldo, ele decidiu voltar à Europa, mas antes fez uma visitinha ao seu irmão, Carl, que já estava vivendo na Colônia Dona Francisca desde 1852. Frederico viu a Colônia, gostou e ficou.


===Início da Colônia===
===Início da Colônia===

Edição das 17h15min de 25 de outubro de 2022

Frederico Lange
Frederico lange.png
Foto: acervo do Arquivo Histórico de Joinville
Partido(s) Partido Liberal (1831)
Legislatura 1ª, 2ª, 3ª e 4ª legislatura Monárquica
Assinatura Haltenhoff assina.png

Em Joinville, Frederico Lange, também conhecido por Friedrich ou Fritz, foi vereador da , , e 4ª Legislatura Monárquica, .

Vereador

1ª Legislatura monárquica (1969-1974): Fazendo 142 votos pelo Partido Liberal, Haltenhoff foi o 2º vereador mais votado nas eleições de 1868.[1] Como o vereador mais votado, Jacob Mueller, mudou-se de Joinville para Curitiba antes da instalação da Câmara, Haltenhoff assumiu a presidência da casa, como vereador mais votado entre os que assumiram o cargo.

2ª Legislatura monárquica (1874-1877):

3ª Legislatura monárquica (1877-1881): Recebendo 87 votos em 1880, frederico foi reeleito vereador pela terceira vez consecutiva.[1]

4ª Legislatura monárquica (1881-1883 ):

Informações Biográficas

Vida na Europa

Frederico nasceu no ducado de Schleswig, era filho de um pastor e neto de um Coronel (Karl Friedrich von Lange). Na época em ele nasceu, o rei dinamarquês era o duque dos ducados de Schleswig e Holstein, mas ambos os ducados eram formalmente independentes em relação à Dinamarca, só compartilhando o mesmo soberano. Mas nos dias de Lange, a Dinamarca tentou anexar de vez os ducados e os germânicos que viviam neles não aceitaram e deflagraram a primeira Guerra dos Ducados (1848 a 1851), da qual Lange tomou parte ao lado dos alemães, que foi derrotado nessa primeira fase da guerra.

A Guerra do Prata e vinda à Joinville

Findada a guerra com vantagem para a Dinamarca, muitos oficiais e soldados dos condados alemães, decepcionados, vieram parar em Joinville, mas Frederico decidiu buscar ocupação às ordens do exército imperial brasileiro, lutando na Guerra do Prata e estando em operação no Uruguai. A guerra terminou em 1852, com vitória para o Brasil e aliados, mas Lange deu baixa somente em 1855. Embolsando seu merecido soldo, ele decidiu voltar à Europa, mas antes fez uma visitinha ao seu irmão, Carl, que já estava vivendo na Colônia Dona Francisca desde 1852. Frederico viu a Colônia, gostou e ficou.

Início da Colônia

Sendo jurista e contador, desde o início Haltenhoff foi uma liderança na crescente colônia Dona Francisca. Já em 1851, quando a colônia votou a composição de uma comissão para criar os estatutos da comuna, Haltenhoff não só estava entre os 11 eleitos, como foi o relator, usando como modelo os estatutos de Hanover. Ele também foi escolhido como um dos 3 membros da direção da Colônia nos seus primórdios, quando Benno von Frankenberg era o diretor.[2]

O Empreendedor

O dinâmico Haltenhoff era proprietário de uma olaria. A maior parte dos tijolos que hoje compõe o museu nacional de imigração veieram da olaria dele.[1]

Outros fatos importantes

  • 1855 - Eleito juiz de paz
  • 1855 - Haltenhoff apresenta os estatutos para a criação da Schuetzen-Verein zu Joinville, considerado o primeiro clube de tiro ao alvo do Brasil
  • 1857 - Haltenhoff assina, com outros cidadãos, uma petição enviada à presidência da província de Santa Catarina, solicitando a elevação de Joinville à condição de Vila, o que permitiria formar uma Câmara Municipal própria.
  • 1863 - Designado sub-delegado de polícia
  • 1865 - Convocação para a guerra do Paraguai: Na condição de sub-delegado de polícia, Haltenhoff lançou uma enfática convocação aos colonos, incentivando-os a formarem um batalhão em defesa do Brasil na Guerra do Paraguai, os famosos voluntários da Pátria.[1]

Haltenhoff no fim de sua vida

Em 1870 Haltenhoff se tornou viúvo. Em 1873, por motivo de doença, ele renunciou ao cargo de presidente da câmara e em 1874 regressou à França, onde morreu um ano depois, com 73 anos de idade. A rua que liga a 9 de março à Engenheiro Niemeyer chamava-se rua Haltenhoff, homenageando a pessoa nada incomum abordada nesse vídeo. Mais tarde o nome da rua foi alterado para “São Joaquim”, de modo que não há atualmente na cidade nenhum logradouro que remeta à atuante personalidade do primeiro presidente da história do legislativo joinvilense.[3]

Presidente da Câmara Municipal de Joinville
Presidente em 1868-1973 Sucedido por
Frederico Lange
Vereadores da 1ª Legislatura Monárquica
Adolph HaltenhoffBenno von FrankenbergBernardo Poschaan Jr.Carlos MonichFrederico JordanFrederico LangeFrederico SchlemmJacob RichlinJean BauerLudovico von LaspergOttokar Dörffel




Pesquisador: Patrik Roger Pinheiro - Historiador | Registro Profissional 181/SC

Como Citar
Referência

PINHEIRO, Patrik Roger. Biografia de Frederico Lange. Memória CVJ, 2024. Disponível em: <https://memoria.camara.joinville.br/index.php?title=Frederico_Lange>. Acesso em: 15 de maio de 2024.

Citação com autor incluído no texto

PINHEIRO (2024)

Citação com autor não incluído no texto

(PINHEIRO, 2024)

Referências

  1. 1,0 1,1 1,2 1,3 Ficker, Carlos. História de Joinville - Crônicas da Colônia Dona Francisca. 2 Ed. Joinville: Impressora Ipiranga, 1965. ISBN: 8578020197
  2. Rodowicz-Oswiecimsky, Theodor. A Colônia Dona Francisca no Sul do Brasil. Florianópolis: Ed. da UFSC, FCC; Joinville: FCJ, 1992.
  3. Herkenhoff, E. Nossos Prefeitos - 1869-1903. Joinville: Prefeitura de Joinville, 1984.