Mudanças entre as edições de "Frederico Lange"
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*1863 - Passou a dirigir a serraria do Príncipe, que ficava nas margens do rio Cubatão, na altura da confluência com o Rio da Prata. | *1863 - Passou a dirigir a serraria do Príncipe, que ficava nas margens do rio Cubatão, na altura da confluência com o Rio da Prata. | ||
*1867 - Casou-se com Elisa Müller, irmã de Jacob Müller. | *1867 - Casou-se com Elisa Müller, irmã de Jacob Müller. | ||
*1880 - Recebe de Dom Pedro II a patente de major comandante da guarda nacional. | *1880 - Recebe de Dom Pedro II a patente de major comandante da guarda nacional.<ref>[http://memoria.bn.br/DocReader/DocReader.aspx?bib=711608&pesq=%22frederico%20lange%22&pasta=ano%20188&hf=memoria.bn.br&pagfis=550 Noticias Locaes - Guarda Nacional]. Gazeta de Joinville, 25 de maio de 1880.</ref> | ||
===Frederico Lange no fim de sua vida=== | ===Frederico Lange no fim de sua vida=== |
Edição das 17h29min de 25 de outubro de 2022
Frederico Lange | |
Foto: acervo do Arquivo Histórico de Joinville | |
Partido(s) | Partido Liberal (1831) |
Legislatura | 1ª, 2ª, 3ª e 4ª legislatura Monárquica |
Assinatura |
Em Joinville, Frederico Lange, também conhecido por Friedrich ou Fritz, foi vereador da 1ª, 2ª, 3ª e 4ª Legislatura Monárquica, .
Vereador
1ª Legislatura monárquica (1969-1974): Fazendo 142 votos pelo Partido Liberal, Haltenhoff foi o 2º vereador mais votado nas eleições de 1868.[1] Como o vereador mais votado, Jacob Mueller, mudou-se de Joinville para Curitiba antes da instalação da Câmara, Haltenhoff assumiu a presidência da casa, como vereador mais votado entre os que assumiram o cargo.
2ª Legislatura monárquica (1874-1877): Reeleito vereador.
3ª Legislatura monárquica (1877-1881): Lange ficou na suplência, mas acabou sendo convocado devido a uma processo judicial que suspendeu cinco vereadores por cerca de um mês.
- Ver artigo principal: Congresso Estadoal versus Câmara de Joinville
4ª Legislatura monárquica (1881-1883 ): Recebendo 87 votos em 1880, frederico foi reeleito vereador pela terceira vez consecutiva.[1]
Informações Biográficas
Vida na Europa
Frederico nasceu no ducado de Schleswig, era filho de um pastor e neto de um Coronel (Karl Friedrich von Lange). Na época em ele nasceu, o rei dinamarquês era o duque dos ducados de Schleswig e Holstein, mas ambos os ducados eram formalmente independentes em relação à Dinamarca, só compartilhando o mesmo soberano. Mas nos dias de Lange, a Dinamarca tentou anexar de vez os ducados e os germânicos que viviam neles não aceitaram e deflagraram a primeira Guerra dos Ducados (1848 a 1851), da qual Lange tomou parte ao lado dos alemães, que foi derrotado nessa primeira fase da guerra.
A Guerra do Prata e vinda à Joinville
Findada a guerra com vantagem para a Dinamarca, muitos oficiais e soldados dos condados alemães, decepcionados, vieram parar em Joinville, mas Frederico decidiu buscar ocupação às ordens do exército imperial brasileiro, lutando na Guerra do Prata e estando em operação no Uruguai. A guerra terminou em 1852, com vitória para o Brasil e aliados, mas Lange deu baixa somente em 1855. Embolsando seu merecido soldo, ele decidiu voltar à Europa, mas antes fez uma visitinha ao seu irmão, Carl, que já estava vivendo na Colônia Dona Francisca desde 1852. Frederico viu a Colônia, gostou e ficou.
Início da Colônia
Sendo jurista e contador, desde o início Haltenhoff foi uma liderança na crescente colônia Dona Francisca. Já em 1851, quando a colônia votou a composição de uma comissão para criar os estatutos da comuna, Haltenhoff não só estava entre os 11 eleitos, como foi o relator, usando como modelo os estatutos de Hanover. Ele também foi escolhido como um dos 3 membros da direção da Colônia nos seus primórdios, quando Benno von Frankenberg era o diretor.[2]
Outros fatos importantes
- 1863 - Passou a dirigir a serraria do Príncipe, que ficava nas margens do rio Cubatão, na altura da confluência com o Rio da Prata.
- 1867 - Casou-se com Elisa Müller, irmã de Jacob Müller.
- 1880 - Recebe de Dom Pedro II a patente de major comandante da guarda nacional.[3]
Frederico Lange no fim de sua vida
Frederico Lange terminou seus 62 anos de vida na tranquila Campo Alegre, em 1894, quando buscava chegar a São Bento do Sul.[4]
Presidente da Câmara Municipal de Joinville | ||
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Precedido por Adolph Haltenhoff |
Presidente em 1874 | Sucedido por Ottokar Dörffel |
Pesquisador: Patrik Roger Pinheiro - Historiador | Registro Profissional 181/SC
Como Citar |
Referência
PINHEIRO, Patrik Roger. Biografia de Frederico Lange. Memória CVJ, 2024. Disponível em: <https://memoria.camara.joinville.br/index.php?title=Frederico_Lange>. Acesso em: 15 de maio de 2024. |
Citação com autor incluído no texto
PINHEIRO (2024) |
Citação com autor não incluído no texto
(PINHEIRO, 2024) |
Referências
- ↑ 1,0 1,1 Ficker, Carlos. História de Joinville - Crônicas da Colônia Dona Francisca. 2 Ed. Joinville: Impressora Ipiranga, 1965. ISBN: 8578020197
- ↑ Rodowicz-Oswiecimsky, Theodor. A Colônia Dona Francisca no Sul do Brasil. Florianópolis: Ed. da UFSC, FCC; Joinville: FCJ, 1992.
- ↑ Noticias Locaes - Guarda Nacional. Gazeta de Joinville, 25 de maio de 1880.
- ↑ Herkenhoff, E. Nossos Prefeitos - 1869-1903. Joinville: Prefeitura de Joinville, 1984.
- Vereadores do Período Monárquico
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